O procedimento da criatura humana, em face da complexidade da vida moderna, é, às vêzes, difícil de ser compreendido. O indivíduo, algumas vêzes, mostra-se conscientemente racional em suas atitudes e opiniões; outras, age impulsionado por sentimentos. Seu comportamento, por via de regra, deveria ser produto de fatores tanto racionais, como emocionais, em razoável equilíbrio. Infelizmente, a atuação da propaganda tem levado as pessoas a agirem em virtude de considerações emotivas, deixando a razão e a reflexão como mero background de suas ações.
A hegemonia do público frente à massa está na dependência do número, cada vez maior, de pessoas capazes de formar opinião racionalmente esclarecida. A massa, caracterizada pelo comportamento emocional, fácilmente manipulável pela propaganda, forma apenas um sentimento coletivo, não a opinião pública. Esta é apanágio do público, que se forma através do debate racional dos problemas. É preciso, portanto, não fugir às controvérsias, criando sempre interêsses e possibilidades, a fim de que as questões levantadas sejam discutidas amplamente, pois só assim haverá condições para o aparecimento do público e, conseqüentemente, da opinião pública.
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