Com lágrimas nos olhos, mãe pede para família
Moradora do Estrela Dalva, região noroeste de Goiânia, relata dificuldades e necessidades diárias. Faltam alimentos
sábado, 18 de janeiro de 2014 | Por: Editoria
Cristiane Lima
Thaynara Delmiro, 21, mãe solteira, tem três filhos para criar
Aos 21 anos, Thaynara Delmiro de Sousa vive um drama. Com três filhos para criar e separada do pai das crianças, a jovem perdeu a mãe há cinco meses. Desde agosto, ela tem cuidado sozinha da casa, onde moram mais três irmãos. Com lágrimas nos olhos, Thaynara pede ajuda. “Preciso de qualquer coisa. Tem dia que não temos o que comer, o que vestir. Não posso trabalhar, e meus irmãos são menores. É muito duro, mas tenho que levar a vida nessas condições.” Ela mora no Setor Estrela Dalva, na região noroeste de Goiânia.
Apesar da casa onde mora ser própria, ela não tem condições de pagar os impostos e algumas contas mensais, como água e energia. “Nem posso trabalhar porque as babás tem cobrado média de R$ 200 para olhar cada criança. Então, decidi eu cuidar, mas está muito difícil sem minha mãe”. A mulher, que tem cara de menina, diz que a saudade da mãe é muito grande. “O pior é pensar que ela morreu tão jovem, aos 37 anos, depois de um AVC. Não sei bem ainda como tenho levantado todos os dias sem ela pra me ajudar”.
Os filhos de Thaynara tem 7, 3 e 1 ano. A mais nova, tem apenas três meses. “Eu tinha um monte de sonho quando era menor. Hoje só quero dar comida para meus filhos e meus irmãos”. A menina, que é mãe e responsável por uma casa onde moram sete pessoas, mostrou o armário da casa, que estava vazio. Apenas um pacote de açúcar aberto e um pouco de arroz. “Temos sobrevivido pela solidariedade das pessoas. Temos contado com o apoio dos vizinhos e de algumas pessoas que podem nos ajudar. E peço do fundo do coração, qualquer ajuda é bem vinda”.
Com águas nos olhos, a jovem conta que dois irmãos menores até tentam ajudar. “Tem dia que eles vão vender bala e chiclete no sinal. Mas emprego mesmo, eles não arrumam”. Thaynara fala que, apesar de pouco o valor que eles arrecadam nesse trabalho, é o que tem sido usado para comprar alguns alimentos. “Não sou maluca de recusar qualquer ajuda deles. Sei que são menores, tem 15 e 16 anos, mas na nossa condição, somos nós por nós mesmos. Não temos ninguém pela gente.” O pai não mantém contato com a família.
A menina, apesar das dificuldades, agradece a Deus pela saúde dos filhos e dos irmãos. Entre as principais necessidades da casa, ela cita alimentos, materiais de higiene e limpeza e roupas, principalmente para as crianças. “Pra mim, não peço nada. Se eles estiverem bem, estou bem. Sei que minha mãe está olhando por nós e vejo nessa oportunidade, uma maneira de aliviar as faltas que meus filhos e irmãos passam”. Ela também precisa de creche para os filhos. “Só assim poderia arrumar um emprego e tentar melhorar nossa condição de vida. Acredito em Deus e ainda tenho fé no ser humano.”
AJUDE:
Endereço: Rua Hélio Ferreira, Qd 18, Lt 37, Setor Estrela Dalva
Contato: 9465-0854
fonte jornal o hoje
Um comentário:
Peninha dela? nem um pouco! devia ter pensado antes de ficar dando a boceta por ai.
E pior que não uma só vez foram três! agora toma vergonha na cara,põe estes catarrentos em uma creche e vá trabalhar e..E PARE DE DAR A BOCETA!
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