Professora é espancada dentro de casa no Guará; polícia investiga o casoAngélica Machado acusa o pai da ex-namorada do filho, de 21 anos, de agredi-la com socos e pontapés
Publicação: 27/03/2013 20:48 Atualização: 28/03/2013 15:03
Violência teria ocorrido na noite do dia 17 deste mês, na QE 34 do Guará |
Uma professora acusa o pai da ex-namorada do filho dela, 21 anos, além da mulher e uma filha de agredi-la com socos e chutes, além de xingamentos. A violência teria sido praticada na noite do dia 17 deste mês, na QE 34 do Guará. Angélica Machado de Mendonça Cavalcante, 40 anos, afirma ter desmaiado após o primeiro golpe. Mesmo caída, ela conta que o suposto agressor continuou a chutá-la. O motivo seria um relacionamento entre o filho da vítima e a do acusado, que não aceitava o romance. O caso foi registrado na 4ª Delegacia de Polícia (Guará) e Angélica pretende entrar com um processo na Justiça ainda esta semana.
Segundo Angélica, o homem identificado como Ednaldo Brito a chamou pelo interfone da casa dela para entregar os pertences do ex-namorado. "Quando abri o portão, ele me deu um soco e começou a me chutar. Vivi uma coisa que nunca imaginei passar", disse. Angélica disse que o filho começou a namorar a menina no ano passado, mas o pai ligava ameaçando, dizendo que era para ele se afastar da jovem. "Como se eu tivesse algum controle dos dois. Eles trocavam cartinhas e a menina dizia que não ia desistir do meu filho. Tentava orientá-los, mas como vou impedir?", criticou.
Leia mais notícias em Cidades
Angélica disse ter aberto o portão de casa para Ednaldo por acreditar que ele queria conversar sobre o assunto. "Eu não sou louca de deixar quatro pessoas exaltadas entrarem na minha casa. Ele parecia tranquilo, mas na verdade foi lá só para me bater e xingar. Abri o portão na inocência", relatou. Além de Ednaldo, Angélica também afirma que foi chutada pela mulher dele, Valdimeire, e a filha, que, segundo Angélica, se chama Juliana e tem cerca de 25 anos. "Me chamaram de vagabunda, puta, prostituta. Foi terrível", relatou.
Para a professora, a atitude foi covarde. "Eu to de um jeito que não sei dizer o que sinto. Esse negócio de bater em mulher é coisa do passado. Lascam a mão na gente como se fossemos qualquer coisa. Eu nunca tinha levado um soco na cara. Foi a pior coisa que eu já vivi e esse crime não pode ficar impune", desabafou. A vítima ainda disse ter sido ameaçada pelo agressor. "O que ele me falou: já tenho passagem pela polícia. Não tenho medo e a senhora só tem a perder", revelou. "Isso é muito sério", avaliou.
A Divisão de Comunicação Social informou que a 4ª Delegacia de Polícia (Guará) instaurou inquérito para apurar o crime. Segundo Angélica, no dia da agressão, policias fizeram diligências na casa dos acusados, mas ninguém foi encontrado no local. A reportagem tentou contato com Ednaldo em dois números de celular e um telefone fixo informados no boletim de ocorrência, porém os telefones estavam desligados.
Confira a reportagem da TV Brasília