quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
Ex-marido mata professora na frente dos filhos pequenos por não aceitar fim da relação, diz polícia
Ex-marido mata professora na frente dos filhos pequenos por não aceitar fim da relação, diz polícia
Segundo delegada, Shellyda Duarte levou ao menos seis tiros quando saía de casa, em Luziânia. Casal rompeu há 5 anos e ele usava tornozeleira eletrônica por descumprir medida protetiva em favor da ex.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
Ex-marido é suspeito de matar professora Shellyda Duarte na frente dos filhos pequenos por não aceitar fim da relação — Foto: Reprodução/Facebook
Uma professora de 31 anos foi morta a tiros quando saía de casa, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Shellyda Santos Duarte foi atingida por ao menos seis tiros. Segundo a Polícia Civil, o crime foi cometido pelo ex-marido dela, o serralheiro Márcio Ordones da Silva, 41, na frente dos dois filhos pequenos do casal e da sogra, por ele não aceitar o fim do casamento. Em seguida, o homem fugiu.
O homicídio ocorreu por volta das 19h de segunda-feira (24). De acordo com a delegada Dilamar de Castro, a professora e os familiares estavam saindo de casa quando ela foi abordada pelo ex-marido.
"Ela deu ré no carro para sair da garagem, veio um veículo e bateu na traseira. Quando ela desceu para ver o que era já se deparou com o ex-marido efetuando os disparos", disse ao G1.
Polícia procura por Márcio, suspeito de matar a ex a tiros — Foto: Reprodução
Antes de fugir, conforme a delegada, Márcio afirmou para a sogra que "iria atrás" da outra pessoa que estaria se relacionando com Shellyda.
A filha mais velha da professora correu até uma casa vizinha para pedir socorro. Com ferimentos no tórax e abdômen, ela chegou a ser socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos.
Tornozeleira eletrônica
A polícia afirmou que o casal já estava separado há cinco anos, mas que ele nunca aceitou o término. Conforme revela Dilamar, Márcio já foi denunciado várias vezes por violência doméstica e até usava tornozeleira eletrônica justamente por descumprir uma medida protetiva em favor da professora.
A delegada disse que existe a suspeita de que Shellyda estava grávida, mas que é necessário a emissão do laudo pericial para confirmar ou não a informação.
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O SOPRO DO DIABO A DROGA MAIS VENDIDA NO CARNAVAL DE 2020
A Polícia Militar (PMDF) apreendeu, na terça-feira (25), um jovem de 14 anos portando 169 comprimidos de Rohypnol, na quadra 07 do Setor Leste do Gama. O suspeito afirmou que vendia a foliões a cartela por R$ 25,00 ou dois comprimidos por R$ 5,00.
A circulação clandestina do medicamento de uso controlado virou a principal arma usada por agressores para dopar mulheres, vítimas de estupros, ou para roubar alguém.
O “Sopro do Diabo” ou “Boa Noite Cinderela” como é conhecido o Rohypnol vem crescendo nas festas carnavalescas de Brasília.
O medicamento geralmente é misturado à bebida alcoólica para disfarçar o seu gosto amargo e, em menos de 30 minutos, provoca sonolência e até mesmo quase induzir ao coma quem ingere. O seu efeito é intenso e prolongado, normalmente de 48 horas.
É cada vez mais comum, relatos de mulheres que despertaram sozinhas em quarto de motéis, com dores pelo corpo e que tinham certeza que haviam sofrido violência sexual, mas não se lembravam por quem e nem como.
O jovem aprendido pelos policiais militares do Grupo Tático Operacional do 9º Batalhão (Gtop 29), portando 169 comprimidos, foi encaminhado para a DCA, onde foi feito o registro de ato análogo a tráfico de drogas.
Bombeiros apagam incêndio em casa desocupada de Luziânia Vizinhos disseram ao militares que viram pessoas entrando no imóvel para colocar fogo.
Bombeiros apagam incêndio em casa desocupada de Luziânia
Vizinhos disseram ao militares que viram pessoas entrando no imóvel para colocar fogo.
