Abaixo a corrupção

Gilberto Teixeira
ACIDENTES NATURAIS E POLITICAGEM Fico pensando, o que seria da classe política se não existissem as catástrofes naturais? Assistindo o noticiário noturno vejo com a cara mais lavada do mundo, o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho apresentado o programa emergencial de socorro às vítimas das áreas atingidas pelas enchentes no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Uma estratégia de defesa ensaiada com a participação e apoio da presidente Dilma Rousseff, uma tentativa de amenizar o escândalo que envolve o ministro acusado de destinar a maior parte dos recursos disponíveis em sua pasta, para a prevenção de desastres naturais no estado de Pernambuco chefiado pelo seu padrinho político, o governador Eduardo Campos (PSB-PE). Engraçado, os desastres naturais que indiretamente contribuem para que políticos encham seus bolsos, comprem votos e estruturem suas bases políticas, são os mesmos que ajudam políticos a se safarem das crises, das denúncias, além de promoverem suas aparições. Ai dessa cambada se não ocorressem os terremotos, as secas castigantes, as enchentes, os furacões, etc. Lembram das enchentes que afetaram os municípios pernambucanos de Barreiros, Água Preta, Palmares e outros em 2010? Pois bem, o que não faltou foi político aparecendo na mídia, metendo os pés na lama e falando em ajudar o povo mas, ano seguinte (2011) as enchentes voltaram a vitimar essas mesmas populações apesar das toneladas dinheiro que foram destinadas à essas regiões. Assim, blindado por forças como a presidente Dilma e o governador Eduardo Campos, o caso do ministro Fernando Bezerra certamente será mais uma indigesta pitza à ser engolida pelo ‘abestado’ povo brasileiro.[A.Silva]