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sábado, 14 de janeiro de 2012

Acidentes com ônibus deixam 39 feridos, duas estão em estado grave

Acidentes com ônibus deixam 39 feridos, duas estão em estado grave

A perigosa combinação de chuva, imprudência dos motoristas, descaso dos empresários e falta de fiscalização nas pistas que cortam o Distrito Federal deixou 39 pessoas feridas, na manhã de ontem, em três colisões envolvendo ônibus no DF e no Entorno. Dois passageiros ficaram em estado mais grave. A sequência de batidas nas vias ocorreu num intervalo de pouco mais de uma hora, em Planaltina, Luziânia (GO) e na via Estrutural e trouxe à tona a discussão sobre o transporte público na capital do país e nos municípios goianos situados à sua volta.

Veículos velhos, com falhas mecânicas, pneus carecas e assentos quebrados fazem parte da rotina dos moradores que dependem do sistema público de transporte. O descaso dos gestores reflete no número de ocorrências. Somente os ônibus de viações que operam nos arredores do DF se envolveram em 714 acidentes nos últimos dois anos, segundo a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

O ônibus da empresa Rápido Planaltina, do Grupo Amaral, por exemplo, que colidiu com um caminhão-caçamba e dois carros por volta das 6h, tem 15 anos de fabricação. A batida, que interditou por mais de seis horas a DF-128, próximo a Planaltina de Goiás, causou ferimentos em oito passageiros. Um jovem de 21 anos teve traumatismo craniano e corre risco de morte. A perícia vai determinar o que provocou o acidente, mas o fato é que os usuários do sistema são unânimes em reclamar do serviço prestado pelas empresas (leia reportagem na página 22). Nas cidades limítrofes com Brasília, o tempo médio da frota chega a 11,8 anos. No DF, o governo fixou que veículos de transporte de massa saiam de circulação quando completarem sete anos de uso.

A impunidade leva os empresários do setor a fazerem vista grossa para os problemas. O Transporte Urbano do DF (DFTrans) emitiu, até novembro do ano passado, 12,5 mil autos de infração. São mais de três penalidades por ônibus, se for levada em conta a frota atual de 3,9 mil veículos. O GDF emitiu R$ 7,9 milhões em multas nesse período, mas os empresários protelam os pagamentos e a dívida se acumula a cada ano.

Pista contrária

De acordo com informações preliminares de policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária, o motorista do caminhão placa OGI-7916/GO pode ter tentado frear alguns metros antes de um radar eletrônico e, por causa da chuva, invadiu parte da pista contrária, fazendo com que o ônibus atingisse a lateral da caçamba na DF-128. Derbal Calderaro de Oliveira, 56 anos, contou que foi o condutor do ônibus que avançou na pista oposta. “Tentei desviar e tirei a frente da carreta da pista, mas ele (o ônibus) não conseguiu desviar e bateu na minha lateral”, explicou o homem.

Logo depois da colisão entre o caminhão e o ônibus, um Celta placa JGT-1247/DF também acabou atingido e ficou com a lateral esquerda completamente destruída. “Estávamos na pista ao lado do ônibus, quando houve a colisão e ele começou a arrastar o Celta. O meu carro também foi atingido, mas não foi com tanta gravidade”, contou o chefe de cozinha Wilson Gomes, 27 anos, que dirigia um Fox placa JGA-7832/DF, também envolvido no acidente.

Com o impacto das colisões, os quatro ocupantes do Celta foram levados pelo Corpo de Bombeiros aos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), de Planaltina (HRP) e de Planaltina de Goiás. Talys Silva dos Reis, 21 anos, estava no banco traseiro do veículo e teve traumatismo craniano. O jovem foi levado para o HRP. De acordo com informações de funcionários da unidade hospitalar, a vítima está em estado grave e seria transferida ontem para o Hospital de Base do DF, assim que tivesse o quadro estabilizado. O motorista do ônibus Homar Tavares do Carmo, 57, fraturou a perna esquerda, mas está estável. Outras seis vítimas tiveram escoriações e fraturas, mas não correm risco de morte.
Fonte: Correio Braziliense (Kelly Almeida, Mara Puljiz, Saulo Araújo)

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