Polícia desarticula quadrilha especializada em golpes a servidoresGolpistas se passavam por funcionários do Conselho Nacional de Justiça para solicitar depósitos de alto valor
Publicação: 22/01/2013 10:57 Atualização:
A Polícia Federal desarticulou nesta terça-feira (22/1) em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Parauapebas (PA) e São Luiz (MA) uma quadrilha que tinha como alvo servidores federais aposentados. Os estelionatários se apresentavam como funcionários do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargadores, juízes, procuradores e advogados para solicitar às vítimas depósitos de determinadas quantias. Ao todo, sete pessoas foram presas - duas em Brasília.
Os golpistas convenciam as vítimas, dizendo que os valores correspondiam a custas judiciais ou, até mesmo honorários advocatícios de processos judiciais que as beneficiariam. Arquivos contendo dados pessoais dos servidores públicos (RG, CPF, telefone, endereço etc) municiavam a fraude. Com os dados em mãos, os estelionatários conseguiam estabelecer vínculo de confiança: se passavam por funcionários do Poder Judiciário, detentores de informações privilegiadas.
A Investigação
O inquérito que resultou na Operação Bloqueio foi aberto por requisição do Conselho Nacional de Justiça, que encaminhou denúncias feitas à Ouvidoria do CNJ. A ouvidoria recebeu e encaminhou à Polícia Federal mais de 100 denúncias envolvendo os golpistas.
As investigações levaram aos sete integrantes da quadrilha. Além dos mandados de prisão temporários expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do DF, também foram concedidos três mandados de busca e apreensão, todos no Distrito Federal. Os detidos foram encaminhados para as superintendências da PF, em cada estado onde a operação ocorreu.
Os golpistas convenciam as vítimas, dizendo que os valores correspondiam a custas judiciais ou, até mesmo honorários advocatícios de processos judiciais que as beneficiariam. Arquivos contendo dados pessoais dos servidores públicos (RG, CPF, telefone, endereço etc) municiavam a fraude. Com os dados em mãos, os estelionatários conseguiam estabelecer vínculo de confiança: se passavam por funcionários do Poder Judiciário, detentores de informações privilegiadas.
A Investigação
O inquérito que resultou na Operação Bloqueio foi aberto por requisição do Conselho Nacional de Justiça, que encaminhou denúncias feitas à Ouvidoria do CNJ. A ouvidoria recebeu e encaminhou à Polícia Federal mais de 100 denúncias envolvendo os golpistas.
As investigações levaram aos sete integrantes da quadrilha. Além dos mandados de prisão temporários expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do DF, também foram concedidos três mandados de busca e apreensão, todos no Distrito Federal. Os detidos foram encaminhados para as superintendências da PF, em cada estado onde a operação ocorreu.
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