Por Vitor Santana, G1 GO
Bombeiros combatem incêndio em casa, em Luziânia — Foto: Corpo de Bombeiros/TV Anhanguera
O Corpo de Bombeiros apagou um incêndio em uma casa desocupada em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Vizinhos contaram aos militares que viram pessoas entrando no local para colocar fogo.
O incêndio começou na tarde de terça-feira (25), no Parque Estrela Dalva 9. A casa estava cercada por mato alto. “Tinham móveis dentro da casa, mas os vizinhos disseram que ela está abandonada há um tempo. Não tinha ninguém nela quando a equipe chegou e também ninguém apareceu durante o trabalho informando que era dono da casa”, contou o tenente-coronel Bráulio Flores.
Os bombeiros conseguiram conter as chamas ainda dentro de um dos quartos. Os outros cômodos não foram atingidos. “Os moradores da região disseram que viram pessoas invadindo a casa e fugindo depois de causar o incêndio. Mas só a perícia para determinar como esse fogo começou”, completou o bombeiro.
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domingo, 16 de fevereiro de 2020
Rita Lee terá de indenizar policias militares de Sergipe A cantora terá de pagar 7.300 reais para cada um dos 33 policiais militares que ofendeu, durante show em Aracaju, em janeiro de 2012. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) é final e não cabe recurso
Rita Lee terá de indenizar policias militares de Sergipe
A cantora terá de pagar 7.300 reais para cada um dos 33 policiais militares que ofendeu, durante show em Aracaju, em janeiro de 2012. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) é final e não cabe recurso
A cantora Rita Lee foi condenada a indenizar os policiais militares que xingou durante show no festival Verão Sergipe, em Aracaju, em janeiro no ano passado. Na ocasião, a cantora interrompeu a apresentação e passou a insultar os policiais que buscavam drogas entre o público. Após a confusão, ela chegou a ser detida. A decisão, expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira, é final. Não cabe mais recurso. A cantora tem prazo de 15 dias para fazer o pagamento — caso contrário, cabe multa de 10% sobre o valor.
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Em abril, Rita havia sido condenada a pagar indenização por danos morais a cada PM no valor de 5 000 reais — com os valores corrigidos, a indenização a cada um dos 33 policiais militares será, agora, de 7 300 reais para cada policial, de acordo com notícia do site sergipano Infonet reproduzida pelo blog da Associação dos Militares do Estado de Sergipe.
No Twitter, a cantora expressou insatisfação com a decisão. “A truculência que houve no meu show foi igual a das recentes manifestaçōes. Me posicionei ao lado do público. Para safado, nenhum tostāo furado. Apenas minha silenciosa manifestaçāo anti vocês-sabem-quem. Quando a ditadura é um fato, a resistência é um dever”, escreveu, sem perder a virulência que deu no que deu.
Relembre o caso – Em 29 de janeiro de 2012, Rita Lee foi detida pela Polícia Militar de Aracaju, Sergipe, durante o festival Verão Sergipe — show que deveria marcar sua despedida dos palcos, o que acabou não se concretizando, já que ela continuou se apresentando nos meses seguintes. Ela se dizia contra a presença de policiais militares, que revistavam os espectadores do show para reprimir o uso de drogas, e ironizou os soldados, pedindo para eles se acalmarem e “fumarem um baseadinho”. Como os policias não se retiraram do local, a roqueira, de 67 anos, passou a agredi-los verbalmente, usando palavras como “cachorros” e “cavalos”.
Os policias cessaram a busca. No entanto, cercaram Rita ao final do show e a convidaram a comparecer à delegacia, sob acusação de fazer apologia ao crime. A cantora se recusou a acompanhar os oficiais e também não quis falar com os jornalistas, que a esperavam para uma entrevista coletiva. Ela, então, foi processada por apologia ao crime e desacato a autoridade.
