Vítor Hugo aposta em composição com Republicanos e PP na disputa pelo governo
Projeto eleitoral do deputado federal já tem apoio de prefeitos do União Brasil, PSD e MDB. De olho no Palácio das Esmeraldas, ele distribuiu emendas para 155 cidades goianas
Candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Governo de Goiás, o deputado federal Major Vítor Hugo (União Brasil) aposta em composição com o Republicanos, PP e demais siglas que tendem a convergir em âmbito nacional em busca da chefia do Palácio das Esmeraldas. O político, que conversa com dirigentes partidários, avalia que pode ter o apoio de siglas que vão referendar Bolsonaro. Apesar do otimismo, o próprio governadoriável avalia as composições precisam ser consolidadas no nível país para, depois, serem construídas na esfera estadual.
“O PP já deve caminhar e há alguns acertos que precisam ser feitos, mas acho que vai dar tudo certo [entre Republicanos e Bolsonaro]. Espero que essa projeção, no Estado de Goiás, seja para o bem da nossa pretensão”, diz Vitor Hugo. Além das siglas que estão mais próximas do bolsonarismo, o político diz que conversa com oito partidos. São agremiações que, segundo ele, estão na base do atual governo e outras que estão já declaradamente na oposição. “Não vou citar nenhum porque existem siglas que estão na base do governo e estão conversando com outras pessoas. Não é o momento, porque a questão partidária é um passo. O primeiro é definir a [presidência] CCJ, depois a filiação partidária e aí vem um anúncio mais claro sobre pré-candidatura, com o apoio do presidente em relação ao meu nome, além de uma formação de coalizão, que está sendo construída”, acrescenta.
Além das siglas, o político aposta no apoio de vários deputados estaduais que são oposição ao atual governador e nos deputados que são declaradamente bolsonaristas. São os casos de Humberto Teófilo (sem partido), Eduardo Prado (DC) e Amauri Ribeiro (Patriota). Amauri, no entanto faz parte da base caiadista. Segundo o deputado, há parlamentares que já demonstraram a intenção de irem para o PL. Um deles é Eduardo Prado, que foi o primeiro a declarar abertamente ao Jornal Opção. “Mantenho conversas com vários deputados que são da oposição, alguns que são da situação e que não querem se expor agora, como muitos prefeitos, presidentes de sindicato e vereadores que não querem se expor porque acham que podem sofrer algum tipo de retaliação política”, justifica. Ele acredita que haverá apoio mais explícito se à medida que forem consolidadas as coligações.
Andando por mais de 70 municípios e com emendas distribuídas para 155 prefeituras, o político afirma também que já tem o apoio de quatro prefeitos, o de Ouro Verde, Petrolina de Goiás, Alto Horizonte e Cachoeira Dourada, além de ter uma demonstração de “simpatia” do prefeito de Corumbá de Goiás, Chico Vaca (PL), que segundo Vítor é uma cidade onde houve um “apoio mais enfático” do grupo ligado ao prefeito liberal.
Fontehttps://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/contraponto/nao-se-pode-garantir-total-seguranca-as-urnas-eletronicas-brasileiras-383726/
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