Daremos opções', diz Guedes sobre 13º e férias
Ministro da Economia voltou a dizer que direitos trabalhistas faz com que mais de 46 milhões de brasileiros estejam na informalidade
Eduardo Rodrigues
O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu a fala dada na manhã desta quinta-feira, 7, de que a reforma da Previdência não incluirá neste momento mudanças no regime trabalhista. Após reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ele voltou a dizer que o atual sistema de direitos trabalhistas faz com que mais de 46 milhões de brasileiros estejam na informalidade.
Perguntado se o governo pretende acabar com direitos previstos na Constituição, como férias e 13º salário, o ministro negou. "Ninguém mexe em direitos, mas daremos novas alternativas para os trabalhadores", respondeu, afirmando que preferia deixar essa discussão para um outro momento.
Paulo GuedesFoto: Jornal do Brasil
Guedes ainda aproveitou para atacar as centrais sindicais que já combatem a ideia do governo de criar uma carteira de trabalho verde e amarela com menos direitos. "Interesses corporativos são falsas lideranças que aprisionaram o Brasil a uma legislação fascista de trabalho. Os presidentes dos sindicatos precisam ter paciência, mas devem saber que a vida deles não será tão boa como antes. Está saindo a velha política e entrando uma nova política", alfinetou.
O ministro reiterou que a palavra final sobre a reforma da previdência é do presidente Jair Bolsonaro. Guedes não comentou a informação divulgada agora à tarde, pela equipe médica, sobre o quadro de pneumonia do presidente. "Precisamos respeitar o timing de recuperação de Bolsonaro. Cabe à equipe econômica formular as ideias e ao presidente decidir sobre elas", disse.
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fontehttps://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/ninguem-mexe-em-direitos-mas-daremos-opcoes-diz-guedes-sobre-13-e-ferias,e7b636e1850a14bf01e98ad329728f46sdizwrxo.html
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