Professora baleada após amigo curtir foto dela em rede social passa pela 1ª cirurgia e segue em UTI, diz mãe
Professora baleada após amigo curtir foto dela em rede social passa pela 1ª cirurgia e segue em UTI, diz mãe
Ex-marido é o suspeito dos disparos e de ter matado o amigo de Gleide Batista dos Santos, em Nova Crixás. Ela continua com os projéteis no rosto.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
Caminhoneiro é suspeito de atirar no rosto da ex-mulher em Nova Crixás
A mãe da professora Gleide Batista dos Santos, de 41 anos, baleada no rosto após um amigo curtir uma foto dela em uma rede social disse que ela passou pela primeira cirurgia no Hospital Governador Otávio Lage (Hugol), mas continua com os projéteis alojados na face. O ex-marido da mulher é o suspeito de atirar contra ela depois de ter matado o pedreiro Gilvan de Jesus, em Nova Crixás.
Geroní Maria dos Santos, de 60 anos, acompanha o estado de saúde da filha diariamente na unidade de saúde e nesta sexta-feira (14), ela seguia com o quadro estável na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo a mãe, os médicos comunicaram que a filha ainda vai passar por novos procedimentos cirúrgicos nos próximos dias na tentativa de retirar as balas do rosto dela.
O caso aconteceu na quinta-feira (13). O caminhoneiro Júnior Vagner Moura Gomes, de 45 anos, não aceitava o fim do casamento e teria praticado os crimes motivado por ciúmes, principalmente depois do pedreiro curtir uma foto que ela postou em uma rede social, de acordo com a delegada Jocelaine Braz Batista.
O suspeito segue desaparecido, conforme a delegada. Ele fugiu da cena do crime e abandonou o carro em uma fazenda, em Nova Crixás.
A Polícia Civil informou que nenhum advogado se apresentou para defender o suspeito até a última atualização desta reportagem.
A delegada informou que o casal estava separado há dois anos, mas o caminhoneiro não aceitava o fim da relação. Ela explicou que Gilvan foi morto com um tiro na nuca enquanto dormia. Depois, segundo a investigadora, o caminhoneiro se deslocou até a residência da ex-mulher, pulou o muro e efetuou os disparos.
Fuga
Agentes da Polícia Civil e policiais militares encontraram o carro que o caminhoneiro usou na fuga abandonado às margens do Rio Araguaia, próximo à cidade.
A delegada informou que o local é de difícil acesso por se tratar de uma fazenda e acredita que ele havia premeditado o crime e a fuga. O caminhoneiro pode responder criminalmente por homicídio e tentativa de feminicídio.
Ameaças
A professora tinha uma medida protetiva que conseguiu na Justiça de Goiás contra o ex-marido por ameaça de morte. Ele, inclusive, tem duas passagens por ameaça nos arquivos da Polícia Civil, segundo a delegada.
A mãe da professora contou que o casamento era conturbado e o suspeito muito violento. "Ele tinha uma amante no Mato Grosso. Ela descobriu e terminou o relacionamento, mas ele nunca aceitou", declarou Geroní.
Gleide Batista tem dois filhos, de 23 e 16 anos. Eles não estavam em casa quando o caminhoneiro efetuou os disparos contra a mulher. A mãe dormiu com ela na noite anterior e acredita que o suspeito vigiou a residência e esperou ela ficar sozinha para pular o muro.
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Homem morre e outro fica ferido após caminhão de tijolos capotar na GO-010, em Luziânia
Homem morre e outro fica ferido após caminhão de tijolos capotar na GO-010, em Luziânia
Após o capotamento, o veículo ficou com as rodas viradas para cima. O passageiro teve politraumatismos e morreu preso às ferragens.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
Homem morre e outro fica ferido após caminhão capotar em Luziânia
Um homem morreu e outro ficou ferido após o caminhão em que eles estavam capotar na GO-010, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, na manhã de sábado (15). Após o capotamento, o veículo ficou com as rodas viradas para cima. O passageiro teve politraumatismos e morreu preso às ferragens, segundo o Corpo de Bombeiros.
