Alexandre Carvalho COMPARTILHA VIA FACEBOOK
CORRETO O CORONEL ALESSANDRI👋👋👋
·
FOTO DA REUNIÃO DAS LIDERANÇAS DE MILITARES COM O SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Da redação
O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar (Assof), tenente-coronel Alessandri da Rocha Almeida se reuniu com o secretário de Segurança Pública e Justiça, Irapuan Costa Júnior para protestar contra uma portaria da SSPJ que dá poderes a delegados da Polícia Civil presidir inquéritos em casos de crimes contra a vida cometidos por militares. “A portaria é absolutamente inconstitucional e fizemos ver ao secretário que a medida não pode prosperar para não provocar um mal-estar ainda maior na tropa e corrermos o risco de os militares cruzarem os braços”, explicou.
Por um lado, a portaria estabelece uma reserva para que somente a Corregedoria da Polícia Militar investigue crimes comuns no âmbito da Justiça Militar e faça as investigações, presida o inquérito e aplique as medidas. Esse quesito provocou uma onda de protestos dos delegados da Polícia Civil também que queriam investigar tudo. Mas, na sequência a mesma medida administrativa manda que em casos de crimes dolosos contra a vida a investigação seja presidida por um delegado civil.
“Essa matéria está judicializada aqui em Goiás e pacificada no resto do país, patenteando a postura de que somente militares investigam e apuram fatos envolvendo militares. O que os delegados querem é estabelecer na Polícia Civil uma espécie de controle externo da Polícia Militar, coisa descabida”, frisa o tenente-coronel Alessandri.
A novidade surgida com a reforma do Código de Processo Penal Militar tem gerado muitas dúvidas sobre sua aplicação e dado interpretações duvidosas, a ponto do secretário Irapuan ter determinado novo reexame da situação para equilibrar a contenda. “O secretário convocou o comandante-geral da Polícia Militar e o delegado-geral da Polícia Civil para que as assessorias das duas forças policiais encontrem um equilíbrio para a questão”, explicou o presidente da Assof.
Alessandri explicou ao secretário de Segurança Pública que a insatisfação na tropa é tamanha que muitos cogitam cruzar os braços. “Ficamos todos à mercê de uma ingerência indevida de um delegado da Polícia Civil em casos de puro cumprimento do dever por um policial militar que resulte em morte de um civil”.
A Federação Nacional das Entidades de Militares (Feneme) endossou a preocupação da associação dos oficiais da PM para o risco de quebra de princípios basilares da atuação dos militares, como respeito à hierarquia, disciplina e proteção aos direitos dos subordinados.
“A Polícia Militar é uma instituição que está na ponta da espada na defesa da sociedade e não pode ficar à mercê de interpretações duvidosas de uma legislação que claramente resguarda os direitos dos militares. Vamos continuar na defesa de nossos praças e oficiais e se preciso vamos insistir na demanda judicial para fazer valer nossas prerrogativas”, finalizou o tenente-coronel Alessandri.
FONTE RAIO MORTAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário