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domingo, 1 de novembro de 2015

Policiais Militares ficam indignados com notícia veículada hoje em "O Popular" onde o jornal expôs a figura de uma criança vinculada a uma notícia sem ao menosbuscar a verdade dos fatos.


Polícia Militar do Estado de Goiás
12 h ·


Policiais Militares ficam indignados com notícia veículada hoje em "O Popular" onde o jornal expôs a figura de uma criança vinculada a uma notícia sem ao menosbuscar a verdade dos fatos.
Diante disso, alguns oficiais da Polícia Militar procuraram a Assossiação dos Oficiais para que esta se manifestasse junto à Organização Jaime Câmara.

O Ten Cel Anésio Barbosa emitiu uma nota de repúdio, a qual transcrevemos abaixo.

"Criança é exposta após assassinato em Trindade"

Infelizmente, no Brasil alguns segmentos da imprensa, em busca de repercussão e audiência, preferem ignorar a verdade, impactante por si só e escandalosamente absurda, para deturpar e desmerecer o trabalho realizado pela Polícia Militar.

Vejam este caso do menino de 11 anos que estava envolvido num latrocínio em Trindade.

Quem leu essa matéria nos jornais imagina que os policiais foram uns monstros desumanos, que prenderam uma pobre ‘criança pobre’ e a conduziram para o ‘abate’ em uma Delegacia ao arrepio da lei.

Como sempre os policiais foram ‘vendidos’ pela mídia como autoritários, despreparados, verdadeiros bárbaros abusadores que desconsideram os direitos do cidadão e, como neste caso específico, até mesmo de uma criancinha indefesa.

Hoje fui procurado por um dos policiais que atuou nesta fatídica ocorrência que estava deveras preocupado com o teor absurdo dessa matéria.

Aproveitei o ensejo para indagá-lo acerca do ocorrido (coisa que qualquer jornalista responsável deveria fazer antes de sair contando ‘meias verdades’ e achincalhando profissionais abnegados), no que ele me esclareceu algumas questões extremamente importantes que – para colaborar com a análise do caso e formação de juízo de valor mais justo e próximo da verdade dos fatos – me sinto na obrigação de compartilhar:

1°) Ao contrário do que foi veiculado pela imprensa a criança não foi “apreendida” e sim “conduzida” para a Delegacia de Polícia;

2°) A criança foi conduzida exclusivamente por estar em situação de risco extremo, tendo sido encontrada em local ermo, para onde havia se deslocado em companhia dos suspeitos da prática de um crime de latrocínio que estariam portando armas de fogo;

3°) Segundo informações colhidas no local do crime a criança havia presenciado os fatos e estava na companhia dos possíveis autores, podendo estar sendo vítima de aliciamento;

4°) O Conselho Tutelar foi acionado para tomar providências em relação ao caso;

5°) A foto da criança foi postada nas redes sociais para auxiliar na identificação e localização de seus pais ou responsáveis (que precisavam tomar conhecimento e intervir naquela situação com a maior brevidade possível) e não com o objetivo de expô-la ao vexame ou à execração pública , como levianamente se adiantou em acusar a imprensa.

Assim, sem mais delongas, o que assistimos foi mais uma tentativa de linchamento moral dos profissionais da área de segurança pública.

Desacreditar e desmerecer o trabalho da PM é muito mais fácil que atacar as verdadeiras causa de recrudescimento da violência e da criminalidade.

Discutir o papel da família, da comunidade, dos sistemas de educação, saúde e assistência social não ‘dá IBOPE’.

Discutir a falta de opção de lazer, esporte e cultura para as crianças, adolescentes e jovens é mais cansativo e inócuo que discutir o sexo dos anjos.

Discutir as contradições e a ineficiência do sistema de persecução penal do Brasil, que consegue ao mesmo tempo ser um recordista mundial em número de presos e um dos apresenta a menor taxa de elucidação de crimes.

Ninguém ataca os grandes problemas enfrentados pela sociedade brasileira porque é mais fácil e cômodo continuar reduzindo as mazelas da segurança pública à meras questões de “polícia”.

É mais fácil encontrar um “vilão” (neste caso os Policiais militares), no qual se pode colocar a “culpa”, que buscar os verdadeiros responsáveis por essa criança ter ido parar numa situação de vulnerabilidade e tão extrema quanto invisível, vez que passa despercebida pela grande imprensa e de toda a sociedade.

Coincidentemente, hoje depois de rever uma cena famosíssima da peça “Notícias Populares”, do grupo teatral “Os Melhores do Mundo”, fiz a seguinte postagem no Facebook:

“Acho que o ‘Jhoseff Kimbler’ é uma alegoria perfeita da persistência que caracteriza o cotidiano dos Policiais Militares no Brasil!
‘Existem pessoas que não se abatem por nada!
Até os mais terríveis obstáculos são encarados como novos e maravilhosos desafios...’
Assim, qualquer profissional que visse seu esforço diário desmerecido; suas ações contestadas, confrontadas ou ridicularizadas; sua imagem demonizada e sua paz e tranquilidade retiradas com constantes ameaças a sua liberdade e patrimônio se ‘sentiria chateado, desmotivado, sem vontade de cantar uma linda canção...’
Alguns pensariam até em desistir, em se omitir, em se render ante as dificuldades enfrentadas pelo serviço de polícia ostensiva.
‘Mas ELE não!’
Felizmente, todos os dias, independentemente das adversidades, o Policial Militar renova seu compromisso de manutenção da ordem e da paz social e de proteção ao cidadão ‘mesmo com o risco da própria vida’ e nunca perde a vontade ‘de cantar uma linda canção!’

Encerro parabenizando os Policiais Militares que conseguiram, ao menos por enquanto, SALVAR a vida de uma criança que estava em risco, confiante de que não será esse percalço que irá lhes tirar o desejo de ‘cantar uma linda canção’

Fiquem tranquilos! Um dia, nesta ou em outra existência, todo o seu esforço e dedicação serão devidamente reconhecidos.

Parabéns e um grande abraço!

Anésio Barbosa da Cruz Junior
Ten Cel da Polícia Militar de Goiás."

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