O tenente-coronel Bráulio Flores, disse que o motorista, de 40 anos, também ficou preso às ferragens. Ele foi resgatado com lesões e fortes dores de cabeça para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Luziânia.
"Depois de uma curva, o motorista perdeu o controle da direção. O passageiro morreu e o condutor foi levado para a UPA da cidade", disse o tenente-coronel.
De acordo com o oficial, o veículo transportava tijolos e perdeu o controle em uma curva do km 164. Na sequência, o caminhão saiu da pista e capotou no acostamento.
Passageiro morreu preso às ferragens, em Luziânia, Goiás — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Jornal da EPTV 1ª Edição - Campinas/Piracicaba
Câmera de segurança registra momento em que jovem é agredido no centro de Campinas
Confusão ocorreu na madrugada de domingo (9) e vítima morreu no hospital após ser socorrido.
fonte G1
Cinco homens morrem em tiroteio com a Polícia Militar após duplo homicídio
Cinco homens morrem em tiroteio com a Polícia Militar após duplo homicídio
Mortes ocorreram durante perseguição em bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Suspeitos estavam em três carros, segundo a PM, e com pistolas e kits rajada.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
Cinco homens morrem em tiroteio com a Polícia Militar neste sábado após homicídio
Cinco homens morreram durante uma perseguição entre agentes da Polícia Militar e os suspeitos, em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Policiais da Ronda Ostensiva Metropolitana (Rotam) apreenderam em posse dos cinco suspeitos três pistolas com kit rajada e três veículos usados na suposta fuga. Dois carros eram roubados, segundo a PM.
A Polícia Militar alegou que a suposta quadrilha andava em comboio e cometeu um duplo homicídio na noite de sexta-feira (14). A partir daí, os militares começaram a perseguir os suspeitos em três bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia.
De acordo com a corporação, o trabalho dos policiais encontrou resistência e houve tiroteio, que terminou com a morte dos homens em três situações e locais diferentes.
O tenente da Rotam, Daniel Rezende, alegou que os suspeitos dispararam várias vezes contra as equipes da PM, que revidaram.
Tiroteio no quintal
Em uma das supostas trocas de tiros no setor Amin Camargo, em Goiânia, um dos carros usados pelos suspeitos invadiu o quintal de uma casa e destruiu obras do local.
O dono da casa, Valtenir França, disse que estava no quarto quando um policial avisou sobre o tiroteio em seu quintal.
"Saímos correndo para o banheiro. Eu gritei 'tem gente aqui dentro'. O policial falou 'corre para o banheiro que é troca de tiros de bandido com polícia'", narrou a situação.
A mãe de Valtenir mora em outra casa na mesma rua do filho. A aposentada Iraci mendonça disse que ouviu tiros "demais da conta e os policiais gritando".
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Em BO contra o Estado, policial civil se diz submetido a trabalho escravo Ele contou ao G1 que já pensou em se suicidar devido à escala 'exaustiva'. Secretaria da Segurança Pública informou que Corregedoria apura o caso.
Em BO contra o Estado, policial civil se diz submetido a trabalho escravo
Ele contou ao G1 que já pensou em se suicidar devido à escala 'exaustiva'.
Secretaria da Segurança Pública informou que Corregedoria apura o caso.
Mariane PeresDo G1 Presidente Prudente
Policial afirmou no Boletim de Ocorrência que tem escalas exaustivas (Foto: Daniel Hubscher Ávilla/Cedida)
Um policial civil do distrito de Porto Primavera, em Rosana, registrou um Boletim de Ocorrência contra o Estado de São Paulo para denunciar as condições de trabalho na corporação. O documento elaborado por “redução a condição análoga à de escravo”, devido à carga horária de trabalho exercida, aponta que Daniel Hubscher Ávilla, de 29 anos, que é agente policial, tem sofrido “abalos psicológicos”, além de pensar “constantemente em se exonerar do cargo e, algumas vezes, em até cometer suicídio”, por sofrer graves problemas de adaptação pela escala “sobre-humana”. Segundo Ávilla relatou ao G1, o principal motivo para a situação é a falta de efetivo.
