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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Preso suspeito de estuprar criança e 12 mulheres em Águas Lindas de Goiás


Preso suspeito de estuprar criança e 12 mulheres em Águas Lindas de Goiás

Segundo delegada, homem obrigava vítimas a subir em motocicleta, as levava a lugar ermo e abusava delas sem retirar o capacete. Crimes ocorreram de 2013 até este ano.

Por Vanessa Martins, G1 GO




Autônomo de 33 anos é preso suspeito de estuprar criança de 11 anos e outras 12 mulheres (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O autônomo Glauber Santos Menezes, de 33 anos, foi preso suspeito de cometer 13 estupros em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, entre 2013 e o início deste ano. Segundo a Polícia Civil, uma das vítimas é uma criança de 11 anos que sofreu abuso no dia 12 de março deste ano. As demais são mulheres. Em depoimento, o homem negou os crimes.

O G1 não localizou a defesa do suspeito para comentar o caso.

A delegada responsável pelo caso, Ana Cristina Hasegava, afirma que o homem foi identificado a partir de imagens de câmeras de segurança feitas pouco antes dele abordar a vítima de 11 anos.

“Conforme o relato da criança, ela estava voltando de uma festa com amigas mais velhas quando ele a abordou armado, obrigou ela a subir na moto e a levou a um local ermo, onda a estuprou. Com a essa denúncia procuramos por câmeras de segurança da região, encontramos as imagens e, por meio da placa, o encontramos”, contou ao G1.

O homem foi detido no último dia 19 de maio por mandado de prisão temporário, mas a delegada já pediu para que prisão seja convertida em preventiva.

A partir do caso, a Ana Cristina conta que levantou denúncias de outras vítimas e observou um padrão. Muitas relatavam o mesmo modo de agir do autor: abordando armado sobre uma motocicleta e nunca retirava o capacete.

“Uma das vítimas em 2015 conseguiu se apoderar de um molho de chaves do autor. Esse material ficou apreendido. Depois dele ser preso fomos até a casa dele com o molho de chaves e conseguimos abrir o portão com uma delas. Algumas das vítimas já reconheceram o porte físico dele e até a voz”, detalhou.

A delegada aponta que, se o preso doar material genético, este será comparado com algumas amostras de material encontrado nas vítimas. “Ele não é obrigado a fornecer isso, mas mesmo que não haja esses laudos, temos vários elementos que apontam que ele é o autor dos crimes”, pontuou.
FONTE G1

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