Operação: Sargento e assessor são presos entre Itapé e Corumbataí
Na região de Rio Claro, foram apreendidas 52 peças de pasta-base para o refino de cocaína
Gilson Santullo, Sidney Navas e Antonio Archangelo
A Polícia Federal (PF) apreendeu na tarde desta quinta-feira (20) 52 peças de pasta-base para refino de cocaína e quatro veículos em sítio localizado entre o bairro rural de Itapé, em Rio Claro e o município de Corumbataí.
Na ação conjunta entre a Polícia Federal de Piracicaba e de Ribeirão Preto, os policiais detiveram um sargento da Polícia Militar do Mato Grosso, um assessor parlamentar e sua mulher.
Os acusados de tráfico serão apresentados na sede da Polícia Federal em Piracicaba e o inquérito é acompanhado pelo delegado da Polícia Federal, Vitor Hugo.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 20, a Operação Monte Pollino com o fim de desbaratar organização criminosa especializada no envio de cocaína sul-americana para a Europa, utilizando o Brasil como ponto de saída. 12 pessoas foram presas, sendo 10 no Brasil, 01 na Espanha e 01 na Itália. 8 estão foragidos no Brasil e no exterior.
A investigação iniciou-se em fevereiro de 2013, quando a Polícia Federal recebeu um pedido de cooperação jurídica internacional vindo da Itália, narrando a existência do esquema criminoso.
Apurou-se que uma organização criminosa brasileira adquire a droga no Peru e na Bolívia e a traz para o Brasil. Daqui, ela é embarcada em navios de carga, tendo como destino diversos portos europeus.
O grupo, composto por cidadãos brasileiros, chilenos, bolivianos e europeus, estava baseado na cidade de Santos/SP e executava todas as tarefas necessárias para a exportação da droga, desde sua aquisição, recepção no Brasil, acondicionamento e embarque em navios com destino à Europa, partindo principalmente do Porto de Santos/SP.
A droga tem como destino principal à Itália, sendo os compradores pertencentes à Máfia Ndrangheta, atuante na região da Calábria. A investigação italiana foi batizada de Operação Bongustaio e investiga os compradores da droga. Ela foi deflagrada simultaneamente com a investigação brasileira, havendo pessoas investigadas simultaneamente nos dois países.
Além de Brasil e Itália, foram cumpridos simultaneamente mandados de prisão e de busca na Espanha, Portugal, Reino Unido, Holanda, Sérvia, Montenegro e Peru, com apoio da Interpol e dos adidos da PF na Inglaterra, Itália e Espanha – policiais destacados para realizarem suas atividades no exterior. 76 policiais federais participam da ação no Brasil.
Além dos presos deste dia 20, desde o início da investigação brasileira, outras 06 pessoas foram presas
em flagrante. Foram apreendidos 1,3 toneladas de cocaína e 760 mil dólares.
Veja as informações completas na edição impressa do Jornal Cidade.
A Polícia Federal (PF) apreendeu na tarde desta quinta-feira (20) 52 peças de pasta-base para refino de cocaína e quatro veículos em sítio localizado entre o bairro rural de Itapé, em Rio Claro e o município de Corumbataí.
Na ação conjunta entre a Polícia Federal de Piracicaba e de Ribeirão Preto, os policiais detiveram um sargento da Polícia Militar do Mato Grosso, um assessor parlamentar e sua mulher.
Os acusados de tráfico serão apresentados na sede da Polícia Federal em Piracicaba e o inquérito é acompanhado pelo delegado da Polícia Federal, Vitor Hugo.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 20, a Operação Monte Pollino com o fim de desbaratar organização criminosa especializada no envio de cocaína sul-americana para a Europa, utilizando o Brasil como ponto de saída. 12 pessoas foram presas, sendo 10 no Brasil, 01 na Espanha e 01 na Itália. 8 estão foragidos no Brasil e no exterior.
A investigação iniciou-se em fevereiro de 2013, quando a Polícia Federal recebeu um pedido de cooperação jurídica internacional vindo da Itália, narrando a existência do esquema criminoso.
Apurou-se que uma organização criminosa brasileira adquire a droga no Peru e na Bolívia e a traz para o Brasil. Daqui, ela é embarcada em navios de carga, tendo como destino diversos portos europeus.
O grupo, composto por cidadãos brasileiros, chilenos, bolivianos e europeus, estava baseado na cidade de Santos/SP e executava todas as tarefas necessárias para a exportação da droga, desde sua aquisição, recepção no Brasil, acondicionamento e embarque em navios com destino à Europa, partindo principalmente do Porto de Santos/SP.
A droga tem como destino principal à Itália, sendo os compradores pertencentes à Máfia Ndrangheta, atuante na região da Calábria. A investigação italiana foi batizada de Operação Bongustaio e investiga os compradores da droga. Ela foi deflagrada simultaneamente com a investigação brasileira, havendo pessoas investigadas simultaneamente nos dois países.
Além de Brasil e Itália, foram cumpridos simultaneamente mandados de prisão e de busca na Espanha, Portugal, Reino Unido, Holanda, Sérvia, Montenegro e Peru, com apoio da Interpol e dos adidos da PF na Inglaterra, Itália e Espanha – policiais destacados para realizarem suas atividades no exterior. 76 policiais federais participam da ação no Brasil.
Além dos presos deste dia 20, desde o início da investigação brasileira, outras 06 pessoas foram presas
em flagrante. Foram apreendidos 1,3 toneladas de cocaína e 760 mil dólares.
Veja as informações completas na edição impressa do Jornal Cidade.
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