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“Aqui nós fazemos escolta a semana toda. Eu trabalho no expediente das 8h às 18h e, depois, preciso fazer as escoltas em outros municípios, como Adamantina, por exemplo. Após essa carga horária extra e sem dormir, no outro dia, preciso me apresentar novamente à delegacia para cumprir a jornada de trabalho”, disse ao G1.
Secretaria da Segurança Pública
Em nota ao G1, a Polícia Civil informou, através da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), que o caso foi encaminhado à Corregedoria, que irá apurar todos os fatos. Ainda conforme o posicionamento oficial, a Delegacia Seccional de Presidente Venceslau avalia possível encaminhamento do agente a tratamento psicológico.
“Desde 2011, a região recebeu 156 novos policiais civis. Além disso, estão em formação na academia 476 policiais civis, que serão distribuídos após a formatura, de acordo com análise estratégica da Delegacia Geral de Polícia”, concluiu a nota encaminhada ao G1.
'Limite'
O que o motivou a registrar o Boletim de Ocorrência denunciando suas condições de trabalho, segundo o policial civil alegou ao G1, foi o fato de ter “chegado ao seu limite”, após sofrer um acidente de trânsito. “Na noite do último sábado [21], eu estava de sobreaviso, e fui acionado para levar uns ofícios até Euclides da Cunha Paulista, cidade na qual eu não sabia onde ficava a delegacia. No trajeto, como chovia muito, um animal estava na pista e, ao desviar, acabei batendo em uma placa de sinalização”, falou.
O fato foi registrado por ele no Boletim de Ocorrência, que ressalta a situação de o profissional ter “escalas exaustivas”. “Fui acionado pela autoridade policial desta unidade para realizar uma escolta de um procurado pela Justiça pela Delegacia da Polícia Civil de Euclides da Cunha Paulista, cidade vizinha pela qual a autoridade está respondendo, fato esse que ocorreu pela primeira vez em um ano e três meses de serviços prestados à Polícia Civil. Mesmo não concordando com a ordem, me desloquei à unidade policial de Primavera para pegar uma viatura com objetivo e ir à cidade vizinha. Ao chegar ao local, fui informado pelo investigador de que ofícios, que seriam levados ao outro município, estavam em cima da impressora”, conforme o depoimento.
Policial afirmou no Boletim de Ocorrência que tem
escalas de trabalho exaustivas
(Foto: Daniel Hubscher Ávilla/Cedida)
Ainda segundo o relato de Ávilla no documento, ele realizou o trabalho de “forma exaltada”. “Já com os ânimos e o psicológico exaltados, devido a não possuir folga e ser submetido a escalas exaustivas, peguei o ofício e iniciei meu deslocamento a Euclides da Cunha Paulista”.
O policial informou que foi determinado pela autoridade policial que ele realizasse a viagem com uma viatura que seria um automóvel, entretanto, como estava chovendo bastante, para ter mais segurança, ele pegou uma caminhonete do poder público para ter mais estabilidade. “Ao chegar, o investigador me perguntou se os ofícios estavam assinados e eu informei que não, apesar de que achava que eles já estavam assinados. Diante do fato, entrei em contato com a autoridade policial, que solicitou que eu retornasse para Primavera e levasse os ofícios até a sua residência, para serem assinados. Novamente, eu não concordando com a ordem, por entender que a autoridade que faz jus a um bom adicional para responder por outro município deveria, no mínimo, se fazer presente fisicamente na ocorrência daquela cidade. Já que o mesmo não se deslocou para Euclides da Cunha Paulista para assinar os documentos de Polícia Judiciária que, tão pouco, foram impressos por lá”.
