Possibilidade de 2º turno com Marina Silva faz Ibovespa atingir máxima em 17 meses
Principal índice da Bolsa de Valores terminou a sessão em alta de 1,54%, a 58.449 pontos, puxado por Petrobras.
Ibovespa também atingiu maior pontuação no intraday de 2014 nesta terça (Reinaldo Canato/VEJA).
O principal índice da Bovespa fechou no maior nível em 17 meses nesta terça-feira, puxado pelas ações da Petrobras e de bancos e em meio a uma chance quase irreversível de haver segundo turno nas eleições presidenciais, com a ascensão de Marina Silva como candidata. O Ibovespa terminou a sessão em alta de 1,54%, a 58.449 pontos, maior patamar desde 11 de março de 2013, quando fechou em 58.544 pontos. Este foi o quarto pregão consecutivo de alta do índice. O giro financeiro do pregão somou 7,17 bilhões de reais. No meio do pregão (intraday), o Ibovespa chegou a atingir a máxima de 58.474 pontos...
Do calendário eleitoral, a entrevista da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) ao Jornal Nacional na noite de segunda-feira foi o capítulo mais recente e o desempenho de Dilma não passou incólume. "O desempenho dela não foi bom", disse o HSBC em nota a clientes. "Ela foi interrompida várias vezes enquanto respondia, estava sempre na defensiva e não foi capaz de passar mensagens claras e positivas". Além disso, o estrategista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira, afirma que a certeza da confirmação do nome da Marina Silva como candidata do PSB e a grande chance de haver segundo turno ajudou a "animar" a Bolsa no dia.
As ações da Petrobras, que têm reagido a eventos ligados ao cenário político, fecharam o dia com alta expressiva: as ações preferenciais (sem direito a voto no Conselho) subiram 2,65% para 20,94 reais cada, enquanto as ordinárias (com direito a voto) valorizaram-se em 3,30%, para 19,71 reais. No setor bancário, as ações de Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil não apenas responderam por importante influência positiva para o índice, como renovaram máximas de preço em 2014.
Na ponta negativa, a mineradora MMX despencou, com a expectativa de que ela peça recuperação judicial. Mas, a empresa afirmou que não há qualquer deliberação em curso acerca do assunto.
Câmbio — O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, pela quarta sessão consecutiva, também pressionado pelas expectativas em torno das eleições presidenciais. No fim do dia, o dólar à vista fechou em 2,2510 reais, queda de 0,31% no balcão. O volume de negócios totalizou 1,470 bilhão de dólares. No mercado futuro, o dólar para setembro recuava 0,37%, a 2,2580 reais.
(Com agência Reuters)
Fonte: Revista Veja
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