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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Deputado goiano diz ter sido ameaçado por coronel em rede social Para político, ex-subcomandante da PM instigou a violência em comentário. Afastado por suspeita de integrar grupo de extermínio, policial nega ameaça.


Deputado goiano diz ter sido ameaçado por coronel em rede social
Para político, ex-subcomandante da PM instigou a violência em comentário.
Afastado por suspeita de integrar grupo de extermínio, policial nega ameaça.



Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera







Ex-subcomandante da Polícia Militar de Goiás, coronel Carlos César Macário causou polêmica ao publicar no Facebook uma mensagem criticando o deputado estadual Mauro Rubem (PT). O político considerou o post uma ameaça e afirma que, por isso, vai denunciar o caso ao Ministério Público e à Corregedoria de Segurança Pública. O coronel nega ter feito qualquer ameaça ao parlamentar.

Afastado da corporação desde que foi preso na Operação Sexto Mandamento, que investigou a ação de um grupo de extermínio em Goiás, coronel Macário aguarda julgamento em liberdade. Em sua página na rede social, ele escreveu no dia 5 deste mês: “O deputado Mauro Rubens destratou uma equipe da PM em serviço, desrespeitando a instituição. Ainda ele vai encontrar quem o enfrente cara a cara. Sua vez chegará. A Polícia Militar não ficará órfã de defensor. A missão agora é outra”.


Mauro Rubem afirmou que também se espantou com os comentários na publicação feitos por outras pessoas. Inclusive, policiais que estão na ativa.O deputado acredita que o motivo da ameaça seja um desentendimento que ele teve com um major da PM na semana passada, durante uma manifestação por melhorias no transporte público. “Um policial agrediu um trabalhador de um carro de som que fazia a manifestação junto com o comando da polícia. Nós fomos saber dessa situação e houve um interesse do major, no momento, de jogar a imprensa e a sociedade contra minha pessoa”, afirmou o deputado.

Em um deles, um internauta escreveu: “Eu terei o maior prazer de enfrentá-lo cara a cara e por em sua vida o resultado deste encontro. Deputado de bandido é na vala”. Outro comentário que também chocou o deputado diz: “É isso aí coronel, ele ainda não encontrou um cabra de sangue no olho. Deixa ele esperar”.

Mauro Rubem afirma que se trata de uma “situação crítica” e decidiu denunciar o caso. “Um ex-comandante da polícia usando as redes sociais, fazendo inverdades e instigando a violência. Eu não posso ficar calado. Vou denunciar ao secretário de Segurança Pública e ao Ministério Público para fazer com que essa atitude seja profundamente coibida”, ressaltou.

Coronel Macário explicou que fez apenas um comentário em sua página do Facebook. Ele afirma que esta é a sua maneira de pensar.
Publicação de coronel causa polêmica, em Goiânia (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

O comando da Polícia Militar não quis comentar o assunto pelo fato de coronel Macário não estar na ativa. No entanto, o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, falou sobre o caso. “Havendo por parte dele [deputado], na condição de vítima, a solicitação de investigações sobre condutas ou comportamentos de servidores da estrutura de segurança pública que estejam no serviço ativo, certamente as providências serão tomadas”, explicou.

Sexto Mandamento
A Operação Sexto Mandamento foi deflagrada no dia 15 de fevereiro de 2011 e prendeu 19 policiais militares suspeitos de participar de um grupo de extermínio que atuava em Goiás. Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), dezenas de pessoas teriam sido assassinadas em dez anos.

Para esconder as mortes, os militares estariam simulando as ocorrências, justificando que as vítimas entraram em confronto com a polícia. Ainda de acordo com as investigações, os crimes eram praticados durante o horário de expediente dos militares e eles utilizavam os carros da corporação.

Dos 19 policiais detidos, 11 ficaram presos em um presídio de segurança máxima no Mato Grosso do Sul. Mas todos eles acabaram liberados, ao longo de 2011, por falta de provas. O processo corre em segredo de Justiça.

fonte g1 goias

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