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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

'Bandido bom é bandido morto', diz deputado estadual de Goiás

‎'Bandido bom é bandido 


morto', diz 


deputado estadual de Goiás


'Na minha opinião, eu não 


teria meio 


termo com eles', diz Túlio 


Isac. 


Presidente dos Direitos Humanos diz que 


declaração vai contra a democracia.

Em entrevista na manhã desta terça-feira



 (6) à rádio CBN Goiânia, o deputado 


estadual Túlio Isac (PSDB) causou 


polêmica ao se referir ao tratamento que pretende dar 


a bandidos, caso vença 


as eleições para a prefeitura da capital: “Bandido bom, 




para mim, é bandido 


morto. Eu colocaria em Goiânia uma Guarda Municipal 


treinada pela Rotam ou 


pelo Bope. Eu jogaria duro com o bandido. Na minha 


opinião, eu não teria meio 


termo com eles. Não tem essa conversa de ficar 


achando que você tem que 


tratar o bandido como trata o cidadão”, diz.


Pré-candidato à prefeitura de Goiânia pelo PSDB, o 



deputado Túlio Isac disse, 


em entrevista ao G1 na tarde desta terça-feira, que 


não teme uma repercussão 


negativa da declaração em sua pré-campanha. "Estou 


expressando uma revolta 


popular", afirmou.

Para o deputado, líder do partido na Assembléia 



Legislativa, não adianta dar 


chance a pessoas que não querem se recuperar. "Tem 


bandido que simplesmente não quer mudar de vida e 


não vai pensar duas vezes antes dar um




 tiro em um cidadão de bem", justificou. Polêmica



O comandante da Guarda, João Augusto França Neto, 



disse que os guardas já




estão sendo treinados pela Polícia Federal, que é o 


órgão competente, para o 


uso de armas.

Sobre a declaração do deputado de que “bandido bom 



é bandido morto”, João 




França Neto disse que a guarda não concorda com  


esta filosofia de trabalho e 




que a intenção é integrar as outras forças da segurança pública para proteger o 


cidadão de bem.

Para o presidente da comissão de Direitos Humanos, 



Alexandre Prudente 




Marques, o deputado demonstra total 


desconhecimento da constituição e 


legislação brasileira porque o papel da Guarda 


Municipal é vigiar prédios 


públicos e não tem função policial específica para 


combate à criminalidade. 


Segundo ele, a declaração atenta contra o estado 


democrático, já que não há 


pena de morte no brasil.



Fonte: G1 -




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