quarta-feira, 20 de novembro de 2013
CONTRA SENSO Em 25/set/2007, fui convidado pelo então Dep. Evandro Magal para com a minha Tropa, de ROTAM, e as Pensionistas (mulheres de PMs falecidos), assistirmos a uma sessão ordinária na Assembleia Legislativa, pois este parlamentar faria um discurso em defesa dos Policiais Militares, que em sua grande maioria são homens e mulheres de conduta moral e ética intocáveis.
Wellington Urzêda
CONTRA SENSO
Em 25/set/2007, fui convidado pelo então Dep. Evandro Magal para com a minha Tropa, de ROTAM, e as Pensionistas (mulheres de PMs falecidos), assistirmos a uma sessão ordinária na Assembleia Legislativa, pois este parlamentar faria um discurso em defesa dos Policiais Militares, que em sua grande maioria são homens e mulheres de conduta moral e ética intocáveis.
Fizeram cavalo de batalha e usaram eu e minha Tropa como "Bois de Piranhas", fomos humilhados dentro da "Casa do Povo", por um Deputado que subiu a Tribuna com o pseudo argumento de que estaríamos ali para intimidar um outro Deputado que nem presente estava e que estávamos armados; "meus" comandados queriam ir embora, não permiti, para que não desse outra conotação, saímos do Plenário e fomos para a Galeria até encerrar aquela sessão, em nenhum momento nos manifestamos, por atitudes, gestos ou palavras. Esta sessão não foi interrompida ou suspensa por conta da nossa presença.
Não fomos barrados ou alertados ao entrar armados, os Policiais Legislativos nos trataram com respeito e camaradagem; naquele ano, eu participei fardado de preto e armado da posse do então Governador Alcides, no plenário, bem como, em outras vezes, fui da mesma forma entregar (em plenário) homenagens da Tropa de ROTAM a Deputados (como Valin, Magal e Jardel), sem em nenhum destes momentos ser barrado (há registros de fotos que comprovam o que digo).
Agora, este mesmo Deputado que se sentiu intimidado, mesmo sem estar presente, se coloca a frente de uma ocupação do plenário daquela mesma Casa, o que impediu a realização de sessões, é um contar senso!
Não sou contra o movimento dos Agentes e Escrivães da Có-Irmã Polícia Civil, entendo que a Assembleia é sim a Casa do Povo, inclusive dos Policiais, e eles tem direito a greve, nós Policiais Militares é que não temos (ao militar são proibidas a sindicalização e a greve, Art. 142, IV, da CF/88), e ainda, pelo que saiba o movimento é pacífico, e fatos isolados de pessoas grevistas não podem denegrir tal movimento reivindicatório, só a Justiça pode se manifestar quanto a legalidade da greve.
O ponto é o contra senso, quem garante que todos os policiais ali no plenário estão desarmados, pois a arma é nosso instrumento de trabalho; e houve interrupção nos trabalhos legislativos: parece que é coisa pessoal contra este Oficial ou contra a minha honrada Corporação!
Reflitamos, ano que vem tem Eleições!
Foto: facebook do Dep Major Araújo
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