sábado, 5 de março de 2022
quinta-feira, 3 de março de 2022
Indenização por difamação na internet será doada por prefeita de Porangatu
Claudemir Brito
Indenização por difamação na internet será doada por prefeita de Porangatu
Prefeita diz estar aberta ao diálogo e ações na Justiça têm o objetivo de fazer com que as pessoas compreendam o limite entre a crítica e a agressividade nas redes sociais.
O juiz Fernando Moreira Gonçalves da comarca de Porangatu-GO condenou Carlos Gabriel Souza Rizzo Sampaio a indenizar moralmente a prefeita do município, Vanuza Valadares, em R$ 5 mil, por tê-la difamado, em publicações de redes sociais.
Na decisão o magistrado afirma que verificou-se nos prints anexados ao processo, que o requerido extrapolou o limite entre o mero aborrecimento e o dano moral, pelos termos utilizados, ofertando mensagens de cunho altamente ofensivo, por meio de críticas e xingamentos.
Em outra ação, o juiz defiriu a tutela provisória de urgência antecipada, determinando que a internauta Márcia Adriani Mendes de Souza Sampaio pare de divulgar mensagens ofensivas contra a prefeita Vanuza Valadares por meio das redes sociais, sob pena de configuração de ato atentatório a dignidade da justiça e aplicação de multa no patamar de 15% do valor dado à causa, nos termos do artigo 77, inciso IV, e §2o, do Novo Código de Processo Civil.
A multa fixada será revertida ao Estado e não à parte prefeita, conforme previsão legal.
“A decisão da prefeita Vanuza Valadares de ingressar com essas ações de danos morais foi pelo desejo de cessar injustas agressões, e com o objetivo didático de fazer com que as pessoas compreendam o limite entre a critica e a agressividade. A prefeita está sempre disponível para um diálogo com a comunidade para ouvir outros pontos de vista, e que somente assim é possível ter uma sociedade plural e harmônica”, comentou fonte ligada à gestora.
Doação
A prefeita Vanuza Valadares decidiu usar o valor da indenização para comprar cestas básicas que serão doadas às famílias carentes de Porangatu. https://www.claudemirbrito.com.br/noticia-18006-indeniza-o-por-difama-o-na-internet-ser-doada-por-prefeita-de-porangatu#.YiAMz4ox_B4.whatsapp
quarta-feira, 2 de março de 2022
Polícia apreende 3kg de pedras preciosas sem documentação na BR-153, em Uruaçu Agentes da PRF apreenderam pacotes com pedras preciosas diversas, incluindo a Turmalina, de alto valor no mercado.
Polícia apreende 3kg de pedras preciosas sem documentação na BR-153, em Uruaçu
Agentes da PRF apreenderam pacotes com pedras preciosas diversas, incluindo a Turmalina, de alto valor no mercado.
Polícia apreende 3kg de pedras preciosas sem documentação na BR-153, em Uruaçu (Foto: Divulgação - PRF)
A Polícia Rodovia Federal (PRF) apreendeu aproximadamente três quilos de pedras preciosas na BR-153, cidade de Uruaçu, no Norte de Goiás. Segundo os agentes rodoviários, os responsáveis pela mercadoria não apresentaram a documentação necessária.
A abordagem da PRF aconteceu na última segunda-feira (28), durante uma fiscalização de rotina. No carro estavam o motorista e um passageiro, que são irmãos. Eles explicaram que pretendiam comercializar as pedras preciosas para a fabricação de joias.
Apesar disso, a dupla não possuía nenhuma documentação que comprovasse a origem e legalidade do transporte das pedras preciosas. Por esse motivo, a carga precisou ser recolhida pela polícia.
Agentes da PRF apreenderam pacotes com pedras preciosas diversas, incluindo a Turmalina, de alto valor no mercado. (Foto: Divulgação – PRF)
A PRF informou que as pedras estavam dentro de uma mala. Os policiais dizem ter encontrado diversos pacotes, que estavam embrulhados cuidadosamente entre as roupas dos viajantes.
Um dos pacotes continha inclusive a pedra Turmalina, considerada pelos agentes de alto valor comercial. Em outros pacotes haviam as pedras: Topázio e Ametista.
Depois da apreensão, as pedras preciosas ficaram à disposição da Polícia Federal.
terça-feira, 1 de março de 2022
PORQUE SE PREOCUPAR COM O POSICIONAMENTO DO BRASIL EM RELAÇÃO A GUERRA NA UCRANIA?
PORQUE SE PREOCUPAR COM O POSICIONAMENTO DO BRASIL EM RELAÇÃO A GUERRA NA UCRANIA?
