quarta-feira, 20 de novembro de 2013
GREVE DA PC EM GOIÁS Reunião termina sem acordo e policiais civis mantêm greve, em GO Em encontro, servidores concordaram em reduzir a pauta de reivindicações. Nova proposta deve chegar a conselho estadual ainda nesta terça-feira (19).
Reunião termina sem acordo e policiais civis mantêm greve, em GO
Em encontro, servidores concordaram em reduzir a pauta de reivindicações.
Nova proposta deve chegar a conselho estadual ainda nesta terça-feira (19).
Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
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Segue sem acordo o impasse relacionado à greve e ocupação dos policiais civis na Assembleia Legislativa de Goiás. Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (19), representantes da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO) e do Ministério Público Estadual (MP-GO), dialogaram, mas não conseguiram chegar a um consenso para pôr fim a paralisação.
Na conversa, os grevistas concordaram em reduzir a pauta de reivindicações, que deve ser enviada ao governo ainda hoje. Porém, ainda há algumas pendências que precisam ser negociadas para que a categoria volte a trabalhar.
“Três pontos de divergência separavam o sindicato do estado: a reestruturação da polícia, a fixação de um piso e a concessão de um bônus de produtividade. A reestruturação da polícia ficou para um momento posterior, o bônus me parece que já houve um acordo, então fica a questão do piso”, explica o promotor de Justiça que intermediou a negociação, Vinicius Marçal.
Segundo o presidente do Sinpol, Silveira Alves de Moura, a categoria aceitou reduzir o valor requisitado de reajuste salarial. “Abrimos mão do piso de R$ 7.250,00 pela proporcionalidade de 60% do delegado, que hoje é um piso de R$ 6.065,00 na proporcionalidade na lei e o bônus por resultado”, afirma.
Em greve há mais de 60 dias, os agentes e escrivães ocupam o plenário da Assembleia Legislativa de Goiás desde segunda-feira (18). O objetivo dos policiais é pressionar o governo para a apresentação de uma proposta de aumento salarial para a categoria. A Procuradoria da Alego protocolou na manhã de hoje, no Tribunal de Justiça, um pedido de reintegração de posse do plenário. Até o momento da publicação desta reportagem a decisão não havia sido publicada.Foi combinado durante o encontro que a categoria irá formalizar a nova proposta em documento, que deve chegar a um conselho estadual que trata de políticas salariais ainda nesta terça-feira. “O bônus já está pactuado, já está fechado e isso já vai ser atendido imediatamente. Em questões salariais, a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança não têm informações, esse conselho é quem decide sobre a possibilidade do pagamento nessa nova proposta”, afirma o delegado-geral da Polícia Civil, João Carlos Gorski.
Policiais civis ocupam o plenário da Assembleia de
Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Greve
A greve dos escrivães e agentes da Polícia Civil começou no último dia 17 de setembro. O diretor jurídico do Sinpol, Rainel Mascarenhas, explicou ao G1 que no fim da última greve ficou acordado entre o sindicato e o governo o aumento do piso salarial, parcelado em dois anos, além do bônus por produtividade. Como esse acordo não foi cumprido, a categoria iniciou o movimento de paralisação.
No último dia 5, o governador Marconi Perillo (PSDB) disse que seria mantido o corte de ponto dos grevistas e que todas as alternativas de acordo já haviam sido apresentadas. “Aquilo que é possível já foi sinalizado, o que não é possível não será feito”, destacou.
Na ocasião, Silveira Alves classificou a declaração como “lamentável”. “Ele não está acatando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e está indo contra a Justiça. Nós entramos com uma ação direta de inconstitucionalidade contra o decreto que prevê o corte dos dias parados e com um mandado de segurança. Esse corte abusivo será devolvido aos servidores”, garantiu.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/11/reuniao-termina-sem-acordo-e-policiais-civis-mantem-greve-em-go.html
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