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quinta-feira, 14 de março de 2013

Familiares de BM detido por fazer denúncia ao MP fazem protesto e são recebidos pelo Secretário de Segurança Pública Após fazer denúncia ao Ministério Público de Goiás sobre possíveis irregularidades encontradas no certame de Concursos Internos Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO) o Cabo BM Júlio Fagner Alves de Almeida, foi detido com a justificativa de o militar ter exposto a instituição.


FotoFamiliares de BM detido por fazer denúncia ao MP fazem protesto e são recebidos pelo Secretário de Segurança Pública Após fazer denúncia ao Ministério Público de Goiás sobre possíveis irregularidades encontradas no certame de Concursos Internos Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO) o Cabo BM Júlio Fagner Alves de Almeida, foi detido com a justificativa de o militar ter exposto a instituição. A família do cabo está indignada com tal postura por parte do Comando do CBMGO e realizaram uma manifestação, na tarde desta quinta-feira (14), em frente à Secretária de Segurança Pública e Justiçam do Estado de Goiás (SSPJ-GO). Os familiares do militar e os Deputados estaduais Major Araújo (PRB) e Mauro Rubem (PT) foram recebidos pelo Secretário de Segurança Pública Joaquim Mesquita. Para Major Araújo o secretário foi muito evasivo. “Joaquim Mesquita defendeu a hierarquia militar e disse ser muito difícil para os pais, que são civis, entenderem os regulamentos militares. Sugeriu a criação de um seminário para discutir o regulamento.”, afirmou Araújo. O parlamentar salienta ainda que é preciso cessar com a perseguição daqueles que manifestam suas opiniões. “O Cabo BM Júlio está sendo punido arbitrariamente. Ele tem atuando muito nas redes sociais fazendo críticas ao governo, e isso tem incomodado. Ele participou de uma reunião com as Praças do BM, sobre os certames dos concursos internos, fez questionamentos que não foram bem recebidos por parte do comando do CBMGO. Não satisfeito com as respostas que recebeu, foi ao MP denunciar e agora está sendo punido por ter tentado exercer a liberdade de exigir seus direitos”, lamentou Araújo.

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