Empresário Tatico e o filho são presos em Goiás durante operação da PCDF
A corporação apura esquema criminoso especializado na falsificação de documentos para simular a propriedade de fazendas milionárias em Goiás.
O empresário José Fuscaldi Cesilio, dono da rede de supermercados Tatico, e um filho dele foram presos em Goiás durante operação da PCDF. (Foto: reprodução)
O empresário José Fuscaldi Cesilio, dono da rede de supermercados Tatico, e um filho dele foram presos em Goiás durante o cumprimento de mandados da Operação Looping 2, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta terça-feira (21). A corporação apura esquema criminoso especializado na falsificação de documentos para simular a propriedade de fazendas milionárias no território goiano.
José Tatico, que foi deputado federal entre 2003 a 2011, foi detido quando estava em sua fazenda na cidade de Padre Bernardo, no Entorno do DF. O filho dele, que não teve o nome divulgado, foi preso em Goiânia.
Além das mencionadas cidades, a operação também cumpre mandados de prisão temporária e busca e apreensão nas regiões do Lago Sul, Vicente Pires, Águas Claras, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Guará, Gama, além dos municípios goianos de Mimoso e Águas Lindas.
Investigação
Segundo a PCDF, um antigo tabelião do cartório de notas e registro civil de Limeira (MG) teria falsificado documentos, entre eles uma certidão na Terracap, e invadiu expressiva área pública dada como garantia de um empréstimo. Durante as investigações, a corporação descobriu a confecção de procurações falsas que outorgavam direitos fraudulentos sobre as propriedades.
Ainda de acordo com a corporação, o mesmo ex-tabelião fez uma procuração falsa em 2016 com o objetivo de transferir uma segunda fazenda localizada na cidade de Mimoso (GO), pertencente a um espólio e avaliada em R$ 10 milhões.
A Polícia também apurou que o esquema de falsificação lavrou uma terceira procuração com uso de documentos falsos na cidade mineira de Dom Bosco. A documentação era relacionada a uma fazenda de R$ 15 milhões.
Os investigados responderão pelos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documentos, uso de documentos falsos, esbulho possessório e associação criminosa.
*Com informações do Metrópoles
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