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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Empresário manda torturar, arrancar mãos e matar funcionário que furtou tempero


Empresário manda torturar, arrancar mãos e matar funcionário que furtou tempero

Por Acaray Martins

Jean Carlos Silva Alves Gomes encomendou o crime e fugiu para Fortaleza. Empresário foi preso nesta quarta-feira, 9
Marcelo Vieira, 43, teve as mãos arrancadas com golpes de machado por ter furtado duas caixas de tempero da fábrica de Jean Carlos Silva Alves Gomes, em Trindade | Foto: Reprodução

O empresário Jean Carlos Silva Alves Gomes, 33, foi preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira, 09, acusado de ser o mentor do sequestro, tortura e assassinato de um funcionário dele. Marcelo Vieira, 43, teve as mãos arrancadas com golpes de machado por ter furtado duas caixas de tempero da fábrica de Jean, em Trindade. Cada item custava R$ 1,50. Ao todo, os produtos furtados somam R$ 600. O crime aconteceu no dia 02 de fevereiro do ano passado. O corpo de Marcelo foi encontrado quatro dias depois em uma zona rural de Trindade. Após o crime, Jean, que também vai responder por ocultação de cadáver, fugiu para Fortaleza, no Ceará.

De acordo com a Delegacia de Investigação de Homicídios (GIH), no dia do crime o proprietário e outras quatro pessoas, também funcionários dele, se uniram para praticar os crimes contra a vítima, que foi levada da casa da mãe, uma idosa de 72 anos. Os envolvidos torturaram Marcelo a fim de que ele indicasse onde teria escondido o material furtado. Além de ter as mãos arrancadas com golpes de machado, ele foi morto com um tiro no peito. O corpo de Marcelo Vieira foi enterrado pelo próprio grupo.

Dois dos funcionários de Jean também foram presos. Uma câmera de segurança registrou quando a dupla e mais colegas abordaram a vítima. O dono da fábrica tinha recebido denúncia de um comerciante da cidade de que Marcelo estava vendendo temperos furtados da empresa. A partir dessa informação, o empresário ordenou o crime.

Conforme a corporação, depois de praticar os crimes, Jean fugiu e passou a morar em Fortaleza. O inquérito foi concluído e remetido ao judiciário.

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