Clima de surpresa, revolta e indignação na Polícia Militar por causa da prisão do tenente-coronel Welinton e seus subordinados
ES - Há um clima de surpresa, revolta e indignação nos quartéis da Polícia Militar do Espírito Santo por causa da prisão do comandante do 14° Batalhão (Ibatiba), tenente-coronel Welinton Virgílio Pereira.
Desde quinta-feira (01/12), um dia após a prisão do oficial e de mais sete policiais militares de sua unidade e um ex-PM, coronéis do Alto Comando vêm se reunindo com o comandante geral da corporação,coronel Ronalt Willian.
Providências para demonstrar a revolta e indignação estão sendo tomadas, segundo informou um coronel. Nesta sexta-feira, o comandante Willian se reunirá com os tenentes-coronéis e com os comandantes de todos os batalhões para dar uma explicação.
A surpresa é porque, segundo um grupo de coronéis, o tenente-coronel Welinton nunca teve seu nome envolvido em nenhum episódio criminoso.
Revolta e indignação são por conta da prisão. Eles consideram que o pedido de prisão feito pelo Grupo Especial de Trabalho Investigativo (Geti) do Ministério Público Estadual; as decretações das prisões e dos mandados de busca e apreensão feitas pela juíza Eliana Ferrari Siviero, da Comarca de Iúna; e o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, feito pelo superintendente de Polícia do Interior da Polícia Civil, delegado Danilo Bahiense, “foram arbitrários”.
“Não estamos discutindo e nem contestando as acusações que pesam sobre o tenente-coronel Welinton e seus subordinados. Se eles cometeram crimes, têm que pagar, embora reconheçamos que o tenente-coronel Welinton sempre teve uma conduta digna como oficial da PMES. O que nos revolta e causa indignação foi a forma arbitrária como toda a ação foi conduzida”, disse, nesta manhã, um coronel da PMES.
A revolta é tamanha que o comandante geral da PM, coronel Ronalt Willian, não compareceu à entrevista coletiva dada pelo procurador geral de Justiça do Estado, Fernando Zardini, e outros promotores de Justiça, na tarde de quinta-feira, na sede do Ministério Público, em Vitória, para falar das acusações contra os militares.
Em nota postada em sua página oficial na internet na quarta-feira – dia da prisão dos policiais –, o Ministério Público informava que o coronel Willian compareceria à coletiva.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Henrique Herkenhoff, foi à coletiva, mas a foto que o jornal A Tribuna publica em sua página 3 na edição desta sexta-feira – com Herkenhoff ao lado de Zardini –, fala tudo.
Fonte: Blog do Elimar Côrtes
Desde quinta-feira (01/12), um dia após a prisão do oficial e de mais sete policiais militares de sua unidade e um ex-PM, coronéis do Alto Comando vêm se reunindo com o comandante geral da corporação,coronel Ronalt Willian.
Providências para demonstrar a revolta e indignação estão sendo tomadas, segundo informou um coronel. Nesta sexta-feira, o comandante Willian se reunirá com os tenentes-coronéis e com os comandantes de todos os batalhões para dar uma explicação.
A surpresa é porque, segundo um grupo de coronéis, o tenente-coronel Welinton nunca teve seu nome envolvido em nenhum episódio criminoso.
Revolta e indignação são por conta da prisão. Eles consideram que o pedido de prisão feito pelo Grupo Especial de Trabalho Investigativo (Geti) do Ministério Público Estadual; as decretações das prisões e dos mandados de busca e apreensão feitas pela juíza Eliana Ferrari Siviero, da Comarca de Iúna; e o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, feito pelo superintendente de Polícia do Interior da Polícia Civil, delegado Danilo Bahiense, “foram arbitrários”.
“Não estamos discutindo e nem contestando as acusações que pesam sobre o tenente-coronel Welinton e seus subordinados. Se eles cometeram crimes, têm que pagar, embora reconheçamos que o tenente-coronel Welinton sempre teve uma conduta digna como oficial da PMES. O que nos revolta e causa indignação foi a forma arbitrária como toda a ação foi conduzida”, disse, nesta manhã, um coronel da PMES.
A revolta é tamanha que o comandante geral da PM, coronel Ronalt Willian, não compareceu à entrevista coletiva dada pelo procurador geral de Justiça do Estado, Fernando Zardini, e outros promotores de Justiça, na tarde de quinta-feira, na sede do Ministério Público, em Vitória, para falar das acusações contra os militares.
Em nota postada em sua página oficial na internet na quarta-feira – dia da prisão dos policiais –, o Ministério Público informava que o coronel Willian compareceria à coletiva.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Henrique Herkenhoff, foi à coletiva, mas a foto que o jornal A Tribuna publica em sua página 3 na edição desta sexta-feira – com Herkenhoff ao lado de Zardini –, fala tudo.
Fonte: Blog do Elimar Côrtes
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