ESSA MATERIA FOI DESTAQUE NA Edição 1947 de 28 de outubro a 3 de novembro de 2012
Cristóvão quer um governo técnico
A equipe que vai compartilhar a gestão do prefeito eleito de Luziânia, Cristóvão Tormin (PSD), ainda é um mistério, mas as especulações já tomam conta das rodas políticas na cidade. Nomes como os do fiel escudeiro e anjo da guarda jurídico, Hyulley Machado está em todas as apostas de que será um dos mais próximos de Cristóvão. Tudo indica que vai ocupar a Procuradoria Geral do Município e também terá papel de conselheiro nas questões complicadas da gestão pública.
Se Hyulley for convencido por Cristóvão a participar da equipe, sem dúvida será uma grande tacada do novo prefeito. Trata-se de um profissional ético e habilidoso no trato com os contrários. Esta característica de Hyulley já foi testada em vários embates, desde à sua época de acadêmico de Direito às disputas eleitorais na OAB de Goiás. Se conseguir este intento é bom os arautos do quanto pior melhor, começarem a botar roupas nas malas e buscar outra freguesia. Cristóvão vai dar trabalho aos adversários.
Outro nome que certamente vai fazer parte da equipe luzianiense, será a do ex-vereador Betor Roriz (PSC). Embora tenha perdido a disputa para uma vaga na Câmara de Vereadores, Beto também tem credenciais políticas e de gestora para ocupar uma secretaria. Não é só pelo fato do peso do sobrenome, mas sobretudo pela capacidade já demostrada à frente da Secretaria de Turismo na gestão de Célio Silveira (PSDB). Ele também é um dos aliados de primeira hora embarcado no projeto de Cristóvão. Outro dado importante é o bom trânsito de Beto entre as forças políticas que atuam em Luziânia.
A lista de prováveis secretários, de acordo com fontes ouvidas pelo Jornal Opção, aponta para a jovem professora Jaqueline Aparecida dos Santos Cristovão (PSD), eleita vereadora e cotada para a Secretaria de Educação. Cristóvão assumiu compromisso na campanha de que levaria dois vereadores para o governo. O outro é o também pessedista e vereador, Hildo Aniceto Pereira (Padre Hildo). Estes são alguns dos personagens que tem chance de figurar no painel de auxiliares de Cristóvão. Claro que existe um caminhão de nomes à disposição, afinal, não é fácil montar um secretariado quando se é eleito por uma coligação superlativa com 16 partidos. Este talvez seja o maior desafio já enfrentado pelo jovem prefeito.
Dentro deste emaranhado de siglas, Cristóvão vai tirar os técnicos que ele imagina que serão os gestores dos projetos que Luziânia tanto necessita. Nas conversas com aliados, ele tem dito que “só vai anunciar a equipe em meados de novembro”. Por enquanto, nomes só na boca da especulação, mas é bom ficar de olho na equipe de transição. Neste grupo vai estar os futuros secretários e auxiliares próximos. Nenhum governante colocar na equipe que prospecta a situação administrativa e financeira de um município, Estado ou do País, gente que será descartada assim que assume o poder.
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