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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Operação Salus: Muito barulho, pouco resultado Ação da PM recolhe e cadastra 141 moradores de rua. Apenas 5 tinham dívida com a Justiça Uma ação integrada da Polícia Militar (PM) e da Prefeitura de Goiânia recolheu ontem 141 pessoas em situação de rua na capital. Entre adultos e crianças, todos foram levados para a Superintendência da Polícia Técnico-Científica para cadastro. Após a retirada das impressões digitais, voltaram para as ruas em sua grande maioria. Somente 18 dos recolhidos na Operação Salus foram levados para um abrigo transitório, que está superlotado. Desses, 11 aceitaram ficar e receber ajuda. A ação pegou os demais membros do Comitê Gestor Interinstitucional de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas (que a Prefeitura e a PM integram) de surpresa. O Ministério Público (MP) estadual e a seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) consideraram a iniciativa ilegal. Para a operação foram mobilizados 71 policiais militares, 20 agentes da Guarda Municipal e 4 educadores sociais lotados na Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). A ação teve início nas primeiras horas da manhã. Integrantes do Batalhão de Choque, Giro, Polícia Montada, Rotam, várias unidades de área e até mesmo do Grupo de Patrulhamento Aéreo (Graer) se espalharam por vários pontos da capital para identificar locais usados como abrigos pelos moradores de rua. Usuários de drogas, prostitutas, foragidos da justiça, crianças e adolescentes foram recolhidos e levados para a Gerência de Identificação ao lado do 1º Distrito Policial, no Centro. Muitos chegaram algemados. Com exceção dos menores, homens e mulheres - muitos sob o efeito de álcool e entorpecentes - foram colocados em salas comuns até a identificação. Decidida pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC) da PM, a Operação Salus tinha o objetivo de descobrir quantos são os moradores de rua de Goiânia, de onde vêm, se são usuários de drogas, lícitas ou ilícitas, ou se são foragidos da justiça. Comandante do CPC, o coronel Sérgio Katayama explicou que o objetivo era atender o clamor da sociedade. "Trouxemos as pessoas para identificar e dar o encaminhamento." Para a operação, a PM convidou informalmente a Semas, que enviou para o local quatro educadores sociais, que ficaram com a responsabilidade de encaminhar aqueles que concordassem para a Casa da Acolhida, em Campinas. O que os educadores não explicaram é de que maneira os moradores seriam acolhidos uma vez que a unidade, com capacidade para 80 pessoas, conta atualmente com quase 200 abrigadas. Legalidade No final da manhã a legalidade da operação passou a ser questionada. "Isso aqui é só para ganhar popularidade em ano eleitoral. Nossa revolta não é com a ação policial, mas e depois?", perguntava Daniela Fernandes, membro do Conselho Tutelar da Região Norte. Segundo ela, como todos sabem que não existe clinica pública de reabilitação para usuários de droga na capital, a maioria das pessoas voltaria para as ruas. Eduardo Mota, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, também esteve na Gerência de Identificação e não escondeu a preocupação com os menores apreendidos. "Não sabemos para onde eles estão sendo levados." Segundo a PM, um casal de adolescentes foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) e três adultos para distritos policiais por terem mandado de prisão em aberto. Ou seja, entre os 147 apreendidos, apenas cinco tinham dívidas com a justiça. Fonte: O Popular

Operação Salus: Muito barulho, pouco resultado
Ação da PM recolhe e cadastra 141 moradores de rua. Apenas 5 tinham dívida com a Justiça
Uma ação integrada da Polícia Militar (PM) e da Prefeitura de Goiânia recolheu ontem 141 pessoas em situação de rua na capital. Entre adultos e crianças, todos foram levados para a Superintendência da Polícia Técnico-Científica para cadastro. Após a retirada das impressões digitais, voltaram para as ruas em sua grande maioria. Somente 18 dos recolhidos na Operação Salus foram levados para um abrigo transitório, que está superlotado. Desses, 11 aceitaram ficar e receber ajuda.
A ação pegou os demais membros do Comitê Gestor Interinstitucional de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas (que a Prefeitura e a PM integram) de surpresa. O Ministério Público (MP) estadual e a seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) consideraram a iniciativa ilegal.
Para a operação foram mobilizados 71 policiais militares, 20 agentes da Guarda Municipal e 4 educadores sociais lotados na Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). A ação teve início nas primeiras horas da manhã. Integrantes do Batalhão de Choque, Giro, Polícia Montada, Rotam, várias unidades de área e até mesmo do Grupo de Patrulhamento Aéreo (Graer) se espalharam por vários pontos da capital para identificar locais usados como abrigos pelos moradores de rua.

Usuários de drogas, prostitutas, foragidos da justiça, crianças e adolescentes foram recolhidos e levados para a Gerência de Identificação ao lado do 1º Distrito Policial, no Centro. Muitos chegaram algemados. Com exceção dos menores, homens e mulheres - muitos sob o efeito de álcool e entorpecentes - foram colocados em salas comuns até a identificação.

Decidida pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC) da PM, a Operação Salus tinha o objetivo de descobrir quantos são os moradores de rua de Goiânia, de onde vêm, se são usuários de drogas, lícitas ou ilícitas, ou se são foragidos da justiça. Comandante do CPC, o coronel Sérgio Katayama explicou que o objetivo era atender o clamor da sociedade. "Trouxemos as pessoas para identificar e dar o encaminhamento." Para a operação, a PM convidou informalmente a Semas, que enviou para o local quatro educadores sociais, que ficaram com a responsabilidade de encaminhar aqueles que concordassem para a Casa da Acolhida, em Campinas. O que os educadores não explicaram é de que maneira os moradores seriam acolhidos uma vez que a unidade, com capacidade para 80 pessoas, conta atualmente com quase 200 abrigadas.

Legalidade

No final da manhã a legalidade da operação passou a ser questionada. "Isso aqui é só para ganhar popularidade em ano eleitoral. Nossa revolta não é com a ação policial, mas e depois?", perguntava Daniela Fernandes, membro do Conselho Tutelar da Região Norte. Segundo ela, como todos sabem que não existe clinica pública de reabilitação para usuários de droga na capital, a maioria das pessoas voltaria para as ruas. Eduardo Mota, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, também esteve na Gerência de Identificação e não escondeu a preocupação com os menores apreendidos. "Não sabemos para onde eles estão sendo levados." Segundo a PM, um casal de adolescentes foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) e três adultos para distritos policiais por terem mandado de prisão em aberto. Ou seja, entre os 147 apreendidos, apenas cinco tinham dívidas com a justiça.

Fonte: O Popular

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