Morte de menino em boca de lobo expõe falhas do sistema pluvial do DFApesar de a presença de grades não ser obrigatória, a Novacap admite a possibilidade de mudar os padrões e reforçar a segurança dessas estruturas
Publicação: 10/04/2013 06:07 Atualização: 10/04/2013 06:40
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| Equipes de busca e salvamento do Corpo de Bombeiros localizaram o corpo de João Vitor às 10h45: comoção |
Uma tragédia anunciada. A morte de João Vitor Guimarães, que completaria 7 anos ontem, evidencia os riscos aos quais crianças e adultos estão submetidos durante as fortes chuvas no Distrito Federal. A criança foi arrastada pela correnteza e tragada pelo sistema pluvial do bairro onde morava, a Vila Buritis, em Planaltina. A boca de lobo que sugou o menino durante o temporal da última segunda-feira tem 23cm de altura e 63cm de largura, espaço suficiente para a força da água empurrar a vítima por uma manilha de 30m até o Córrego do Atoleiro.
A Defesa Civil esteve no local ontem à tarde e recomendou a imediata instalação de vergalhões no local para impedir que tragédias semelhantes aconteçam na Quadra 6 da Vila Buritis. Os moradores da região reclamam que o risco é antigo e existe há pelo menos sete anos. Além de João Vitor, a mãe dele, Keile Guimarães de Oliveira, e uma criança de 4 anos foram arrastados pela força da água. As duas sobreviveram. O Correio flagrou ainda diversos problemas no sistema pluvial de Planaltina, como bueiros abertos e bocas de lobo sem qualquer tipo de cobertura.
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