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sexta-feira, 26 de abril de 2013

BOMBA! Revista Carta Capital revela "suposta" central de grampos de Marconi Perillo


Reportagem de capa de CartaCapital desta semana, assinada por Leandro Fortes, revela como um jovem estudante de Medicina prestou serviços como hacker a pessoas ligadas ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

De acordo com a publicação, o esquema seria comandado pelo casal de radialistas Luiz Gama e Eni de Aquino que se valiam dos serviços de um hacker de codinome "Mr. Magoo", nome de um personagem de desenho animado.
(Foto: Reprodução0
(Foto: Reprodução0

Segundo a revista, a partir das encomendas de Gama e Aquino por e-mails e mensagens diretas via Twitter, o hacker montou um fenomenal arquivo de informações retiradas de computadores invadidos e telefones celulares grampeados. Pelos serviços, recebia entre 500 e 7 mil reais, a depender da complexidade do trabalho e do alvo em questão.

Segundo documentos obtidos por CartaCapital, o dinheiro saía de duas fontes antes de passar pela mão do casal de radialistas. No início, o responsável pelos pagamentos era o jornalista José Luiz Bittencourt, ex-presidente da Agência Goiana de Comunicação. Na fase seguinte, a operação passou a ser de responsabilidade de Sérgio Cardoso, cunhado de Perillo, atual secretário estadual extraordinário de Articulação Política.

O esquema de grampo e invasão de perfis na rede mundial de computadores, as trocas de mensagens dos radialistas com "Mr. Magoo" revelam, de acordo com a revista, que o governo de Goiás teria se utilizado de hackers oriundos de São Paulo e Minas Gerais.

O radialista sustenta ainda que parte desse serviço importado chegou ao estado por meio de um contrato firmado com a SMP&B, agência de publicidade que pertenceu a Marcos Valério de Souza, figura central dos escândalos dos "mensalões" do PT e do PSDB.

O esquema, ainda de acordo com a revista, é investigado pelo Ministério Público Federal. Em seu perfil no Twitter, o procurador Hélio Telho reagiu com extrema cautela a matéria publicada na revista. Telho não endossa a suposta denúncia e sugere que o material está apenas servindo para o combate político entre marconistas e adversários.

"Curiosas as reações maniqueístas à matéria da @cartacapital. Para oposicionistas, a culpa já esta provada. Marconistas atacam a revista", disse ele. "Para os maniqueístas da situação marconista e da oposição, não interessa a verdade. Importa apenas as sua respectivas versões", completou.
Ainda de acordo com o procurador, "há indícios de que houve contratação de serviços de espionagem política, mas não foram apresentadas provas de que tenha sido executado".

MPF/GO esclarece reportagem divulgada pela revista Carta Capital

Em nota, o Ministério Público Federal afirma que, não há, em curso, uma investigação sobre uma possível "central de grampos de Marconi Perillo".

Leia a nota na íntegra:

"O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), pelo Núcleo de Combate à Corrupção, esclarece que, diferente do que foi publicada pela revista Carta Capital hoje, 26, não há, em curso, uma investigação sobre uma possível "central de grampos de Marconi Perillo". O que ocorreu, até o momento, foi o seguinte:

1. O procurador da República Helio Telho, coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção, recebeu ontem, 25 (no depoimento consta, de maneira errada, dia 24), de Gercyley Batista de Sousa (@Gercyley44). O procurador tomou o depoimento e recebeu o material, em um pendrive, trazido pelo declarante.

2. Após colher o depoimento, diante da notícia de possível prática de peculato, que envolveria o governador de Goiás, o material foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (ofício, depoimento e pendrive foram encaminhados via Sedex). Como o possível envolvido possui foro privilegiado, só lá é que se pode abrir uma investigação.

3. O material trazido por Gercyley teria sido repassado, de acordo com ele, pelo @Mrmagoo13, que é citado na reportagem da revista Carta Capital como um hacker que realizaria os "grampos" a pedido do governador.

4. O MPF/GO encaminhou o material para a PGR para apurar o noticiado uso de recurso público para contratação de serviços de espionagem de interesse político-partidário.

5. No material recebido, há indícios de que teria havido a contratação de espionagem política, porém não foram apresentadas provas de que esse serviço tenha sido, efetivamente, executado."


Clique aqui e veja o ofício que encaminha o material para a PGR e cópia do depoimento colhido pelo MPF/GO.

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