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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Após denúncia de fiéis, polícia indicia pastores por venda ilegal de igreja em Goiânia


Após denúncia de fiéis, polícia indicia pastores por venda ilegal de igreja em Goiânia

Segundo delegado, pastores fraudaram assembleia alegando que haveria somente a união entre dois templos, mas investigação apontou pagamento de R$ 80 mil. Religiosos negam crime.



Por Sílvio Túlio, G1 GO
Após denúncia de fiéis, polícia indicia pastores por venda ilegal de igreja em Goiânia



A Polícia Civil indiciou dois pastores por estelionato na venda ilegal de uma igreja evangélica, em Goiânia. Segundo o delegado, Isaías Pinheiro, responsável pelo caso, eles fraudaram uma assembleia para autorizar a comercialização do imóvel com todo o mobiliário alegando, no entanto, que haveria somente uma união entre os dois templos. Os fiéis afirmam que ajudaram na compra de vários itens, como aparelhos de som e bancos. Os envolvidos negam o crime.


A investigação começou em março deste ano após denúncia dos próprios fiéis. De acordo com o delegado, em 2013, o pastor Valtuir Martins Ferreira vendeu a Igreja Batista da Vila União para o bispo Gilmar Martins, que representava a Igreja Luz Para os Povos, no mesmo setor. No entanto, eles não trataram o negócio como uma venda.


"Houve o golpe, o estelionato. O pastor vendeu a igreja de 'porteira fechada', inclusive com os fiéis. Ele fez uma reunião e os induziu ao erro, dizendo que não estava vendendo a igreja alegando que haveria apenas uma união entre os dois templos", explica.


O delegado, que considera o caso "inusitado", acredita que os religiosos agiram em conluio, pois o imóvel, com tudo que havia dentro, é avaliado em cerca de R$ 400 mil, mas a venda foi concretizada por somente R$ 80 mil.


Fiel procurou a polícia


Desde que a negociação foi concretizada, a igreja está fechada e não recebe mais celebrações. Neste ano, a aposentada Maria de Jesus Dias de Araújo, de 70 anos, decidiu denunciar o caso à polícia para poder voltar a frequentar a igreja.


"Eu me batizei nesta igreja em 1978, era uma igreja tradicional. Aí veio esse pastor e acabou com tudo. Ele disse que era uma união e todos assinaram o documento na assembleia, mas era a venda para outro pastor", disse ao G1.




Segundo fiéis, igreja foi vendida após pastores fraudarem assembleia (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)


Ela afirma ainda que muitos dos 300 fiéis, que na época frequentavam a igreja, ajudaram financeiramente para montar o templo.


"Queremos que ele devolva a igreja com tudo, os bancos, a cozinha completa, o púlpito. Minha irmã mesmo usou todo o dinheiro que recebeu de umas férias para comprar o aparelho de som", afirma, revoltada.



Respostas


À TV Anhanguera, os dois envolvidos negaram as acusações. Valtuir disse que assumiu a Igreja Batista em 1997 e que em 2001, uma assembleia decidiu pela união com a Igreja Luz Para os Povos. A documentação foi chancelada em 2013.

No entanto, o pastor afirmou que não houve, de fato, uma venda e que ninguém pagou ou recebeu dinheiro na situação.


Já Gilmar afirmou apenas que a união entre as duas igrejas foi feita conforme o que está previsto em lei.


G1 Goiás.

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