Protesto de policiais interdita pistas do Eixo Monumental nos dois sentidosA alternativa para o condutor escapar do trânsito é trafegar pelas vias S2 e N2
Publicação: 04/12/2013 10:48 Atualização: 04/12/2013 12:53
Um protesto de policiais deixa o trânsito caótico na Esplanada dos Ministérios nesta quarta-feira (4/12). As pistas N1 e S1 do Eixo Monumental ficaram completamente interditadas. Por volta das 11h30, o trânsito foi liberado na S1, mas o trânsito ainda está congestionado.
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| Policiais se concentram em no gramado da Esplanada durante protesto |
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 15 mil agentes participam da manifestação. A alternativa para o condutor escapar dos transtornos é trafegar pelas vias S2 e N2. Alguns carros chegaram a andar pelo gramado da Esplanada para tentar fugir do engarrafamento.
Os manifestantes marcharam do Museu da República até o Palácio do Planalto e seguiram até o Palácio do Buriti. Trio elétrico, carros com bandeiras e motos são usados para acompanhar o protesto. Durante a marcha até o Buriti, o grupo parte do grupo se dispersou.
Mais cedo, bombeiros policais federais, rodoviários e civis do DF e de Goiás realizaram uma assembleia na Praça do Museu da República. A categoria pede reestruturação da carreira de todo o Brasil com base na PEC 51, além de melhores salários. Os PMs brasilienses também pedem a volta do plano de saúde.
Além do DF, os organizadores esperam que o protesto seja aderido pelos 26 estados da federação. Segundo o Sindicato dos Policiais Federais no DF, a "manifestação respeita a legislação preservando 30% dos serviços prestados à sociedade".
Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis, Janio Gandra, o ato quer chamar a atenção das autoridades públicas e da população para os problemas das polícias em todo o país.
"Entregamos um documento com as nossas insatisfações. A polícia não consegue mais investigar e cumprir o seu papel e não é por culpa dos policiais. Mas pela má gestão", disse Janio Gandra.Com informações de Bárbara Nascimento e Agência Brasil.
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