Violência ocorreu depois de Goiás x Flamengo
A Redação
(reprodução/Twitter)
Goiânia - O superintendente da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Sectec) de Goiás, Reilly Rangel, foi agredido por policiais militares quando deixava o estádio Serra Dourada, na noite de quarta-feira (30/10).
Ele acompanhava o jogo entre Goiás e Flamengo com um casal de filhos adolescentes e resolveu ir embora mais cedo para evitar tumultos.
De acordo com familiares que conversaram com o superintendente, ele passava pela rotarória da Avenida A, que dá acesso ao estádio, no Jardim Goiás, quando foi abordado por uma barreira da Polícia Militar (PM). Os policiais pediram para que ele parasse o carro.
Segundo as testemunhas, o funcionário público manobrava o veículo para estacionar quando foi surpreendido com uma arma apontada para ele. O policial teria suposto que a manobra com o carro estava sendo feita como uma tentativa de fuga.
O boletim de ocorrência registrado pelos policiais diz que a abordagem foi necessária porque Reilly teria desobedecido a ordem de mudar o trajeto, já que o trânsito de uma das vias estava impedido.
Gritos de socorro
Reilly tentou se identificar, mas foi atingido com uma coronhada no rosto. Ele foi algemado e colocado no porta-malas da viatura. Nem mesmo os gritos da filha do superintendente impediram a ação violenta dos policiais. Assista ao vídeo:
Ele acompanhava o jogo entre Goiás e Flamengo com um casal de filhos adolescentes e resolveu ir embora mais cedo para evitar tumultos.
De acordo com familiares que conversaram com o superintendente, ele passava pela rotarória da Avenida A, que dá acesso ao estádio, no Jardim Goiás, quando foi abordado por uma barreira da Polícia Militar (PM). Os policiais pediram para que ele parasse o carro.
Segundo as testemunhas, o funcionário público manobrava o veículo para estacionar quando foi surpreendido com uma arma apontada para ele. O policial teria suposto que a manobra com o carro estava sendo feita como uma tentativa de fuga.
O boletim de ocorrência registrado pelos policiais diz que a abordagem foi necessária porque Reilly teria desobedecido a ordem de mudar o trajeto, já que o trânsito de uma das vias estava impedido.
Gritos de socorro
Reilly tentou se identificar, mas foi atingido com uma coronhada no rosto. Ele foi algemado e colocado no porta-malas da viatura. Nem mesmo os gritos da filha do superintendente impediram a ação violenta dos policiais. Assista ao vídeo:
O funcionário público foi levado ao 8º Distrito Policial (DP) para prestar esclarecimentos e foi submetido a um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Depois, esteve no Hospital Neurológico, onde foi diagnosticada uma fratura na mandíbula.
Na manhã desta quinta-feira, Reilly retornou ao DP e denunciou as agressões.
Na manhã desta quinta-feira, Reilly retornou ao DP e denunciou as agressões.
Filhos
Enquanto Reilly era levado pela viatura para o DP, os dois filhos adolescentes ficaram para trás, sozinhos, às margens do estacionamento do estádio.
Um rapaz, que estava em Goiânia a passeio para acompanhar o jogo, presenciou a cena e auxiliou os menores. Ainda segundo os familiares, ele fez companhia aos filhos do funcionário público, entrou em contato com a mãe deles e ficou no local até ela chegar.
Desvio de conduta
Em comunicado oficial, a Polícia Militar diz lamentar profundamente o fato. A nota afirma que dois policiais não observaram o Procedimento Operacional Padrão (POP) da corporação e cometeram desvios de conduta.
A PM disse ainda que está tomando as providências administrativas pertinentes.
Em nota, a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia afirmou ter "plena certeza de que a Polícia Militar de Goiás tomará todas as medidas necessárias" para esclarecer a agressão.http://www.aredacao.com.br/noticias/35762/video-superintendente-da-sectec-e-agredido-por-policial-militar
Um rapaz, que estava em Goiânia a passeio para acompanhar o jogo, presenciou a cena e auxiliou os menores. Ainda segundo os familiares, ele fez companhia aos filhos do funcionário público, entrou em contato com a mãe deles e ficou no local até ela chegar.
Desvio de conduta
Em comunicado oficial, a Polícia Militar diz lamentar profundamente o fato. A nota afirma que dois policiais não observaram o Procedimento Operacional Padrão (POP) da corporação e cometeram desvios de conduta.
A PM disse ainda que está tomando as providências administrativas pertinentes.
Em nota, a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia afirmou ter "plena certeza de que a Polícia Militar de Goiás tomará todas as medidas necessárias" para esclarecer a agressão.http://www.aredacao.com.br/noticias/35762/video-superintendente-da-sectec-e-agredido-por-policial-militar
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