Manifestantes fecham Av. Paulista no maior ato anti-Dilma deste domingo
Foram 1 milhão de pessoas, segundo a PM, e 210 mil, segundo o Datafolha.
Houve protestos em todos os estados e no exterior; SP teve o maior público.
Manifestantes foram às ruas neste domingo (15) em São Paulo e realizaram o maior protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff do dia. Houve atos atos em todos os estados, no Distrito Federal e em cidades do exterior.
A Avenida Paulista reuniu 1 milhão de pessoas, segundo a Polícia Militar, e 210 mil, segundo o Instituto Datafolha (há uma diferença de metodologia entre PM e Datafolha; entenda). Segundo a PM, o total de 1 milhão de manifestantes foi atingido às 15h40. O G1 acompanhou a manifestação em tempo real, com fotos e vídeos.
Na cidade, além da manifestação na Avenida Paulista, a PM informou que também houve uma carreata formada por 30 caminhões que trafegaram lentamente desde a Marginal Pinheiros até a Rua da Consolação.
Os atos foram chamados por movimentos que se organizaram na capital paulista e que convocaram os atos também em outros estados e no Distrito Federal (DF). A concentração na região do Masp começou às 11h. O começo da dispersão foi depois das 16h. Os organizadores dos diferentes grupos não divulgaram estimativa de público e concordaram com a estimativa da PM.
Ainda segundo a polícia, na Grande São Paulo e no ABC também houve manifestações. Cerca de 1 mil pessoas protestavam na Praça Getúlio Vargas, em Guarulhos, por volta das 12h. Em São Caetano do Sul, também segundo a PM, 300 pessoas caminhavam pela Avenida Goiás no mesmo horário. Já em Osasco, ao meio-dia, 40 pessoas protestavam em frente á prefeitura de Osasco.
Incidentes e prisões
Até o fim da tarde, a PM não registrou incidentes graves, mas realizou detenções. Um grupo identificado como integrante do "Carecas do Subúrbio" foi detido com fogos de artifício e soco-inglês. Ao menos 20 pessoas foram detidas e levadas para o 2° Distrito Policial (DP).
Segundo a PM, outras quatro pessoas foram detidas e encaminhadas ao 78° DP: uma mulher por furto de celular, outra por ato obsceno, um homem por soltar fogos de artifício no meio da multidão e, ainda, um detido por roubo.
Até o fim da tarde, a PM não registrou incidentes graves, mas realizou detenções. Um grupo identificado como integrante do "Carecas do Subúrbio" foi detido com fogos de artifício e soco-inglês. Ao menos 20 pessoas foram detidas e levadas para o 2° Distrito Policial (DP).
Segundo a PM, outras quatro pessoas foram detidas e encaminhadas ao 78° DP: uma mulher por furto de celular, outra por ato obsceno, um homem por soltar fogos de artifício no meio da multidão e, ainda, um detido por roubo.
Grupos em ato na Avenida Paulista
Na Avenida Paulista, ao menos quatro movimentos colocaram carros de som entre a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e a Rua da Consolação. O movimento "Vem Pra Rua" se posicionou em frente à estação Trianon-Masp do Metrô.
Na Avenida Paulista, ao menos quatro movimentos colocaram carros de som entre a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e a Rua da Consolação. O movimento "Vem Pra Rua" se posicionou em frente à estação Trianon-Masp do Metrô.
Já o grupo "Revoltados Online" colocou carro de som em frente à sede da Petrobras. Os líderes do "S.O.S. Forças Armadas - Intervenção Militar" estiveram entre as ruas Augusta e Frei Caneca. O Movimento Brasil Livre permaneceu na região do Masp.
Logo no começo do ato, manifestantes cantaram o hino nacional. Houve a presença de famosos como ex-jogador Ronaldo e o cantor Lobão.
Contra o governo
Entre os manifestantes esteve Emílio Carlos Lourenço, de 58 anos, que comprou uma camiseta preta com frases de protesto e ele se diz a favor do impeachment. "Não tem como ela [Dilma] não saber o que estava acontecendo. Eu participei do fora Collor. Todos tem que ser investigados e punidos", disse.
Protestando com os seios expostos, a soteropolitana Juliana Isen, de 36 anos, que é empresária do ramo de alimentação, se definiu como a "musa do impeachment". Ela diz que já esteve em outros protestos e resolveu, desta vez, cobrir os seios com adesivos pedindo "Fora Dilma".
"Eu quero chamar a atenção do povo. Eu acho que todo mundo quer ser livre, quer ter direito de ir e vir com segurança, ir para o trabalho e voltar sem correr riscos. A gente quer segurança, escola e liberdade", disse.
Entre os manifestantes esteve Emílio Carlos Lourenço, de 58 anos, que comprou uma camiseta preta com frases de protesto e ele se diz a favor do impeachment. "Não tem como ela [Dilma] não saber o que estava acontecendo. Eu participei do fora Collor. Todos tem que ser investigados e punidos", disse.
Protestando com os seios expostos, a soteropolitana Juliana Isen, de 36 anos, que é empresária do ramo de alimentação, se definiu como a "musa do impeachment". Ela diz que já esteve em outros protestos e resolveu, desta vez, cobrir os seios com adesivos pedindo "Fora Dilma".
"Eu quero chamar a atenção do povo. Eu acho que todo mundo quer ser livre, quer ter direito de ir e vir com segurança, ir para o trabalho e voltar sem correr riscos. A gente quer segurança, escola e liberdade", disse.
Detida por protesto
Jéssica dos Santos, de 25 anos, resolveu protestar de forma diferente no ato deste domingo na Avenida paulista e ficou nua no caminhão que pedia a intervenção militar. Os participantes do protesto correram para tirá-la de lá. Um deles tentou dar um soco na jovem.
Jéssica, que levava o número 666 no peito, deixou o caminhão escoltada por policiais e foi levada para a base da PM na frente do Parque Trianon. Mais tarde, ao sair da base da PM rumo ao 78º DP, nos Jardins, ela disse que "tinha uma mensagem". "O mundo vai acabar", afirmou.
Protesto em vídeos
Veja abaixo imagens registradas pelo G1 no protesto:
(*Com reportagem de Ana Carolina Moreno, Flávia Mantovani, Isabela Leite, Letícia Macedo, Márcio Pínho, Paulo Toledo Piza e Roney Domingos)
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