No boletim, ele ainda relata que, devido à ordem, voltou para o distrito. “Retornando desnecessariamente para Primavera, a fim de levar os ofícios até a residência da autoridade policial para serem assinados, surgiu um animal na pista. Por reflexo, desviei do mesmo e vim a perder o controle da viatura e a colidir contra uma placa de sinalização que estava à minha direita da rodovia, causando leve avaria na dianteira direita da caminhonete”, informou em depoimento.
Após o acidente, “com o psicológico abalado”, o policial afirmou no documento que “retornou para Primavera e optou por não dar prosseguimento à escolta” por não se sentir em condições para realizar tal tarefa.
A distância entre Primavera e Euclides da Cunha Paulista corresponde a 60 km.
Policial civil registrou Boletim de Ocorrência contra o Estado por 'redução a condição análoga à de escravo' (Foto: Reprodução)
'Condição escrava'
O profissional também ressaltou no registro que, mesmo tendo causado danos no veículo do poder público, e precisando arcar com o conserto, este “é o menor problema que vem enfrentando”. “Venho sofrendo, desde que entrei em exercício nesta unidade policial, uma condição escrava não tendo condições de poder folgar ou ter uma vida social, já que é comum que eu fique escalado 30 dias no mês na condição de sobreaviso ou plantão. O melhor que consegui, quando o quadro [de funcionários] estava melhor, foi ter tão somente um final de semana livre no mês, já que os demais tinha que ficar à disposição da administração pública, tendo que recusar diversos convites de confraternizações com amizades. Fato que dificulta assim a tão almejada fixação de policias na região, já que nesta condição é impossível, resultando em abalos psicológicos. Um jovem de 29 anos que ama a vida e a carreira que exerce pensa constantemente em exonerar do cargo e algumas vezes em até cometer suicídio, já que sou oriundo de uma cidade grande e venho sofrendo graves problemas de adaptação na região e na escala sobre-humana a que sou submetido, escala esta que se agrava toda vez que um policial se afasta, se aposenta ou sai de férias, não tendo nenhuma reposição imediata pela administração pública”, pontuou em seu relato.
Ávilla também salientou que, em outras regiões do Estado, colegas de trabalho possuem “excelentes escalas”. “Alguns que se formaram comigo fazem escalas de 12 horas trabalhadas por 48 horas folgadas, não existindo o sobreaviso. Ou escalas de 24 por 96 horas, escalada de ‘semana gorda’ e ‘semana magra ‘e assim por diante. Isso me faz não aceitar as condições a mim impostas que ferem o artigo 6º da Constituição Federal que versa sobre o direito ao lazer, evidenciando a grande desigualdade que a categoria sofre”.
Ele ainda ressaltou no Boletim de Ocorrência que delegados da região alegam a grande dificuldade de policiais civis se fixarem na região e que acredita que isso ocorre devido ao fator da distância somado à “escala escrava”, o que faz com que os profissionais não queiram se aposentar no local.
Delegacia da Polícia Civil em Primavera, na cidade de Rosana (Foto: Polícia Civil/Cedida)
Dificuldades
Ávilla contou ao G1 que, devido à falta de efetivo na região, muitos profissionais acumulam funções. “Nós trabalhamos em uma média de cinco policiais. Quando têm os afastamentos ou alguém precisa ser solicitado para atuar em operações em outras cidades, o número diminui. Apenas uma escrivã fica na delegacia. Ou seja, se tiver de registrar mais de uma ocorrência, será preciso esperar”, disse.
Fora isso, o policial civil ressaltou que os cuidados com as viaturas também ficam a cargo dos profissionais. “Quando temos de tocar alguma investigação, ainda precisamos cuidar das viaturas e fazer os boletins, ou seja, é impossível não acumular trabalho”, ressaltou ao G1.
Ele, que é natural de São Bernardo do Campo (SP), trouxe a esposa para o distrito de Porto Primavera, já que quase não conseguia visitá-la na Região Metropolitana de São Paulo (SP). “Eu não tinha dias de folga para ver minha família e ficar sozinho aqui estava me enlouquecendo. Minha esposa, que é professora formada, precisou largar o emprego para estar comigo. Não é uma situação fácil”, explicou ao G1.
