Goiás registra piora no mapa semanal de gravidade da Covid-19
Das 18 regiões do estado, 13 indicam situação de calamidade quanto à pandemia. Apenas uma das áreas está no nível mais baixo, o de alerta
Reprodução/SES Goiás
Goiânia – Com iminente proximidade do marco de 18 mil mortes pela Covid-19, o estado de Goiás apresentou piora, na última semana, em relação à pandemia. De acordo com o mapa de gravidade da doença, divulgado semanalmente pela Secretaria de Estado da Saúde, 13 das 18 regiões se encontram no pior nível em relação à pandemia: o de calamidade.
Apenas uma área em todo o estado está no nível mais baixo, que é o de alerta. Trata-se da região de Serra da Mesa, composta por municípios com baixo adensamento populacional.
Uma mudança significativa em relação à semana anterior é o Entorno Sul do Distrito Federal. A região melhorou um patamar e passou para o nível crítico. As demais regiões que circundam a capital federal, no entanto, permanecem em nível de calamidade.
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O mapa de risco analisa vários indicadores para estabelecer a situação semanal da doença. São eles: velocidade de contágio, solicitações de leitos ao Complexo Regulador Estadual, mortalidade, incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e taxa de ocupação de leitos dedicados à Covid-19.
Hospitais de Goiás registraram desabastecimento de insumos básicos, como seringas, relaxantes musculares e medicamentos, devido à pandemiaVinícius Schmidt/Metrópoles
Fila de carros funerários chegando a cemitério em Goiânia, em março deste anoVinícius Schmidt/Metrópoles
Sepultamentos em série em Goiânia. Estado viveu situação crítica entre março e abrilVinícius Schmidt/Metrópoles
Enquanto a escavadeira joga terra sobre o caixão, em cemitério de Goiânia, familiar de uma das pessoas enterradas rezaVinícius Schmidt/Metrópoles
Prefeitura de Goiânia chegou a usar escavadeiras para abrir covasVinícius Schmidt/Metrópoles
Vítima da Covid-19 é sepultada em cemitério da capital goianaVinícius Schmidt/Metrópoles
Coveiros carregam caixão de vítima de Covid-19Vinícius Schmidt/Metrópoles
Coveiros se preparam para mais um sepultamento de vítima da Covid-19 em GoiâniaVinícius Schmidt/Metrópoles
As vacinas são armazenadas em câmaras frias na capitalVinícius Schmidt/Metrópoles
Municípios poderão investir em reforço da vacinação e em aplicação de primeiras dosesVinícius Schmidt/Metrópoles
Vacinação contra Covid-19Vinícius Schmidt/Metrópoles
Em Goiânia, campanha de vacinação contempla pessoas a partir de 52 anosVinícius Schmidt/Metrópoles
Taxas de ocupação de leitos de UTI e da fila de espera diminuíram nas últimas semanas, mas a quantidade de novos casos diários volta a preocuparVinícius Schmidt/Metrópoles
Vacina sendo preparada para aplicação, na capital de GoiásVinícius Schmidt/Metrópoles
Em Goiânia, enfermeira aplica a dose da vacina e acompanhante do paciente registra o momentoVinícius Schmidt/Metrópoles
Campanha de vacinação em GoiâniaVinícius Schmidt/Metrópoles
Em Goiânia, Diran Chaves, de 68 anos, comemorou a vacinação: "Estou muito feliz! Estou tendo a oportunidade que muitos colegas meus não tiveram"Vinícius Schmidt/Metrópoles
Na fase mais crítica, pacientes em estado grave chegaram a se intubados nas enfermariasVinícius Schmidt/Metrópoles
Paciente sendo intubada no pronto-socorro de um hospital particular de GoiâniaVinícius Schmidt/Metrópoles
Embora os números estejam melhorando, taxa de ocupação de UTIs para Covid continua altaVinícius Schmidt/Metrópoles
A taxa de ocupação de UTIs ficou acima de 90% entre fevereiro e abril deste ano em GoiásVinícius Schmidt/Metrópoles
Hospitais de Goiás registraram desabastecimento de insumos básicos, como seringas, relaxantes musculares e medicamentos, devido à pandemiaVinícius Schmidt/Metrópoles
Fila de carros funerários chegando a cemitério em Goiânia, em março deste anoVinícius Schmidt/Metrópoles
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Recomendações
De acordo com a metodologia adotada pela SES, as recomendações aplicadas em regiões classificadas como situação “crítica” ou de “calamidade” só poderão ser modificadas se a região apresentar melhora da situação por duas semanas consecutivas (14 dias).
Dessa forma, a região que, na semana anterior, estava com situação de “calamidade” e, no índice atual, melhorou para “crítica” ou “alerta”, precisa manter as medidas de “calamidade” por mais um período de sete dias.
Já a região que, na taxa anterior, apresentava situação “crítica” e passou para “alerta” nesta semana, precisa manter as medidas de situação “crítica” em mais um levantamento semanal.
Por seu lado, conforme a Secretaria de Saúde, a região que piorou a situação deverá imediatamente adotar as medidas restritivas da situação de piora em que se encontra agora, e manter tais medidas por 14 dias.