Mulher é presa suspeita de mandar matar o marido, em Luziânia
Além dela, outros 4 foram detidos pelo crime, ocorrido em março de 2015.
Polícia tratava caso como desaparecimento, mas apuração indicou homicídio.
A Polícia Civil prendeu cinco pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do pedreiro Jackson Oliveira de Lira, de 33 anos, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Entre os detidos está a mulher da vítima, que é apontada pelas investigações como a mandante do crime.
Segundo a delegada Caroline Matos Ribeiro, que apura o caso, o pedreiro foi dado como desaparecido em março do ano passado. Porém, a investigação apontou que ele foi morto a facadas quando saía de uma festa e teve o corpo jogado às margens de uma estrada que dá acesso à zona rural da cidade. Os restos mortais de Jackson ainda não foram encontrados.
“Ela disse que teria tido o cabelo até cortado por ele [Jackson] por ciúmes e teria sido agredida. Aí eles tiveram uma discussão, momento em que os cinco suspeitos esfaquearam a vítima”, relatou Caroline.A delegada explica que chegou até os suspeitos após uma denúncia anônima. Além da esposa da vítima, também estão entre os detidos o filho dela, que era enteado do pedreiro, e outras três pessoas. Na delegacia, a mulher disse em depoimento que era constantemente agredida pelo marido.
Os cinco suspeitos permaneciam presos até a manhã desta quinta-feira (21), em Luziânia.
Angústia
Irmão do pedreiro, Jadson Oliveira de Lira disse que, antes de desaparecer, Jackson chegou a ligar para a mãe, Maria do Desterro Oliveira, que mora no Distrito Federal, e estava angustiado. “Ele entrou em contato com a nossa mãe, dizendo que queria encontrá-la de um jeito ou de outro e que ele iria, nem que fosse a pé, para o local que ela mora. Só que ele nunca chegou lá”, relatou.
Irmão do pedreiro, Jadson Oliveira de Lira disse que, antes de desaparecer, Jackson chegou a ligar para a mãe, Maria do Desterro Oliveira, que mora no Distrito Federal, e estava angustiado. “Ele entrou em contato com a nossa mãe, dizendo que queria encontrá-la de um jeito ou de outro e que ele iria, nem que fosse a pé, para o local que ela mora. Só que ele nunca chegou lá”, relatou.
“É muito dolorido para uma mãe não saber o que aconteceu com o seu filho, onde ficou o corpo dele, o que foi feito com ele. Já tem mais de um ano que eu não consigo dormir direito”, lamentou Maria.
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