Consórcio quer construir centro de
negócios no aeroporto de Brasília
Projeto inclui construção de salas comerciais, centro de convenção e hotéis.
Inframérica arrematou aeroporto de Brasília por R$ 4,501 bilhões.
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O consórcio Inframérica, administrador, junto com a Infraero, do aeroporto de Brasília, pretende construir no entorno do terminal um grande centro de negócios e de serviços para atender ao aumento no volume de passageiros nos próximos anos.
De acordo com o diretor do Inframérica Antonio Droghetti, o plano do consórcio é aplicar ali o conceito de “aerotrópole”, em que o passageiro encontra no aeroporto toda a infraestrutura de que precisa durante a sua estada – sem necessidade de deixar o local.
Entre os projetos avaliados pelo consórcio para o entorno do aeroporto de Brasília estão a construção de hotéis, shopping, prédios de salas comerciais e um centro de convenções. Com isso, a empresa espera transformar Brasília na capital de negócios da América Latina.
“É em Brasília que se decide tudo. Ninguém faz negócio em São Paulo, por exemplo, sem antes discutir o projeto aqui”, diz Droghetti.
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O Inframérica contratou uma empresa de consultoria para fazer o plano diretor do novo aeroporto de Brasília. A previsão é que o documento fique pronto em fevereiro de 2013, quando então será apresentado a empresas interessadas a investir no local. Essa estrutura será voltada principalmente às pessoas que viajam para tratar de negócios.
“A nossa expectativa é que os primeiros equipamentos entrem em operação em até cinco anos”, disse Droghetti. “O nosso objetivo é que as pessoas venham para Brasília, façam seus negócios, se hospedem e consumam aqui no aeroporto, sem necessidade de deslocamento ou risco de congestionamento.”
Investimento
O consórcio Inframérica informou nesta quinta-feira (11) que vai investir R$ 750 milhões na primeira fase de reforma e ampliação do aeroporto de Brasília, arrematado pela empresa no leilão feito pelo governo em fevereiro.
O consórcio Inframérica informou nesta quinta-feira (11) que vai investir R$ 750 milhões na primeira fase de reforma e ampliação do aeroporto de Brasília, arrematado pela empresa no leilão feito pelo governo em fevereiro.
As obras da primeira fase compreendem aquelas que, por acordo com o governo, devem ficar prontas até a Copa de 2014. No caso do aeroporto de Brasília, inclui a reforma total dos dois terminais de passageiros e a construção de um terceiro, com 15 novas posições de embarque.
O consórcio também informou que vai dobrar o número de vagas em seu estacionamento, para cerca de 3 mil.
Os investimentos totais na reforma e ampliação do aeroporto vão aumentar a sua capacidade de 15 milhões para 41 milhões de passageiros ao ano até o fim da concessão.
Leilão
O Inframérica Aeroportos é formado pela Infravix Participações e pela Corporación America, operadora de aeroportos da Argentina. O consórcio pagou R$ 4,501 bilhões pela concessão do terminal de Brasília, ágio de 673,89%.
O consórcio é o mesmo responsável pela administração do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, leiloado em agosto de 2011.
No total, o governo arrecadou R$ 24,5 bilhões com o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, realizado em fevereiro. O ágio foi de 347% considerando o valor mínimo de R$ 5,477 bilhões exigido pelos três.
O aeroporto de Guarulhos foi arrematado pelo consórcio Invepar (composto pela Invepar Investimentos e Participações e Infraestrutura, com participação de 90%, e operadora Airport Company South Africa, com 10%), por R$ 16,213 bilhões – ágio de 373,5% sobre o valor mínimo.
A concessão de Viracopos, em Campinas, ficou com o consórcio Aeroportos Brasil (45% pela Triunfo Participações e Investimentos, 45% da UTC Participações e 10% da Egis Airport Operation, da França), que ofereceu R$ 3,821 bilhões, ágio de 159,75%.
Cada um dos três aeroportos é administrado por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelos consórcios vencedores (51%) e a Infraero, antiga operadora dos aeroportos, e que será sócia das SPE com 49% do capital.
Os contratos entre o governo e os consórcios foram assinados em junho. Atualmente, o controle da concessão ainda é dividido entre Inframérica e Infraero. O consórcio, porém, o assume a partir do dia 30 de novembro.
O Inframérica Aeroportos é formado pela Infravix Participações e pela Corporación America, operadora de aeroportos da Argentina. O consórcio pagou R$ 4,501 bilhões pela concessão do terminal de Brasília, ágio de 673,89%.
O consórcio é o mesmo responsável pela administração do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, leiloado em agosto de 2011.
No total, o governo arrecadou R$ 24,5 bilhões com o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, realizado em fevereiro. O ágio foi de 347% considerando o valor mínimo de R$ 5,477 bilhões exigido pelos três.
O aeroporto de Guarulhos foi arrematado pelo consórcio Invepar (composto pela Invepar Investimentos e Participações e Infraestrutura, com participação de 90%, e operadora Airport Company South Africa, com 10%), por R$ 16,213 bilhões – ágio de 373,5% sobre o valor mínimo.
A concessão de Viracopos, em Campinas, ficou com o consórcio Aeroportos Brasil (45% pela Triunfo Participações e Investimentos, 45% da UTC Participações e 10% da Egis Airport Operation, da França), que ofereceu R$ 3,821 bilhões, ágio de 159,75%.
Cada um dos três aeroportos é administrado por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelos consórcios vencedores (51%) e a Infraero, antiga operadora dos aeroportos, e que será sócia das SPE com 49% do capital.
Os contratos entre o governo e os consórcios foram assinados em junho. Atualmente, o controle da concessão ainda é dividido entre Inframérica e Infraero. O consórcio, porém, o assume a partir do dia 30 de novembro.
Fábio AmatoDo G1, em Brasília
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