Suspeito de matar homem após briga por troca de música de som automotivo se apresenta à polícia em Pires do Rio, GO
Ele estava acompanhado de um advogado e, como não havia mandado de prisão contra ele, foi liberado após prestar esclarecimentos.
Por Vitor Santana e Raquel Morais, G1 GO
José Yuri de Oliveira Caetano Santos morreu após uma briga na pecuária de Pires do Rio (Foto: Reprodução/Facebook)
Um jovem de 19 anos suspeito de matar um homem por causa da troca de uma música do som automotivo após a Exposição Agropecuária de Pires do Rio, no sudeste de Goiás, se apresentou à Polícia Civil na segunda-feira (18). Ele prestou depoimento e, como não havia ainda mandado de prisão contra ele, foi solto em seguida para responder ao processo em liberdade.
De acordo com o delegado Igor Carvalho Carneiro, o suspeito confessou o crime e vai ser indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e meio que impossibilitou a defesa da vítima.
"Eles já tinham tido problemas no final do ano passado por causa de namorada. Já não se gostavam, já era um clima estranho. E, por conta dessa música aí, houve o estopim que levou à briga. O autor apanhou da vítima, saiu do local na hora que acabou a briga, pegou a arma, voltou, e imediatamente já voltou e deu um tiro na cabeça da vítima", disse o delegado.
José Yuri de Oliveira Caetano Santos, de 23 anos, foi morto na madrugada de domingo (17). Após o fim da pecuária, algumas pessoas permaneceram no local, que é uma área pública, com som automotivo. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito trocou a música que estava tocando.
“As outras pessoas que estavam lá não gostaram e começaram a vaiá-lo. Ele, então, jogou um copo de cerveja para o alto e a vítima foi cobrar satisfações. O autor, então saiu, pegou uma arma, voltou e atirou contra ele na cabeça”, disse o major da PM, Sandro Mendonça.
Ainda segundo a PM, após o crime, o suspeito teve ajuda para fugir da cidade e se esconder. O delegado regional Jean Carlos Arruda disse que o suspeito se apresentou acompanhado de um advogado para prestar esclarecimentos.
“Não tinha mais a situação de flagrante e ainda não havia um mandado de prisão contra ele. Então, depois de ser ouvido, foi liberado para responder o processo em liberdade”, contou.
G1 Goiás.
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