Venezuela se prepara para escolher rival de Chávez nas eleições
Nélida FernándezCaracas (Venezuela)
- Jorge Silva/ReutersO presidente da Venezuela, Hugo Chávez
A oposição venezuelana já tem tudo pronto para as eleições primárias deste domingo, em pleitos inéditos nos quais se escolherá o candidato que enfrentará no dia 7 de outubro o presidente Hugo Chávez.
Com a chegada ao país caribenho de mais de 40 observadores internacionais e a instalação das últimas mesas de votação tanto na Venezuela como em outros países, a aliança opositora venezuelana Mesa da Unidade Democrática (MUD) encerrou os preparativos para este pleito.
Neste sábado, atores, apresentadores e outras personalidades do mundo do espetáculo venezuelano apareceram nas telas dos canais de televisão privados para pedir a participação dos 18 milhões de inscritos no registro eleitoral.
Além das fronteiras do país caribenho, a MUD espera conseguir a participação de 63.700 venezuelanos para o que instalou 176 mesas de votação em 81 cidades de 31 países.
Enquanto isso, os cinco aspirantes a se transformar em candidatos presidenciais se mantêm hoje em silêncio após fechar entre quinta e sexta-feira passada suas campanhas eleitorais.
As maiores expectativas se mantêm nos principais adversários da batalha eleitoral de amanhã: o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, e seu colega do estado de Zulia, Pablo Pérez.
Capriles, advogado de 39 anos e favorito para ganhar neste domingo, segundo as últimas pesquisas de opinião que o colocam 15 pontos acima de Pérez, já canta vitória e anunciou que na próxima segunda-feira começará a trabalhar para vencer as eleições presidenciais.
De discurso conciliador e moderado, Capriles, descendente de judeus do gueto de Varsóvia e bisneto de vítimas do campo de extermínio de Treblinka, destaca a necessidade de manter os programas sociais de Chávez, mas garante não vai falar durante horas na televisão.
Já Pérez, advogado de 42 anos e aposta dos partidos tradicionais, pediu aos venezuelanos que votem "em quem pode vencer" Chávez e assegurou que sua equipe maneja um número de 1,2 milhões potenciais eleitores de sua candidatura.
O governador do estado petroleiro de Zulia é considerado o sucessor de Manuel Rosales, último rival eleitoral de Chávez em 2006 e com quem fundou a organização política conservadora "Um Novo Tempo".
Além de Capriles e Pérez, disputam as primárias a deputada María Corina Machado, o ex-embaixador Diego Arria e o ex-líder sindical Pablo Medina.
Com a chegada ao país caribenho de mais de 40 observadores internacionais e a instalação das últimas mesas de votação tanto na Venezuela como em outros países, a aliança opositora venezuelana Mesa da Unidade Democrática (MUD) encerrou os preparativos para este pleito.
Neste sábado, atores, apresentadores e outras personalidades do mundo do espetáculo venezuelano apareceram nas telas dos canais de televisão privados para pedir a participação dos 18 milhões de inscritos no registro eleitoral.
Além das fronteiras do país caribenho, a MUD espera conseguir a participação de 63.700 venezuelanos para o que instalou 176 mesas de votação em 81 cidades de 31 países.
Enquanto isso, os cinco aspirantes a se transformar em candidatos presidenciais se mantêm hoje em silêncio após fechar entre quinta e sexta-feira passada suas campanhas eleitorais.
As maiores expectativas se mantêm nos principais adversários da batalha eleitoral de amanhã: o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, e seu colega do estado de Zulia, Pablo Pérez.
Capriles, advogado de 39 anos e favorito para ganhar neste domingo, segundo as últimas pesquisas de opinião que o colocam 15 pontos acima de Pérez, já canta vitória e anunciou que na próxima segunda-feira começará a trabalhar para vencer as eleições presidenciais.
De discurso conciliador e moderado, Capriles, descendente de judeus do gueto de Varsóvia e bisneto de vítimas do campo de extermínio de Treblinka, destaca a necessidade de manter os programas sociais de Chávez, mas garante não vai falar durante horas na televisão.
Já Pérez, advogado de 42 anos e aposta dos partidos tradicionais, pediu aos venezuelanos que votem "em quem pode vencer" Chávez e assegurou que sua equipe maneja um número de 1,2 milhões potenciais eleitores de sua candidatura.
O governador do estado petroleiro de Zulia é considerado o sucessor de Manuel Rosales, último rival eleitoral de Chávez em 2006 e com quem fundou a organização política conservadora "Um Novo Tempo".
Além de Capriles e Pérez, disputam as primárias a deputada María Corina Machado, o ex-embaixador Diego Arria e o ex-líder sindical Pablo Medina.
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