O Brasil é um pais pacificador, nossa nação é uma nação hospitaleira, isso é fato. Desde o fim da primeira guerra o Brasil recebe refugiados vindo de países diversos, temos uma nação miscigenada composta por imigrantes de todas as partes do mundo.
A viagem recente do Presidente da Republica a Russia, foi um palco de especulações e noticias falsas advindas de todos os tipos de meios de comunicações que insistem em destruir a imagem do nosso país internamente e no exterior.
Assuntos diversos desde a troca de informações tecnológicas, acordos comerciais diversos como o cumprimento de uma agenda pré estabelecida bem antes dos eventos e conflitos entre a Rússia e a Ucrânia.
E salutar enfatizar sobre o posicionamento e questionamento de nações e ou assessores de comunicações de países em que o Brasil tem acordos comerciais e também assuntos estratégicos. Não podemos deixar de destacar que abortar uma viagem de tal magnitude e importância, mostraria a fraqueza e seria sim um ato de obediência ou subserviência aos que se acham mandatários senhores das decisões no mundo ocidental. O que o maior mandatário da nação deixou explicito em suas decisões, foi de que o Brasil é SOBERANO, SOMOS UMA NAÇÃO INDEPENDENTE! Os tempos mudaram e o pais mudou de direção.
As rotas comerciais, os caminhos das Indias do Século 21, impõe aos mandatários de países emergentes a construção de uma nova dialética e a construção de novos caminhos rumo ao progresso. Precisamos construir pontes e não muros, esse processo é de certo um caminho a real e verdadeira independência, comercial, tecnológica, bélica, etc...
A incitação e critica advinda de Ex mandatários do poder, onde acordos com guerrilheiros, narcotraficantes internacionais, ditadores insanos verdadeiros genocidas, muitos fomentados por empréstimos generosos e construções de obras e infraestruturas que jamais serão referencia de melhorias aos cidadãos e cidadãs de bem do nosso pais. Num discurso utópico, demagogo e de grandes apelações e chamamento a hipocrisia, ladrões do erário publico, difamam e num ato midiático tentam a todo custo destruir a imagem de uma nação soberana e pacifica como o Brasil.
Dar ouvidos aos incitadores do ódio, onde a destruição iminente da economia os favorecem uma possível volta ao poder, pois tudo que tem a oferecer aos seres imediatistas cuja esperança estão no assistencialismo do estado é de certo a volta da politica do assistencialismo do pão e Circo. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento.
Isso faz naturalmente com que a cidade se expandam, com gente vindo das mais diferentes regiões em busca de uma vida melhor. Como acontece em qualquer parte do mundo, pessoas humildes e de poucas condições financeiras são iludidas por promessas politiqueiras e utópicas, sem habitações sem conforto mínimo, espaço reduzido, de pouco ou nenhum saneamento básico, e que são exploradas sem empregos e pouco retorno financeiro. O Brasileiro, não sonha em viver dependente dos cartões e assistencialismo do estado, o brasileiro quer trabalho e precisa de independência financeira e dignidade.
O fundamental que todos compreendam que temos “guerras” a resolver aqui, no “Togaquistão”. Nosso inimigo local e real é a Cleptocracia, seu Mecanismo e sua Juristocracia. Tudo com influência direta do Narconegócio. No momento, alimentar polêmicas inúteis e equivocadas sobre o conflito da Ucrânia apenas nos tira do foco da nossa complexa briga interna.
Prof. Aciolly Entornosul190.
POLÍTICA Bolsonaro diz que a vinda de ucranianos para o Brasil está 'liberada'Portaria deve ser publicada nesta terça (1º) | .
Bolsonaro diz que a vinda de ucranianos para o Brasil está 'liberada'Portaria deve ser publicada nesta terça (1º) | .
