quarta-feira, 24 de agosto de 2011
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Toninho vota contra concessão
Andréa Haddad e Sissy Cambuim
A um dia da nova apreciação da mensagem que autoriza a Prefeitura de Cuiabá a conceder à inciativa privada a exploração dos serviços de saneamento da Capital, o vereador Toninho de Souza (PDT) antecipa que vai ser contrário à proposta, prevista para entrar na pauta nesta quinta (25). “Não vou votar a favor porque defendo um plebiscito para ouvir a população. Pode ser que neste debate surja um novo caminho”, argumenta.
O pedetista vai defender que a Sanecap seja gerenciada por um sistema misto, com participação da prefeitura e empresas. Toninho sustenta que na gestão do prefeito Roberto França, hoje diretor de Marketing da Agecopa, foi aprovada uma lei que prevê o repasse de 49% das ações à iniciativa privada. Outros 51% ficariam nas mãos da prefeitura. “Se adotarmos este modelo misto, Cuiabá poderia receber os recursos das obras do PAC e também investimentos da iniciativa privada”, afirma.
Toninho faz alusão à possibilidade de Cuiabá ficar sem a verba do PAC, caso o serviço de tratamento de esgoto e distribuição de água seja repassado à iniciativa privada. No total, estão alocados R$ 238 milhões do PAC I e R$ 75 milhões do PAC II.
Diante da insistência do prefeito Chico Galindo (PTB) em remeter novamente a proposta à Câmara, já que a primeira foi “barrada” pelo Judiciário, Toninho dispara críticas ao petebista. “O prefeito está alucinado. A venda da Sanecap virou uma obsessão na cabeça dele”, dispara.
Investigação
Ele também defende a instauração da CPI para investigar supostas irregularidades na Sanecap. “A CPI é a melhor coisa para trazer a verdade à tona. Corrupção não se explica, se combate. Com a CPI teremos o direito legal de quebrar os sigilos bancário e telefônico. Também há a garantia de que as pessoas vão depor, se não forem pelo bem vão pelo mal”, sustenta.
Na avaliação de Toninho, o pedido de exoneração entregue pelo então diretor-presidente da Sanecap, Aray Fonseca, representa uma tentativa de fuga. “Se ele tinha conhecimento das irregularidades desde maio por que não disse nada antes? A saída do Aray é uma fuga da população”, reclama o pedetista.
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