O sargento da Polícia Militar (PM), de 45 anos, suspeito de matar um cabo da corporação, de 43, no dia último dia 14, está internado em estado grave em um hospital de Goiânia. Na última quarta-feira (20) ele foi atingido por quatro tiros no tórax e nas costas quando chegava em sua casa, no Setor Três Marias, região sudoeste da capital. Vários policiais ficam na porta da unidade de saúde fazendo a segurança do local.
O caso está sendo investigado. De acordo com a polícia, um homem em uma motocicleta teria sido o autor dos disparos. Após ser baleado, o sargento foi levado para o Centro de Assistência Integral a Saúde (Cais) do Setor Novo Horizonte. Lá, de acordo com um policial, o grupo do qual fazia parte o atirador teria tentado invadir Cais para matar o sargento, mas não conseguiu. Logo depois, o sargento foi transferido para o Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo) e desde quinta-feira (21), está em um hospital particular.
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Para a Polícia Militar, o caso ocorrido com o sargento é tratado como um assalto. "O crime será investigado pela corregedoria. A causa que estamos trabalhando é a que seja um assalto", disse o comandante do policiamento da capital, coronel Walter Azeredo Veríssimo.
Já no entendimento da Polícia Civil, o atentado pode ter sido motivado por vingança, uma vez que não está descartado a possibilidade, segundo a polícia, de que o sargento tenha participado ou até mesmo sido o executor do crime.
"Estamos investigando. inclusive, foi solicitado essa ocorrência aqui para a Delegacia de Homicídios para que possamos definir essas situações", explica o titular da delegacia, Murilo Polati.
Um forte esquema de segurança foi montado para garantir a segurança do sargento. Três carros de polícia ficam na porta e policiais também protegem a porta do quarto onde ele está.
Crime
O cabo foi assassinado em uma avenida do Setor Cidade Jardim, em Goiânia. De acordo com testemunhas, dois homens em uma motocicleta se aproximaram da caminhonete onde ele estava e atiraram sete vezes.
O cabo foi assassinado em uma avenida do Setor Cidade Jardim, em Goiânia. De acordo com testemunhas, dois homens em uma motocicleta se aproximaram da caminhonete onde ele estava e atiraram sete vezes.
Segundo as investigações, ele e o sargento faziam negócios irregulares com compra e venda de propriedades rurais. Outros policiais militares estão sendo de participarem deste caso.
Além desta ligação, o cabo também é investigado por outros atos. Pesam contra ele a suspeita de envolvimento no desaparecimento e morte do estudante Murilo Soares Rodrigues e de Paulo Sérgio Rodrigues, em 2005. Um ano antes, ele também teria atirado contra a casa do então senador Demóstenes Torres.
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