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terça-feira, 3 de abril de 2018

“ A ciência não é pura nem neutra, a tecnologia não é a ciência aplicada, e a importância da participação da sociedade nas decisões é fundamental .”


WALDEMIR MORAES ACIOLY DE MELO

DISSERTAÇÃO:  “ a ciência não é pura nem neutra, a tecnologia não é a ciência aplicada, e a importância da participação da sociedade nas decisões é fundamental .”

CIÊNCIAS PURAS
      A ciência básica é o coração de todas as descobertas, e o progresso é feito em experimentos bem controlados. A ciência pura é dependente de deduções a partir de verdades demonstradas, ou estudos sem preocupação com aplicações práticas.
A ideia de que a investigação em ciência básica (ciência pura ou ciência fundamental) é distinta da ciência aplicada (ciência com aplicações para a sociedade e a indústria) é uma ideia completamente falsa e enganadora! Porém, o que muita gente não sabe é a diferença entre as duas.
                               “A ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos outros dez.”
                                George Bernard Shaw
O pensamento de que a investigação em ciência básica (ciência pura ou ciência fundamental) é distinta da ciência aplicada (ciência com aplicações para a sociedade e a indústria) é uma ideia falsa e enganadora mesmo assim muitas pessoas não tem a percepção de que existe uma diferença, porém as duas andam juntas e se auto complementam, ou seja, não dá para fazer uma sem a outra.  Definimos então que:  A ciência básica baseia-se na aquisição de novos conhecimentos e pelo desenvolvimento de teorias, pode-se dizer que toda pesquisa é uma ciência básica podendo gerar novas teorias.  A ciência aplicada é voltada para a aplicação de conhecimentos já existentes para a aquisição de novos conhecimentos e resolução de problemas básicos.   A tecnologia não é controlada pela ciência básica ou pela aplicada e sim utilizada pelas duas para facilitar a resolução de problemas práticos do cotidiano.
Muitas pesquisas que não foram levadas a sério pela sociedade no início, hoje não podemos imaginar a humanidade sem as aplicações das mesmas. Um fato interessante foi quando Faraday estava conduzindo seus experimentos com a eletricidade. Quando a eletricidade foi descoberta, reis e nobres perguntaram com ironia: “Para que serve a eletricidade?” Faraday respondeu: “Para que serve uma criança recém-nascida?” A atividade científica tem de ser
feita pelo gosto que dá fazê-la. E quando as coisas são feitas com gosto, a maior parte das vezes resultam delas coisas muito úteis e interessantes. Aos olhos de alguns economistas, a ciência pode parecer um desperdício. Mas sem esse “desperdício”, não se obteriam as grandes descobertas científicas que permitem depois aplicações tecnológicas tão fundamentais para a nossa sociedade, que sem elas, está simplesmente colapsaria.
A NEUTRALIDADE DA CIÊNCIA
O ponto de partida é uma análise em três componentes da tese da neutralidade da ciência, uma das quais a tese da neutralidade factual reflete o caráter puramente descritivo das proposições científicas e tem uma estreita ligação com o controle da natureza. A supervalorização do controle da natureza característica da modernidade, por sua vez, é vista como parte das causas dos problemas ecológicos, cuja superação demonstra a necessidade da adoção do auto-controle, não apenas pelos indivíduos, mas ainda mais crucialmente pela sociedade, sendo o auto-controle social incompatível com a dinâmica do sistema capitalista. Na seção final, identifica-se o auto-controle no domínio da ciência com a autonomia, mostra-se como a reivindicação tradicional da autonomia, baseada na neutralidade, não mais se sustenta, em virtude dos processos de mercantilização a que a ciência é submetida. Como conclusão, propõe-se uma modalidade alternativa de autonomia, em que a ciência é colocada não acima, mas ao lado de outras formas de conhecimento e outras instituições sociais.

A TESE DA NEUTRALIDADE DA CIÊNCIA

As colocações expostas a seguir nasceram de um programa de estudos centrado na questão da neutralidade da ciência e têm, como ponto de partida ,o esquema conceitual estruturado ao longo desses estudos, que apresentamos de forma sumária neste contexto.
A neutralidade implícita na tese de que a ciência é ou não é neutra é evidentemente uma neutralidade em relação a valores; fato  é que em muitos contextos, em lugar de "a ciência é neutra" se diz sinonimamente "a ciência é livre de valores".1 Os valores neste contexto são valores sociais, definidos como aqueles que podem variar de cultura para cultura, de época para época, ao longo da história de cada cultura, e de grupo social para grupo social, nas sociedades marcadas por contradições internas. Já nesse estágio  de generalidade podem ser indicadas duas implicações fundamentais da tese. Ao isolar a ciência da esfera valorativa, a tese da neutralidade, primeiro, coloca a ciência fora do alcance de um questionamentos em termos de valores sociais sendo essa a implicação mais relevante de um ponto de vista interno à cultura ocidental e, segundo, permite que a ciência seja posta como um valor universal o que é relevante especialmente no que se refere às relações da cultura ocidental com outras culturas.

