Vereador é afastado após denúncias de tráfico de drogasUm dos três políticos presos e envolvidos em investigação sobre tráfico interestadual está impedido de participar dos trabalhos na Câmara de Valparaíso. Moradores dos municípios goianos que eles representam revelam revolta com as acusações
Publicação: 03/08/2013 08:30 Atualização: 03/08/2013 08:36
Diante da repercussão após a prisão de três políticos suspeitos de tráfico interestadual de drogas, a presidência da Câmara Municipal de Valparaíso baixou uma portaria para afastar temporariamente o vereador Ubirajara Dias de Alcântara (PTdoB), 34 anos. Ele, o vereador de Luziânia Aderbal João de Jesus, 31, e o secretário de Esportes do Novo Gama, José Franco Pimentel, acabaram detidos na última quinta-feira durante a Operação Pampas Pharma, deflagrada pela Polícia Civil do DF, em conjunto com a Polícia Federal. No total, oito pessoas acabaram detidas.
O presidente da Câmara de Valparaíso, Afrânio Pimentel, comunicou o afastamento do colega aos demais vereadores por causa de “grave denúncia” e baseado na Lei Orgânica e no regimento interno. Com isso, Ubirajara, o Biracéu, mesmo que seja solto por força de habeas corpus, não poderá mais participar das comissões permanentes da Câmara. A decisão também foi encaminhada à corregedoria para parecer da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.
Afrânio esteve ontem na Superintendência da Polícia Federal para conversar sobre o caso com o delegado Kel Lúcio Nascimento, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). “Confio no trabalho da polícia e não acredito que entrariam na casa de um parlamentar sem ter nada de robusto. Ele é meu amigo (Ubirajara), mas é uma situação que está acima de mim. Não queremos omitir nada e vamos fazer o nosso papel, que é dar uma resposta à altura”, garantiu. Ele acrescentou que poderá instaurar uma CPI para a abertura de um processo de cassação do mandato do vereador.
O presidente da Câmara de Valparaíso, Afrânio Pimentel, comunicou o afastamento do colega aos demais vereadores por causa de “grave denúncia” e baseado na Lei Orgânica e no regimento interno. Com isso, Ubirajara, o Biracéu, mesmo que seja solto por força de habeas corpus, não poderá mais participar das comissões permanentes da Câmara. A decisão também foi encaminhada à corregedoria para parecer da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.
Afrânio esteve ontem na Superintendência da Polícia Federal para conversar sobre o caso com o delegado Kel Lúcio Nascimento, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). “Confio no trabalho da polícia e não acredito que entrariam na casa de um parlamentar sem ter nada de robusto. Ele é meu amigo (Ubirajara), mas é uma situação que está acima de mim. Não queremos omitir nada e vamos fazer o nosso papel, que é dar uma resposta à altura”, garantiu. Ele acrescentou que poderá instaurar uma CPI para a abertura de um processo de cassação do mandato do vereador.
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