(FOTO: REPRODUÇÃO)Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou, nesta segunda-feira (28/2), que deve publicar até amanhã portaria que permitirá a entrada de ucranianos no Brasil por meio de concessão de visto humanitário. "Está aberto via passaporte humanitário a vinda para o Brasil, de ucranianos. Serão muito bem-vindos. Até de familiares, temos grande parte de familiares de ucranianos no Paraná. Eles têm parentes lá, se quiserem trazer pra cá, o caminho está aberto", disse em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Segundo o presidente, os refugiados deverão procurar a embaixada do Brasil para fazer a solicitação do visto humanitário que deve ser "publicada hoje (28) ou amanhã (1º), a portaria nesse sentido, e serão cadastrados e poderão vir pra cá", afirmou. (Agência Estado)
Em 2018, ONU condenou por 130 a 2 a glorificação do nazismo. Só EUA e Ucrânia foram contra
Em 2018, ONU condenou por 130 a 2 a glorificação do nazismo. Só EUA e Ucrânia foram contra
Por Hora do Povo
Com apoio dos EUA, grupos neonazistas deram golpe na Ucrânia em 2014 (Foto: reprodução)
A mesma Assembleia Geral da ONU que derrotou os EUA e a Ucrânia em 2018, rejeitando o nazismo, está reunida nesta segunda-feira (28) para analisar as consequências do apoio às viúvas de Hitler
A Assembleia Geral da ONU está reunida nesta segunda-feira (28) para discutir o conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Os Estados Unidos, um dos incendiários da guerra, através do avanço da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em direção às fronteiras russas, apresentou uma resolução no Conselho de Segurança da ONU contra a Rússia.
A intenção do governo dos Estados Unidos com a convocação da assembleia extraordinária da ONU, fato pouco usual, é mostrar ao mundo que pode arrastar um grande número de países para condenar a operação especial de desnazificação e desmilitarização da Ucrânia, iniciada por Putin na semana passada.
A Assembleia Geral deve aprovar a posição americana, mas apenas de forma simbólica já que ela não tem poder de desdobrar suas resoluções em ações concretas.
Esta norma da ONU se manifestou também em 2018, quando a Assembleia Geral aprovou uma resolução contra a glorificação do nazismo por ampla maioria e não houve consequências práticas. A favor da resolução votaram 130 países e apenas dois governos foram contra.
Curiosamente, os dois países que defenderam a glorificação do nazismo foram exatamente os Estados Unidos e a Ucrânia. O primeiro alegando defesa da liberdade de expressão e, o segundo, sob o argumento de que estavam deturpando fatos históricos.
Manifestação de ucranianos de extrema direita em Kiev, em 2015, com faixa de apoio a Stepan Bandera, que colaborou com os nazistas (reprodução)Os EUA apoiaram o golpe de Estado na Ucrânia em 2014, que derrubou um presidente eleito. A ação foi financiada pelos EUA e conduzida pelos grupos neonazistas. Os seguidores de Stepan Bendera, um colaborador de Hitler na Ucrânia durante a invasão nazista, foram alçados a cargos no governo.
Diante da recusa da União Europeia em apoiar a colocação de nazistas no governo ucraniano pelos Estados Unidos, a representante do Departamento de Estado, Victória Nuland, respondeu com uma frase que ficou famosa: “foda-se a União Europeia”. Esses grupos foram integrados ao governo golpista e passaram também a fazer parte das Forças Armadas da Ucrânia.
Participando do governo da Ucrânia e tendo os EUA como financiador e protetor, os nazistas ucranianos começaram a barbarizar. Iniciaram a perseguição a judeus, comunistas, negros, pobres, homossexuais e cidadãos de etnia russa. Com métodos violentos, intimidaram instituições e passaram a reprimir a população que não aceitou o golpe.
Duas regiões à leste, Lugansk e Donetsk, se rebelaram e foram violentamente atacadas pelos nazistas. Mais de 13 mil pessoas já foram mortas na região.
Logo após o golpe de 2014, o FMI (Fundo Monetário Internacional), controlado pelos EUA, ofereceu à Ucrânia um empréstimo de US$ 17 bilhões. O empréstimo tinha uma condição para ser liberado: o controle do país pelo novo governo e o massacre dos rebeldes do leste.
Os nazistas começaram a bloquear estradas e a impedir a chegada de alimentos e combustíveis tanto na Crimeia quanto na região do Donbass.
Um dos momentos de maior violência dos nazistas se deu na cidade de Odessa onde eles repetiram métodos usados por Hitler contra aldeias ocupadas. Os neonazistas incendiaram um prédio com centenas de pessoas presas no seu interior. Os que tentavam fugir eram mortos a tiros ou linchados. Ao final, foram 42 pessoas carbonizadas vivas dentro do prédio. Até hoje os responsáveis por esse crime hediondo não foram punidos.
Somente depois do massacre de Odessa, descrito acima, foram liberados os primeiros US$ 3 bilhões do empréstimo oferecido pelo FMI. A autoria desta ato genocida em Odessa foi de organizações como “Batalhão Azov”, Svoboda e Setor Direito, todas organizações neonazistas apoiadas pelos EUA.
O ressurgimento do nazismo na Ucrânia e seu incentivo pelos EUA são as causas mais de fundo desta guerra. A condição para a paz, segundo Wladimir Putin e o presidente do PC da Federação russa, Gennady Andreevich Zyuganov, é a completa desnazificação e a desmilitarização da Ucrânia.
