Parente diz não acreditar que estudante tenha matado os pais
(Foto: Reprodução)
Familiares do estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, dizem não acreditar que ele tenha assassinado os pais, a avó e a tia-avó e depois tenha se matado, como afirma a polícia.
"O Marcelinho era uma criança sossegadinha, todo mundo naquela casa era unido. Isso não existe", diz o empresário Sebastião de Oliveira Costa, tio da cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, mãe do menino.
Ele afirma que via as vítimas com frequência e nunca ouviu do casal nenhuma queixa em relação ao filho.Vizinhos da família, na rua Dom Sebastião, na Vila Brasilândia (zona norte), também dizem não acreditar.
Andreia e Luis Marcelo Pesseghini, pais de Marcelo, eram padrinhos da filha da balconista Edneide Ferreira, 36. Em mais de 20 anos de convívio com a família, ela diz nunca ter ouvido falar em ameaças ou brigas familiares. "O Marcelinho era um amor, só saía de casa com os pais."
Segundo a polícia, o menino teria pegado o carro após matar a família para ir ao colégio Stella Rodrigues, onde estudava, na zona norte. De acordo com uma vizinha, que não quis se identificar, o garoto frequentemente "tirava e colocava o carro na garagem para a mãe".
Outro vizinho, que também pede para não ser identificado, diz que os pais estavam ensinando o garoto a dirigir. Ninguém ouviu os tiros disparados dentro da casa. Moradores contaram que a rua tem trânsito intenso mesmo durante a noite, o que pode ter abafado o som dos disparos.
"Passei a noite de domingo acordada em casa e não lembro de ouvir nada estranho", disse outra vizinha, Maria do Socorro Araujo, 55.
(Do jornal Agora)
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