Os três domínios nas práticas científicas em que os valores sociais podem estar presentes. O primeiro corresponde ao momento da seleção dos fenômenos a serem investigados, ou dos problemas a serem tratados. Desta escolha depende o direcionamento da pesquisa e, como consequência , o avanço da ciência. O segundo corresponde ao momento da escolha entre as teorias propostas para explicar os fenômenos ou resolver os problemas, sendo o conjunto de normas que norteiam essa escolha identificado com a metodologia científica, no sentido em que essa expressão é normalmente usada na filosofia da ciência. O  terceiro e ultimo   é o domínio do próprio conteúdo das proposições científicas. A cada um desses domínios corresponde uma faceta, ou sub-tese, da tese da neutralidade, negando cada uma a presença de valores no respectivo domínio, a saber:

1-- Tese da neutralidade temática: a ciência é neutra porque o direcionamento da pesquisa científica, isto é, a escolha dos temas e problemas a serem investigados, responde apenas ao interesse em desenvolver o conhecimento como um fim em si mesmo.

2-- Tese da neutralidade metodológica: a ciência é neutra porque procede de acordo com o método científico, segundo o qual a escolha racional entre as teorias não deve envolver, e de maneira geral não tem envolvido, valores sociais.

3 --Tese da neutralidade factual: a ciência é neutra porque não envolve juízos de valor; ela apenas descreve a realidade, sem fazer prescrições; suas proposições são puramente factuais.

Apesar de poderem e deverem ser distinguidas, as teses ora em epigrafe não são independentes umas das outras. A grosso modo, elas se reforçam mutuamente, além de em muitos pontos se articularem de formas bem logica e pontual. Se em uma patamar excluem da ciência os valores sociais, no lado oposto  elas funcionam também como valores, no sentido de que a neutralidade não é simplesmente dada, porém  corresponde a uma aspiração da ciência, que envolve esforço para que se realize. Tais esforços se dão não apenas no interior da prática científica, mas envolvem as relações da ciência com a sociedade e, nesse terreno, eles adquirem o caráter de uma reivindicação a reivindicação de autonomia.


AS PESQUISAS CIENTIFICAS SOFREM MUDANÇAS E INFLUENCIAS

No atual contexto da atualidade posso afirmar que as pesquisas cientificas sofrem influencias sim, o pesquisador como ser humano está de certo modo vulnerável as intempéries e seguir normas de condutas culturais e isso influencia no direcionamento dos trabalhos.   Vemos atualmente a falta de investimento por parte dos governos afeta o desenvolvimento das pesquisas tecnológicas. Vemos como exemplo os alemães  no período da segunda guerra mundial, sempre usavam os conhecimentos científicos em suas pesquisas cientificas para alegar a sua superioridade orgânica como uma raça de supremacia de um grupo social sobre outros.

AS INFLUENCIAS EXTRAS CIENTIFICAS DETERMINAM OS METODOS E O CONTEUDO CIENTIFICO
O pesquisador em seus estudos sobre os fenômenos da natureza, social assim como em tudo, ele busca manter uma certa ética na interpretação dos fenômenos, então ele     tenta burlar os aspectos externos.  Quando estamos desenvolvendo atividades acadêmicas  estamos de certo modo tentando burlar os fatores que permeiam o meio do pesquisador.

A CIÊNCIA NÃO É NEUTRA
O modelo ideal de ciência é de que ela deveria ser neutra, porém o que vemos são os fatores externos que permeiam nos leva a acreditar que a ciência não é neutra. Fato é que concepção filosófica de matriz positivista que afirma a superioridade da ciência sobre todas as outras formas de compreensão humana da realidade (religião, filosofia metafísica etc.), por ser a única capaz de apresentar benefícios práticos e alcançar autêntico rigor cognitivo, como também o tecnicismo é forte.   A imposição do modelo ideal que impõe de forma arbitrária como se a ideia da ciência fosse a verdade absoluta. Se esquecendo que fatores externos como as questões dogmáticas ou fatores de interesse políticos que possam usar para interesses pessoais, de forma que a ciência  vai a bel prazer dos fenômenos sociais, políticos e econômicos de uma sociedade. Conclui-se  que a ciência deixa de ser neutra.

A TECNOLOGICA NÃO É A CIÊNCIA APLICADA
Ciência básica, ciência aplicada e tecnologia
A ciência básica se diferencia da ciência aplicada pelo comportamento do cientista, na básica o comportamento do cientista é controlado pela aquisição de novos conhecimentos como também  pelo desenvolvimento de teorias, pode-se dizer que toda pesquisa é uma ciência básica podendo gerar novas teorias. No entanto na ciência aplicada o comportamento do cientista é voltado para a aplicação de conhecimentos já existentes para a aquisição de novos conhecimentos e resolução de problemas básicos.
A ciência básica dedica-se a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de teorias, ao passo que a ciência aplicada tem seu ponto de partida na aplicação de conhecimentos já existentes para aquisição de novos conhecimentos.
Logo se afirma  que a  tecnologia não é controlada pela ciência básica ou pela aplicada e sim utilizada pelas duas ciências para facilitar a resolução de problemas práticos no dia a dia modificando ou construindo algo.
Portanto podemos dizer que a analise do comportamento funciona como tecnologia quando, aplicando princípios estabelecidos por meio das pesquisas básicas e aplicadas para o melhoramento de problemas de significância social e como uma fonte de métodos para tornar “observação e mensuração” válidas e confiáveis. Sendo a ênfase a solução de problemas práticos dirigida a humanos.
Entendemos por " Ciência básica" que é a aquisição de novos conhecimentos e formulação de teorias, podendo gerar outros conhecimentos; já a " Ciencia aplicada" é a aquisição de novos conhecimentos, que causam impactos em assuntos prático; sendo assim a "tecnologia" é uma adaptação da ciência básica e aplicada, que nos permitem conhecer e resolvermos problemas do nosso cotidiano.

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