Henrique Meirelles se reúne com Temer no Palácio do Jaburu
Ex-presidente do BC é cotado para ministério em caso de impeachment.
Presidente do PSD, Kassab também se reuniu com o vice-presidente.
O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles foi ao Palácio do Jaburu na tarde deste sábado (23) encontrar-se com o vice-presidente Michel Temer. Também chegou para a reunião o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que há menos de 15 dias pediu demissão do Ministério das Cidades do governo Dilma Rousseff.
Meirelles é cotado para assumir o Ministério da Fazenda, num eventual governo Temer, caso seja aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Mais cedo, ainda neste sábado, integrantes do grupo Levante Popular da Juventude fizeram um ato contra Temer em frente ao Palácio do Jaburu. Eles picharam a rua, em frente à portaria principal, com a frase: "Temer golpista". Eles também colaram cartazes nas placas de rua que indicam o caminho do Jaburu, com os dizeres "Q.G. do golpe".
No fim da tarde, bombeiros foram chamados ao local para apagar as pichações (veja acima).
Na tentativa de deixar uma equipe pronta, para o caso de assumir a Presidência da República, Temer tem se reunido com ex-ministros e personalidades do meio econômico e político, como o ex-ministro da Fazenda Delfim Neto, e o secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes.
Na tentativa de deixar uma equipe pronta, para o caso de assumir a Presidência da República, Temer tem se reunido com ex-ministros e personalidades do meio econômico e político, como o ex-ministro da Fazenda Delfim Neto, e o secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes.
Nos últimos dias, o vice-presidente também iniciou uma ofensiva na mídia internacional, para responder à estratégia de Dilma de associar o impeachment a um golpe de Estado. A presidente deu entrevistas à imprensa nacional e estrangeira em visita Nova York, para dizer que pode acionar o Mercosul caso haja “ruptura” com ordem democrática.
Ao jornal “The Wall Street Journal”, Temer disse, entre outros assuntos, que é "obviamente desagradável" ser acusado por Dilma de chefiar um "golpe de Estado" e defendeu a legalidade do processo de impeachment.
Já em entrevista ao "The New York Times" o vice afirmou que está "muito preocupado" com a tese da presidente da República de que há um "golpe" no Brasil em razão do processo de impeachment que ela enfrenta na Câmara dos Deputados.
Ao jornal “The Wall Street Journal”, Temer disse, entre outros assuntos, que é "obviamente desagradável" ser acusado por Dilma de chefiar um "golpe de Estado" e defendeu a legalidade do processo de impeachment.
Já em entrevista ao "The New York Times" o vice afirmou que está "muito preocupado" com a tese da presidente da República de que há um "golpe" no Brasil em razão do processo de impeachment que ela enfrenta na Câmara dos Deputados.
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Nesta sexta (22), Temer afirmou que resolveu falar à imprensa estrangeira porque as falas sobre “golpe” desqualificam o Brasil.
“Aquilo, fui provocado para aquelas entrevistas e achei que deveria dizer alguma coisa à imprensa internacional já que houve manifestações em relação à imprensa internacional. Especialmente, pretendendo desqualificar a minha posição. Aí, não é uma coisa do vice-presidente, é uma coisa do Brasil. Acho que o Brasil não merece desqualificação por meio de eventuais agressões à Vice-presidência", enfatizou o vice-presidente.
http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/04/henrique-meirelles-se-reune-com-temer-no-palacio-do-jaburu.html
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