O pedreiro José Marcolino da Silva foi condenado, na última terça-feira (19/3), pelo Tribunal do Júri de Luziânia, a 30 anos e 11 meses de reclusão, pelo assassinato de ex-mulher, Sílvia Melo da Silva, e do namorado dela, João Carlos Batista Fernandes. O crime ocorreu no dia 12 de novembro de 2011, por volta das 16 horas, no Setor Mandú II, em Luziânia.
Conforme sustentado pela promotora de Justiça Marina Mello de Lima Almeida na denúncia criminal, inconformado com o fim do relacionamento e com a possibilidade de a ex-mulher se relacionar com outra pessoa, José Marcolino aproximou-se do casal, que havia se encontrado na Avenida Alfredo Nasser, naquele setor, e disparou várias vezes contra ambos, com um revólver calibre 38. Ele não possuía autorização da arma de fogo.
Segundo relatado pela promotora, titular da Promotoria de Defesa da Mulher de Luziânia, desde maio de 2009 havia a determinação judicial de medida protetiva de urgência favorável a Sílvia Melo, que impedia a aproximação do ex-marido. Conforme apurado em inquérito policial, José Marcolino foi casado com a ex-mulher por 15 anos e eles tiveram duas filhas.
Contudo, à época dos fatos já estavam separados havia três anos, mas moravam na mesma casa. De acordo com a denúncia, o acusado perseguia Sílvia e se recusava a deixar a residência até que esta fosse vendida.
A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Ricardo Rangel de Andrade e a presidência do Tribunal do Júri coube à juíza Soraya Fagury Brito. Além do duplo homicídio, José Marcolino também foi acusado porte ilegal da arma de fogo. Na sentença, foi determinada ainda a condenação a dois meses de detenção, pelo descumprimento da medida protetiva e o pagamento de indenização de R$ 10 mil a título de compensação pelos danos morais sofridos pelas famílias das vítimas.
(As informações são do MP-GO)
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