A sinalização de que o PT deverá abrir mão de uma candidatura própria em pelo menos seis Estados na disputa eleitoral deste ano não é o suficiente para "distensionar" o clima com o governo, segundo o vice-líder do PMDB na Câmara, Danilo Forte (CE).
As disputas regionais e os espaços na Esplanada dos Ministérios são considerados como principais pontos de atrito entre o Palácio do Planalto e o PMDB.
"Acho que resolve pontualmente algumas questões regionais. Agora, isso não dá a dimensão do tamanho do PMDB como um todo. O PMDB é muito maior que esses seis estados. E se você levar em consideração, eles representam no máximo 10 ou 15% da convenção", disse o deputado.
As declarações do vice-líder ocorreram pouco depois de o presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO), dizer que uma das soluções encontradas nas negociações com o PT nos últimos dias era a sinalização de que os petistas abririam mão de candidaturas próprias em Goiás, Tocantins, Alagoas, Paraíba, Maranhão e Rondônia.
Raupp deve se encontrar com o presidente nacional do PT, Rui Falcão na próxima quinta-feira para definir as alianças regionais e ajudar a diminuir a tensão entre as siglas.
REUNIÃO
Nesta terça-feira, integrantes da bancada do partido na Câmara se reúnem para avaliar a relação com o Palácio do Planalto e o PT. No encontro, está prevista a apresentação de um documento em defesa do líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ), que nos últimos dias foi afastado das negociações com o governo e virou alvo de críticas do presidente nacional do PT, Rui Falcão.
"Amanhã (hoje) vamos fazer um encontro da bancada para discutir o assunto. Vamos tirar uma moção de apoio e solidariedade ao Eduardo. Ele não pode ficar fragilizado, ele representa o sentimento, a hegemonia da bancada hoje, não pode simplesmente ser ignorado ou marginalizado da forma como foi e a gente tem que ter um debate construtivo", afirmou Danilo Forte.
(Com Conteúdo Estadão)
As disputas regionais e os espaços na Esplanada dos Ministérios são considerados como principais pontos de atrito entre o Palácio do Planalto e o PMDB.
"Acho que resolve pontualmente algumas questões regionais. Agora, isso não dá a dimensão do tamanho do PMDB como um todo. O PMDB é muito maior que esses seis estados. E se você levar em consideração, eles representam no máximo 10 ou 15% da convenção", disse o deputado.
As declarações do vice-líder ocorreram pouco depois de o presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO), dizer que uma das soluções encontradas nas negociações com o PT nos últimos dias era a sinalização de que os petistas abririam mão de candidaturas próprias em Goiás, Tocantins, Alagoas, Paraíba, Maranhão e Rondônia.
Raupp deve se encontrar com o presidente nacional do PT, Rui Falcão na próxima quinta-feira para definir as alianças regionais e ajudar a diminuir a tensão entre as siglas.
REUNIÃO
Nesta terça-feira, integrantes da bancada do partido na Câmara se reúnem para avaliar a relação com o Palácio do Planalto e o PT. No encontro, está prevista a apresentação de um documento em defesa do líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ), que nos últimos dias foi afastado das negociações com o governo e virou alvo de críticas do presidente nacional do PT, Rui Falcão.
"Amanhã (hoje) vamos fazer um encontro da bancada para discutir o assunto. Vamos tirar uma moção de apoio e solidariedade ao Eduardo. Ele não pode ficar fragilizado, ele representa o sentimento, a hegemonia da bancada hoje, não pode simplesmente ser ignorado ou marginalizado da forma como foi e a gente tem que ter um debate construtivo", afirmou Danilo Forte.
(Com Conteúdo Estadão)
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