SÉRGIO CRUZ
FonteHora do Povo
PC da Rússia: “só desmilitarização dos nazistas da Ucrânia pode garantir a paz”
PC da Rússia: “só desmilitarização dos nazistas da Ucrânia pode garantir a paz”
Por Hora do Povo Publicado em 28 de fevereiro de 2022
"Hoje é especialmente importante para os povos do mundo perceber o aventureirismo da política de Washington", afirma a nota assinada pelo presidente do partido, Zyuganov (Denis Grishkin/Agência Moskva)
“Os objetivos das autoridades dos EUA e seus satélites da OTAN de escravizar a Ucrânia não devem ser realizados”, afirma a declaração do Presidium (equivalente ao Secretariado) do Comitê Central do Partido Comunista da Federação Russa em nota do dia 24*.
A declaração apoia a decisão do governo da Federação Russa e enfatiza que a paz só pode ser alcançada quando se consiga “conter a agressividade da OTAN”, e mais: “Somente a desmilitarização e a desnazificação da Ucrânia garantirão segurança sustentável para os povos da Rússia, da Ucrânia e de toda a Europa”.
Segue a íntegra da nota do PCFR:
Após o apelo da liderança da DPR e da LPR, as autoridades russas lançaram uma operação político-militar destinada a forçar os provocadores nazistas à paz. As medidas tomadas visam garantir a paz no Donbass e a proteger a Rússia de ameaças cada vez mais agudas dos Estados Unidos e da OTAN.
A militarização da Europa Oriental após a dissolução do Pacto de Varsóvia é evidente. As intenções agressivas de Washington foram claramente realizadas no processo de destruição da Iugoslávia. Os objetivos das autoridades dos EUA e seus satélites da OTAN de escravizar a Ucrânia não devem ser realizados. Esses planos agressivos representam ameaças críticas à segurança da Rússia. Ao mesmo tempo, contradizem fundamentalmente os interesses do povo ucraniano.
Os Estados Unidos estão aumentando suas capacidades competitivas no mundo global a qualquer custo. Eles não estão envergonhados pelo fato de que as sanções contra a Rússia, o torpedeamento do Nord Stream 2 e a ameaça de guerra na Europa levam a grandes perdas econômicas para os países da Zona do Euro. Hoje é especialmente importante para os povos do mundo perceber o aventureirismo da política de Washington e lembrar a experiência do amplo movimento antiguerra. A implantação de tal movimento garantiria a solidariedade com os povos amantes da paz da Rússia e da Ucrânia e protegeria seus direitos ao seu próprio desenvolvimento.
O Partido Comunista da Federação Russa procede da necessidade de desmantelar os resultados de muitos anos de banderização da Ucrânia. A política real em seu território é amplamente ditada por nacionalistas raivosos. Eles aterrorizam o povo ucraniano e impõem um curso político agressivo às autoridades. “Cedendo” sob essa pressão, Zelensky traiu os interesses de seus concidadãos, que o elegeram presidente da paz no Donbass e da boa vizinhança com a Rússia.
Nas condições em que a Federação Russa defendeu os cidadãos de Donbass, é necessário fornecer toda a assistência possível aos refugiados e civis do DPR e LPR. Apelamos a toda a sociedade para lhes prestar a assistência e o apoio necessários.
O imperativo premente da época era forçar os provocadores de Kiev à paz e conter a agressividade da OTAN. Somente a desmilitarização e a desnazificação da Ucrânia garantirão segurança sustentável para os povos da Rússia, da Ucrânia e de toda a Europa. Na luta pela paz e na prevenção do renascimento do fascismo, consideramos importante utilizar amplamente os métodos da diplomacia popular e da cooperação humanitária.
Em termos estratégicos, a posição do Partido Comunista da Federação Russa é bem conhecida: a principal garantia de paz, criação e desenvolvimento é o movimento pelo caminho do progresso social e da justiça social, pelo caminho do socialismo.”
*A declaração do PCFR tem a assinatura de Gennady Andreevich Zyuganov, presidente do Comitê Central do Partido Comunista da Federação Russa, chefe da bancada do Partido Comunista da Federação Russa na Duma Estatal da Assembleia Federal da Federação Russa.
domingo, 27 de fevereiro de 2022
Bolsonaro diz Brasil adotará posicionamento ‘neutro’ com relação à Ucrânia Em uma sala improvisada no local, Bolsonaro conversou por cerca de 30 minutos e respondeu perguntas de jornalistas.
