Hospital de Luziânia já garantiu atendimento a 620 pessoas
Balanço do primeiro mês revela que 46 pessoas saíram curadas da internação na região do Entorno do Distrito Federal
Em um mês de funcionamento o Hospital Regional de Luziânia já contabiliza mais de 620 atendimentos. Foram 487 consultas ambulatoriais e 61 internações entre enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva, com 46 altas. Somados, os dias de internamento equivalem a 411 diárias hospitalares.
O HRL foi o primeiro hospital goiano dedicado a tratar pacientes do SUS com Covid-19 no entorno de Brasília. “É um feito e tanto ver esse hospital cumprindo seu papel e lembrar que ele começou do zero no dia 20 de maio”, diz Getro de Oliveira Pádua, diretor do Instituto de Medicina, Educação e Desenvolvimento – IMED, a Organização Social que administra o hospital.
Pádua acompanhou a visita do governador de Goiás, Ronaldo Caiado à Luziânia no dia 14 de maio quando o hospital foi oficialmente entregue ao Estado para abrir as portas em uma semana. “A pandemia determinou a urgência e nós conseguimos abrir o primeiro hospital de campanha no entorno de Brasília em tempo recorde. Agora a meta é aumentar a capacidade de atendimento e até o mês que vem dobrar o número de leitos na UTI”, diz Pádua. As obras de adequação já começaram.
Nesse primeiro mês o hospital também fez mais de dois mil exames de diagnósticos e serviu mais de 5.900 refeições a pacientes e funcionários. Até às 19h dessa terça-feira, 21 pessoas estavam internadas na unidade: sete na UTI e 14 na enfermaria.
Sobre HRL
O Hospital Regional de Luziânia (HRL) começou a receber os primeiros pacientes com sintomas de Covid-19 no dia 20 de maio de 2020. Vieram transferidos pela central estadual de regulação de vagas do Estado de Goiás. Os leitos são ocupados gradualmente, a partir da avaliação diária e conjunta da direção com a Secretaria Estadual de Saúde.
Estadualizado, após passar oito anos sem funcionamento, o HRL foi o primeiro hospital do entorno do Distrito Federal dedicado a tratar pacientes com sintomas respiratórios agudos causados pelo novo coronavírus. Cerca de 1,2 milhão de pessoas, que moram na região, são beneficiadas pela unidade de saúde.
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