A carga horária exaustiva, segundo o profissional ao G1, fez com que outros policiais pedissem exoneração. “As pessoas não aguentam essa situação por muito tempo. Eu estudei dois anos para passar neste concurso, depois, aguardei por mais dois anos para ser chamado e, agora, pouco antes de completar dois, estou desgastado. Eu penso que seria melhor pedir exoneração, mas aí me pergunto: ‘O que eu vou fazer da minha vida?’. É quando os pensamentos ruis invadem a cabeça e eu chego a pensar em suicídio como uma solução”, desabafou ao G1.
O agente policial também ressaltou que precisa mudar o toque do seu celular várias vezes para “não enlouquecer”. “Toda vez que meu telefone toca eu tenho trauma. Há momentos em que seu me sento para jantar com a minha esposa, mas, de repente, fora do meu horário de expediente, preciso sair para atender as ocorrências. É uma situação que vai nos deixando no limite”, disse.
Para melhorar essa rotina, Ávilla ressalta que é necessário que o Estado melhore as condições de trabalho dos profissionais. “Na região, o efetivo da Polícia Militar foi ampliado, enquanto o da Polícia Civil permanece do mesmo modo. Isso tem afetado os profissionais, pois estamos todos sendo submetidos a carga de trabalho escrava. Precisamos que mais policiais sejam contratados para que tenhamos uma escala e uma carga de trabalho digna”, finalizou.
fonte g1/2017
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SOMOS A OPINIÃO EM PESSOA (ACIOLLY ENTORNOSUL190 FALA SOBRE O PLEITO DE ...
SOMOS A OPINIÃO EM PESSOA (ACIOLLY ENTORNOSUL190 FALA SOBRE O PLEITO DE 2020) OPINIÃO POLITICA E ARTICULAÇÃO NOS BASTIDORES NOTICIAS E FATOS NA REGIÃO METROPOLITANA DO ENTORNOSULDO DF/ LUZIANIA GOIAS
Corpo encontrado enterrado pode ser de jovem desaparecido, em Cidade Ocidental.
Corpo encontrado enterrado pode ser de jovem desaparecido, em Cidade Ocidental.
Familiares suspeitam que corpo seja do jovem Laécio, desaparecido no último fim de semana.
Agora pouco, familiares do jovem de 30 anos receberam um informação anônima de que haveria um corpo enterrado no terreno baldio na SQ 19, próximo a escola municipal.
Em posse dos faltos, os familiares contactaram a polícia militar e juntos foram até o local indicado e lá, puderam confirmar de que se tratava realmente de um cadáver. A equipe do 33º BPM está no exato momento no local a espera do IML, para assim, confirmar se é ou não seu parente desaparecido.
Procuramos um membro da família onde em entrevista afirmaram que o Jovem de 30 anos desapareceu na última semana após sair com amigos.
Informações no local; entrevista de familiares, testemunhas e agentes de segurança.
Matéria: @tvcidade09, nossa única estrela é a informação!
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Jovem de 27 anos morre após capotar carro em rodovia no DF Acidente aconteceu na manhã deste domingo (16), na pista de ligação entre Ceilândia e Samambaia. Na madrugada, outro motorista morreu ao bater em poste.
Jovem de 27 anos morre após capotar carro em rodovia no DF
Acidente aconteceu na manhã deste domingo (16), na pista de ligação entre Ceilândia e Samambaia. Na madrugada, outro motorista morreu ao bater em poste.
Por G1 DF
Jovem de 27 anos morre após capotar carro em rodovia do DF — Foto: CBMDF/Divulgação
Um jovem de 27 anos morreu após capotar o carro, na manhã deste domingo (16), na rodovia que liga Ceilândia à Samambaia. Este foi o segundo acidente fatal registrado no Distrito Federal até a publicação desta reportagem (veja detalhes abaixo).
Segundo o Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência, o motorista perdeu o controle do veículo que dirigia. O carro parou com as rodas para cima sobre o canteiro à margem da via.
