Polícia prende seis suspeitos de levar R$ 370 mil de banco em TaguatingaUm dos suspeitos detidos foi Fábio Porto de Oliveira, que era o vigilante da agência e foi visto no vídeo. A polícia suspeita que ele teria simulado a rendição e negou o crime
Publicação: 08/08/2013 07:48 Atualização: 08/08/2013 11:05
Seis suspeitos de assaltar uma agência do Banco do Brasil, na QNE 17, em Taguatinga Norte, foram detidos na noite dessa quarta-feira (7/8) |
Seis suspeitos de assaltar uma agência do Banco do Brasil, na QNE 17, em Taguatinga Norte, na última terça-feira (30/7), foram detidos na noite dessa quarta-feira (7/8). Segundo a polícia, eles levaram R$ 370 mil do banco - R$ 153 mil foram recuperados.
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Um dos suspeitos detidos é Fábio Porto de Oliveira, vigilante da agência que foi visto no vídeo divulgado pela polícia. Os investigadores suspeitam que ele teria simulado a rendição e fornecido informações privilegiadas ao grupo, o que possibilitou a entrada dos executores no interior da agência. Ele nega o crime.
O suspeito Carlos Eduardo dos Santos Ribeiro, que aparece nas imagens segurando uma sacola azul usada para recolher o dinheiro, foi detido em Uruçuí (PI). Alessandro Davi Lopes da Silva, conhecido como Gaguinho, teria recebido R$ 1 mil para ocultar a arma do crime - o revólver foi encontrado com ele. Rodrigo Oliveira dos Santos, Amaury Benedito Machado, conhecido como Negão, e Iracy Maria da Silva, conhecida como Tati, foram detidos no Setor O, em Ceilândia, também suspeitos de participar do crime.
Com a prisão dos suspeitos, a polícia conseguiu recuperar R$ 153 mil roubados na agência bancária de Taguatinga |
Na casa da irmã de Iracy, Maria Ângela de Araújo, no Recanto das Emas, foram encontrados os R$ 153 mil - parte do dinheiro roubado. Os suspeitos chegaram a comprar um Golf preto no valor de R$ 15 mil. A polícia suspeita que um outro carro também tenha sido comprado ou roubado pela quadrilha. Ainda não há informações sobre o restante do dinheiro.
Segundo a polícia, o primeiro suspeito preso foi Carlos Eduardo Ribeiro, na terça-feira (6/8), mas os investigadores mantiveram a informação em sigilo até que os demais suspeitos fossem detidos. Após o crime, a quadrilha foi para o Piauí e todos, menos Carlos, voltaram para Brasília no dia da prisão do suspeito.
Entenda o caso
Nas imagens divulgadas pela Polícia Civil, o segurança da agência e o tesoureiro são rendidos por um homem de baixa estatura, um pouco calvo, com uma blusa azul e um símbolo amarelo. Ele carrega uma sacola azul e depois passa para o segurança, que recolhe o dinheiro e o entrega ao assaltante - trata-se, segundo a polícia de Carlos Eduardo.
Das 15 câmeras instaladas na agência, apenas duas funcionavam no momento do crime. Por isso, não foi possível captar a imagem do segundo suspeito que, segundo testemunhas, vigiava o local fora da sala filmada.
Os dois assaltantes estavam armados e surpreenderam os bancários. Eles fugiram com o dinheiro e deixaram as vítimas presas na sala de auto-atendimento.
De acordo com o chefe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), Fernando César, o crime ocorreu quando os funcionários deixavam o local. Informações apuradas pelo Correio apontam que as digitais dos criminosos seriam a principal aposta dos peritos para encontrar os criminosos.
Nas imagens divulgadas pela Polícia Civil, o segurança da agência e o tesoureiro são rendidos por um homem de baixa estatura, um pouco calvo, com uma blusa azul e um símbolo amarelo. Ele carrega uma sacola azul e depois passa para o segurança, que recolhe o dinheiro e o entrega ao assaltante - trata-se, segundo a polícia de Carlos Eduardo.
Na imagem, o suspeito rende o segurança da agência e o tesoureiro |
Das 15 câmeras instaladas na agência, apenas duas funcionavam no momento do crime. Por isso, não foi possível captar a imagem do segundo suspeito que, segundo testemunhas, vigiava o local fora da sala filmada.
Os dois assaltantes estavam armados e surpreenderam os bancários. Eles fugiram com o dinheiro e deixaram as vítimas presas na sala de auto-atendimento.
De acordo com o chefe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), Fernando César, o crime ocorreu quando os funcionários deixavam o local. Informações apuradas pelo Correio apontam que as digitais dos criminosos seriam a principal aposta dos peritos para encontrar os criminosos.
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