Edição 1973 de 28 de abril a 4 de maio de 2013
Júnior do Friboi tenta humilhar o ex-governador Iris Rezende
O ex-presidente Lula da Silva tem dito a vários interlocutores que tem interesse especial na disputa para governador de Goiás, em 2014. Ele diz, para quem quiser ouviu, que não esqueceu o governador Marconi Perillo, que, mais do que adversário, é seu “inimigo político”. O petista-chefe participou da articulação, com o vice-presidente da República, Michel Temer, para atrair o empresário Júnior do Friboi — cuja empresa fatura 72 bilhões de reais por ano e é sócia do BNDES, portanto, uma semi-estatal — para o PMDB. Temer teria dito que o ex-governador e ex-ministro Iris Rezende não seria empecilho, desconsiderando que se trata do maior líder do partido, e há 31 anos. Entusiasmado, Friboi teria dito que convenceria os mais jovens a apoiá-lo e que os “garotos” forçariam Iris a aceitá-lo. O cartão de visita, ou de convencimento, de Friboi é dinheiro, muito dinheiro. Mas dinheiro não é tudo, especialmente numa eleição majoritária.
Ao buscar amparo no PMDB nacional, sem consultar primeiramente a cúpula estadual, Friboi menosprezou e subestimou Iris. Por isso, o ex-prefeito de Goiânia avisou que não irá à filiação do empresário, em maio ou junho. A filiação em Brasília é outra prova de que a entrada de Friboi no partido não está se dando por meio de Goiás, e sim por uma espécie de intervenção “branca” da cúpula nacional.
Em algumas conversas privadas, Friboi tem dito, sem meias palavras, que respeita Iris, mas que se trata de um “homem do passado” e que “viciou-se” em perder para o governador Marconi Perillo. Publicamente, o empresário faz os maiores elogios ao peemedebista.
Grave mesmo, porém, é a rápida adesão dos políticos jovens do PMDB a Friboi, esquecendo-se que o líder do partido é Iris. Eles estão pensando unicamente no dinheiro do empresário. O próprio Friboi admite que os garotos estão de olho em seu dinheiro, mas não se importa, pois está de olho no apoio deles. Entretanto, “comprar” apoio contra Iris não funciona. O “troco” está chegando — se já não chegou.
Ao buscar amparo no PMDB nacional, sem consultar primeiramente a cúpula estadual, Friboi menosprezou e subestimou Iris. Por isso, o ex-prefeito de Goiânia avisou que não irá à filiação do empresário, em maio ou junho. A filiação em Brasília é outra prova de que a entrada de Friboi no partido não está se dando por meio de Goiás, e sim por uma espécie de intervenção “branca” da cúpula nacional.
Em algumas conversas privadas, Friboi tem dito, sem meias palavras, que respeita Iris, mas que se trata de um “homem do passado” e que “viciou-se” em perder para o governador Marconi Perillo. Publicamente, o empresário faz os maiores elogios ao peemedebista.
Grave mesmo, porém, é a rápida adesão dos políticos jovens do PMDB a Friboi, esquecendo-se que o líder do partido é Iris. Eles estão pensando unicamente no dinheiro do empresário. O próprio Friboi admite que os garotos estão de olho em seu dinheiro, mas não se importa, pois está de olho no apoio deles. Entretanto, “comprar” apoio contra Iris não funciona. O “troco” está chegando — se já não chegou.
fonte jornal opção
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