Ex-marido mata professora na frente dos filhos pequenos por não aceitar fim da relação, diz polícia
Segundo delegada, Shellyda Duarte levou ao menos seis tiros quando saía de casa, em Luziânia. Casal rompeu há 5 anos e ele usava tornozeleira eletrônica por descumprir medida protetiva em favor da ex.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
Ex-marido é suspeito de matar professora Shellyda Duarte na frente dos filhos pequenos por não aceitar fim da relação — Foto: Reprodução/Facebook
Uma professora de 31 anos foi morta a tiros quando saía de casa, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Shellyda Santos Duarte foi atingida por ao menos seis tiros. Segundo a Polícia Civil, o crime foi cometido pelo ex-marido dela, o serralheiro Márcio Ordones da Silva, 41, na frente dos dois filhos pequenos do casal e da sogra, por ele não aceitar o fim do casamento. Em seguida, o homem fugiu.
O homicídio ocorreu por volta das 19h de segunda-feira (24). De acordo com a delegada Dilamar de Castro, a professora e os familiares estavam saindo de casa quando ela foi abordada pelo ex-marido.
"Ela deu ré no carro para sair da garagem, veio um veículo e bateu na traseira. Quando ela desceu para ver o que era já se deparou com o ex-marido efetuando os disparos", disse ao G1.
Polícia procura por Márcio, suspeito de matar a ex a tiros — Foto: Reprodução
Antes de fugir, conforme a delegada, Márcio afirmou para a sogra que "iria atrás" da outra pessoa que estaria se relacionando com Shellyda.
A filha mais velha da professora correu até uma casa vizinha para pedir socorro. Com ferimentos no tórax e abdômen, ela chegou a ser socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos.
Tornozeleira eletrônica
A polícia afirmou que o casal já estava separado há cinco anos, mas que ele nunca aceitou o término. Conforme revela Dilamar, Márcio já foi denunciado várias vezes por violência doméstica e até usava tornozeleira eletrônica justamente por descumprir uma medida protetiva em favor da professora.
A delegada disse que existe a suspeita de que Shellyda estava grávida, mas que é necessário a emissão do laudo pericial para confirmar ou não a informação.
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