Acusados de matar um morador de rua queimado são julgados nesta terça-feira
Comerciante teria oferecido R$ 100 para que vítima fosse “espantada”
Assassinatos brutais cometidos no Distrito Federal e Entorno causaram grande repercussão e chocaram todo o País. As mortes da criança Ana Lidia e do índio Galdino são alguns dos casos mais conhecidos. Recentemente, outros crimes cruéis também comoveram os brasilenses e viraram notícia no Brasil. Veja os locais onde os homicídios foram cometidos.
Incomodado com a presença de moradores de rua nas proximidades de seu comércio em Santa Maria, região administrativa do DF, um homem teria oferecido R$100 a quem o ajudasse “espantar" os mendigos do local. Um deles teria derramado gasolina na parte de trás de um sofá onde uma das vítimas estava deitada e, em seguida, ateado fogo. As vítimas teriam apagado o fogo do sofá com a ajuda de populares, retornando ao local onde voltaram a dormir. Mais tarde, um dos acusados teria derramado gasolina, dessa vez sobre as vítimas, e ateou fogo nelas usando um palito de fósforo. O crime foi cometido em fevereiro de 2012.
Vítimas dormiam em um sofá jogado na rua na cidade de Santa Maria
O TJDF (Tribunal de Justiça do Júri do Distrito Federal) julga nesta terça-feira (26) a partir das 8h, em Santa Maria, região administrativa do DF, os acusados de queimar dois moradores de rua em fevereiro de 2012, quando uma das vítimas morreu. Cinco homens respondem pelo crime.
Segundo a denúncia, um dos acusados, incomodado com a presença dos moradores de rua nas proximidades de seu comércio, teria oferecido a quantia de R$100 a quem o ajudasse “a espantar os moradores de rua do local”.
Um deles teria derramado gasolina na parte de trás de um sofá onde uma das vítimas estava deitada e, em seguida, ateado fogo. As vítimas teriam apagado o fogo do sofá com a ajuda de populares, retornando ao local onde voltaram a dormir. Mais tarde, um dos acusados teria derramado gasolina, dessa vez sobre as vítimas, e ateou fogo nelas usando um palito de fósforo.
Para o Ministério Público, “o crime foi cometido mediante promessa de recompensa, emprego de fogo e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vitimas que foram abordadas de surpresa quando se encontravam deitadas, dormindo e sem qualquer possibilidade de reação””
O julgamento havia sido agendado para o dia 24 de janeiro, mas foi cancelado após o advogado do réu Daniel de Abreu ter deixado o caso devido a um desentendimento com seu cliente.
FONTE R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário