Circuito interno de segurança registra
assalto em lotérica de Caldazinha, GO
Criminosos foram presos quando tentavam fugir, no sábado (22).
Só neste ano, caixa eletrônico foi arrombado e família feita refém na região.
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Dois homens foram presos no sábado (22), em Caldazinha, a 30 quilômetros de Goiânia, suspeitos de assaltar uma casa lotérica. Imagens do circuito interno de segurança registraram o momento do roubo (veja vídeo ao lado).
As imagens mostram o momento que um dos assaltantes chega ao balcão e saca a arma. Enquanto isso, o comparsa dele pega o dinheiro das gavetas e obriga a funcionária a recolher mais notas no caixa.
A ação durou pouco mais de dois minutos. “Um estava colocando dinheiro no bolso e falou assim: ‘Pega uma sacola para colocar’. Ainda procurei uma sacola para ele colocar. Muito tranquilo. Fiquei muito assustada. Eu nunca tinha presenciado isso. Foi a primeira vez que aconteceu”, disse uma funcionária que preferiu não se identificar.
Assim que os criminosos fugiram com o dinheiro, moradores ligaram para a Polícia Militar (PM). Os PMs entraram em contato com os militares da cidade de Bonfinópolis, que conseguiram prender os criminosos em uma estrada de terra que liga os dois municípios.
Assaltos frequentesA lotérica abriu as portas há 10 dias e os funcionários agora estão com medo. “Todo mundo fica assustado aqui. Mas a gente tem que pegar com Deus porque é a única salvação nossa. É complicado. A bandidagem está solta”, lamentou outro funcionário, sem se identificar.
Em outubro deste ano, quatro homens entraram na agência bancária que fica no prédio da prefeitura de Caldazinha eexplodiram o caixa eletrônico. A gerência, orientada pelo banco, não informou o valor levado.
No mês seguinte, um grupo de assaltantes em fuga fez uma família refém para escapar da troca de tiros com a polícia. A negociação com os policiais terminou com a prisão de dois assaltantes. Outros dois que fugiram na ocasião, foram presos posteriormente.
Com os últimos episódios, os moradores da cidade se mostram preocupados. “Antes deixávamos as portas das casas abertas. Agora, fica tudo fechado”, diz a secretária Uli Gabriele.
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