Bolsonaro diz Brasil adotará posicionamento ‘neutro’ com relação à Ucrânia
Em uma sala improvisada no local, Bolsonaro conversou por cerca de 30 minutos e respondeu perguntas de jornalistas.
Bolsonaro telefona para Putin e diz a jornalistas que Brasil deve manter posição neutra em relação a conflito (Foto: Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo que o Brasil “não vai tomar partido” e deve manter uma posição neutra em relação ao conflito. O presidente brasileiro disse que teme impactos no preço da gasolina e dos fertilizantes, caso a guerra se prolongue. Esta foi a primeira manifestação pública de Bolsonaro sobre o conflito, que começou na quinta-feira.
Em coletiva de imprensa no Guarujá, no litoral paulista, onde está passando o carnaval, Bolsonaro fez referência a uma conversa que teve “há pouco” com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que Bolsonaro se referia “às duas horas de conversa ao vivo, na visita a Moscou”, ocorrida duas semanas atrás.
“Estive há pouco conversando com o presidente Putin, mais de duas horas de conversa. Tratamos de muita coisa, a questão dos fertilizantes foi das mais importantes. Obviamente ele falou alguma coisa sobre a Ucrânia, eu me reservo aí como segredo de não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam”, disse Bolsonaro.
Segundo ele, a conversa foi “reservada” e ele não poderia comentar seu conteúdo.
Uma primeira versão deste texto informava que o presidente brasileiro telefonou para o líder russo. O texto foi alterado após a divulgação de nota do ministério.
Esta foi a primeira manifestação pública de Bolsonaro sobre o conflito, que começou na quinta-feira.
“Não vamos tomar partido, vamos continuar pela neutralidade e ajudar, na medida do possível, a busca da solução”, afirmou Bolsonaro, durante uma coletiva de imprensa no Guarujá, no litoral paulista, onde ele está passando o carnaval.
Questionado se manteria sua posição neutra mesmo se houvesse um ataque a civis ucranianos em larga escala, Bolsonaro afirmou que não acredita que isso vá acontecer. Em suas palavras, “esse conflito não interessa a ninguém”.
“Eu não acho que esse conflito vá se prolongar, até pela diferença bélica de um país pra outro. A gente espera obviamente que outros países da Otan não ajudem a potencializar esse problema que no meu entender está pra ser resolvido”, afirmou ele, pontuando que essa foi uma “percepção” dele.
Quando foi perguntado se tentou falar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o mandatário brasileiro afirmou apenas que não iria responder.
Bolsonaro afirmou que a diplomacia brasileira trabalhou para tirar a palavra “condenação” de uma resolução das Nações Unidas e que uma nova reunião do Conselho de Segurança deve ocorrer esta semana. Ao dar sua opinião sobre o conflito, Bolsonaro afirmou que a “Rússia quer a independência” de áreas ao sul da Ucrânia. Ele se referiu à região de Donbass, pró-Moscou.
“Grande parte da população da Ucrânia fala russo. São estados irmãos. Um massacre de civis faz muito tempo que não se ouve falar, ainda mais no mundo das redes sociais. Sabemos que o país (Rússia) quer ganhar a guerra, mas não vai criar um problema humanitário”, disse o presidente, que continuou: “Eu entendo que não há interesse por parte do líder russo de praticar um massacre. Ele está se empenhando em duas regiões do Sul da Ucrânia que, em referendo, mais de 90% da população quis se tornar independente, se aproximando da Rússia. Uma decisão minha pode trazer sérios prejuízos para o Brasil.”
Ainda de acordo com Bolsonaro, “ninguém é favorável à guerra em lugar nenhum do mundo”. Mas, em suas palavras, é preciso tomar cuidado para “não trazer problemas gravíssimos para toda a humanidade”, ao tentar solucionar o conflito.
Ao comentar a assistência a brasileiros, Bolsonaro afirmou que 70 brasileiros foram retirados do país e que pode colaborar com o resgate de moradores de outros países da América do Sul.
Cavalo cai em cisterna e é resgatado pelos bombeiros em Trindade
Cavalo cai em cisterna e é resgatado pelos bombeiros em TrindadeAnimal não apresentou ferimentos
(FOTO: DIVULGAÇÃO)A Redação
Goiânia - Um cavalo caiu dentro de uma cisterna, na tarde deste domingo (27/2), em Trindade. O Corpo de Bombeiros foi acionado e uma equipe foi até ao local, no setor Terra Bela.
Para o resgate do animal, foi necessária a montagem de um tripé para sustentação. Apesar do susto, o cavalo foi resgatado com vida e sem ferimentos.
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