De acordo com os militares, a vítima ficou presa às ferragens e morreu no local, por volta das 8h.
Uma equipe do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) foi acionada para a organizar o trânsito na região.
Jovem de 27 anos morre após capotar carro em rodovia do DF — Foto: CBMDF/Divulgação
Ainda na madrugada deste domingo (16) um outro acidente vitimou um homem de 41 anos. Segundo os bombeiros, Kleuber Pereira da Silva morreu após bater o carro contra um poste de iluminação no Recanto das Emas.
A colisão foi na quadra 406, por volta de 1h30, próximo à Avenida Monjolo. Testemunhas contaram aos militares que o condutor perdeu o controle da direção e saiu da pista.
Kleuber ficou preso às ferragens e também morreu no local. A equipe do Samu foi acionada, e uma médica constatou a morte do motorista.
HOMEM É PRESO EM FLAGRANTE COM 200 KM DE MACONHA, EM ACREÚNASuspeito tentou fugir da polícia, mas parou o carro na BR-060, após disparos da corporação e cerco de viaturas
Mais Goiás
Duzentos quilos de maconha, que seriam distribuídos no Distrito Federal, foram apreendidos na tarde de sexta-feira (14), na BR-060, em Acreúna, a cerca de 150 km de Goiânia. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) chegou ao suspeito, preso em flagrante por tráfico, após trocas de informações com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-MG).
De acordo com a corporação, a PM realizava uma operação na cidade depois de saber que um veículo Golf passaria por ali com um carregamento de drogas. Quando avistou o veículo suspeito, o mesmo empreendeu fuga após perceber a polícia. Os agentes perseguiram o autor, que só parou após disparos da PM e verificar o cerco das viaturas.
Ele encostou o carro na BR-060 e, durante a busca, a PM encontrou os aproximados 200 kg de maconha. A mesma, segundo a corporação, seria levada para distribuição no Distrito Federal. A polícia foi procurada pelo portal, mas no momento não tinha mais informações sobre o caso.
FOANTE É MAIS GOIAS
EM LUZIANIA GOIÁS MAIS UM HOMICIDIO
A vítima foi morta na madrugada de hoje (16) por ferimentos causados por arma branca
Na manhã de hoje (16), a polícia militar foi acionada para atender uma ocorrência no Parque Estrela Dalva IX (ponto de referência Jota Dias), na rua 255, quadra 188, próximo ao campo sintético.
Chegando ao local, os policiais se depararam com um jovem de aproximadamente 23 anos caído ao solo, aparentando estar sem vida. O socorro foi chamado e o óbito foi confirmado.
De acordo com informações de pessoas que estavam no local, o nome da vítima é Gustavo, ele morava próximo ao morro do Jardim do Ingá. Ainda de acordo com informações preliminares, o jovem foi vítima de arma branca, possivelmente levou de três a cinco facadas.
O crime será investigado pelo Grupo de Investigações de Homicídio (GIH). Até o fechamento desta matéria o corpo da vítima ainda estava no local aguardando a equipe de remoção do IML de Luziânia.
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Deputado cria projeto que presenteia policial com arma de fogo após a aposentadoria
Deputado cria projeto que presenteia policial com arma de fogo após a aposentadoria
O deputado federal Marcelo Brum (PSL) criou um Projeto de Lei, que permite as instituições presentearem os policiais com a sua arma, após a aposentadoria dos agentes.
"O projeto é uma homenagem a todos os policiais civis e militares e agentes de segurança do País, um reconhecimento pelos serviços prestados à população, um gesto para honrar aqueles que deram a sua vida para proteger a nossa", disse Marcelo em sua página de Facebook.
O PL 213/2020 dispõe sobre a possibilidade de os órgãos de segurança pública doarem a seus integrantes as armas de fogo por eles utilizadas quando em serviço ativo, por ocasião de sua aposentadoria ou transferência para a inatividade.
Hoje o art. 6º do Estatuto do Desarmamento prevê a prerrogativa do porte de armas pelo policial.
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